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Valor Económico

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GÉNIOS. É uma das pessoas mais poderosas do mundo, segundo a Forbes. “Um cientista da computação peculiar e de voz suave”, Larry Page fundou o Google em 1998 com Sergey Brin.

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Actualmente, quase 20 anos depois, ainda administra a sua empresa-mãe, a Alphabet. Mas, afinal, quem é o homem por de trás do Google? O site Business Insider descreve, em alguns passos, como Larry Page chegou ao ‘império’ que gere.

Gloria e Carl Page tiveram o seu segundo filho, Lawrence, em 26 de Março de 1973. Ambos ensinavam ciência da computação na Universidade Estadual de Michigan. A residência do casal, no entanto, sempre esteve recheada de computadores e revistas tecnológicas que, segundo o site especializado, terão fascinado Larry Page, desde muito jovem.

Os seus pais matricularam-no numa escola Montessori, um estilo de educação conhecido por promover a independência e a criatividade. Actualmente, Larry Page explica a esse “treino de não seguir regras, de ser auto-motivado e de questionar o que está a acontecer no mundo” foi um dos factores que influenciaram as suas atitudes e trabalho posteriores.

Curiosamente, o outro co-fundador do Google, Sergey Brin, também frequentou uma escola Montessori, assim como o CEO da Amazon, Jeff Bezos.

Além de mexer com electrónicos, Page também aprendeu a tocar saxofone enquanto jovem. Certa vez, ele disse à revista Fortune que o seu curso musical, em parte, levou “ao legado de alta velocidade do Google”. Ele também tentou aprender percussão recentemente.

Durante os seus estudos na Universidade de Michigan, Larry Page começou a pensar sobre o futuro do transporte, um tema que o interessa até hoje. Juntou a equipa de desenvolvimento de carros a energia solar da escola e sugeriu que o estado do Michigan construísse um “sistema de transporte rápido pessoal”. Após se formar, escreve ainda o site Business Insider, Larry Page foi a Stanford fazer o seu Ph.D. Lá, conheceu Sergey Brin no ano de 1995. Os dois tornaram-se amigos íntimos, com interesse comum por informática.

Aos 23 anos, Page acordou de repente de um sonho, perguntando-se se poderia “baixar toda a internet”. Depois disso, começou a trabalhar numa forma de classificar páginas da internet por links de entrada, em vez de quantas vezes continham uma palavra consultada. Com a ajuda de Brin, ele elaborarou um mecanismo de busca que inicialmente chamava BackRub. Rapidamente, o BackRub tornou-se no Google.

O nome reflecte a missão de Page e Brin “de organizar a informação do mundo e torná-la universalmente acessível e útil”. Tanto Page quanto Brin se consideram “burners” – participantes frequentes do festival de arte Burning Man. No ano seguinte à criação do Google, criaram o primeiro Doodle para informar os usuários que não estavam a trabalhar e não poderiam fazer nada caso o site saísse do ar. Isso aconteceu porque os dois foram ao deserto de Nevada para o festival. Page admitiu que ele é melhor a ter ideias do que em gestão, em parte, porque não gosta de lidar com pessoas.Como líder, ele concentra-se em resultados.

Quando Page se tornou CEO, ele escreveu algumas regras para se guiar:

—Não delegue: faça tudo o que puder para fazer as coisas mais rápido;

— Não atrapalhe, se não está a acrescentar valor a um projecto, deixe que as pessoas que estão a fazer o trabalho falem entre si e vá fazer outra coisa;

— Não seja burocrata;

— As ideias são mais importantes que a idade. Só porque alguém é jovem não significa que não mereça respeito e cooperação;

— A pior coisa que pode fazer é impedir que alguém faça alguma coisa dizendo simplesmente “não”. Se disser “não”, precisa de ajudar a pessoa a encontrar uma forma melhor de fazer aquilo. Omid Kordestani, executivo do Google e amigo de Page, descreve-o como “curioso, idealista e focado em mudar o mundo e ter impacto através da tecnologia”. Ele não se esquiva de grandes objectivos, como mapear todo o planeta ou digitalizar todos os livros publicados.

Page foi CEO do Google até 2001, quando Eric Schmidt foi chamado para liderar a empresa. Tanto Brin quanto Page desconfiaram de todos os candidatos a CEO, mas, quando souberam que Schmidt era programador e também era um ‘burner’, sentiram que , pelo menos, se encaixaria na cultura da empresa.

Page não estava feliz em ter de abandonar o cargo de CEO no início, mas gradualmente acostumou-se com a ideia de estar menos envolvido na gestão diária da empresa.

Actualmente, Larry Page ocupa o oitavo lugar na lista de multimilionários da Forbes, com um património líquido estimado em 44,5 mil milhões de dólares.

BALANÇO. Lei das Pequenas e Médias Empresas faz parte do pacote, assim como cinco leis ligadas ao sector da Comunicação Social.

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A 5.ª sessão legislativa da III legislatura da Assembleia Nacional encerrou, no passado dia 15, com um balanço de 21 leis e 48 resoluções aprovadas.

Segundo a síntese do relatório de balanço, a primeira a ser aprovada foi a Lei n.º 17/16 – Lei de Bases do Sistema de Educação e Ensino, esta que revogou a Lei n.º 13/01, de 31 de Dezembro.

A referida lei foi aprovada em Agosto de 2016 e o ministro da Educação, Pinda Simão, em declarações ao VALOR, garante que as melhorias estão a ser regulamentadas, referindo que a sua implementação deverá respeitar um calendário.

Entre outros aspectos, a lei clarifica o modo de financiamento das instituições dos diferentes subsistemas de ensino e define o valor das propinas, das taxas e dos emolumentos praticados nas instituições, com base no regime de preços vigiados.

Seguidamente, os deputados aprovaram as leis n.º 18/16 e 19/16, respectivamente. A primeira sobre a Divisão Político-Administrativa e a segunda sobre o Orçamento Geral do Estado para o exercício económico de 2016.

Na última sessão legislativa, o Ministério da Comunicação Social destacou-se entre os que tiveram mais leis aprovadas, com um total de cinco, com destaque para a Lei da Imprensa (n.º 1/17) que estabelece os Princípios Gerais Orientadores da Comunicação Social e regula as formas do Exercício da Liberdade de Imprensa.

Foram ainda aprovadas as leis Orgânica da Entidade Reguladora da Comunicação Social Angolana, sobre o Exercício de Televisão a Gestão e Exploração de Redes de Transporte e Difusão do sinal Televisivo e a Prestação de Serviços da Comunicação Social Audiovisual.

A Lei sobre o Estatuto do Jornalista, a Lei sobre o Exercício da Actividade de Radiodifusão e a Lei sobre a Publicidade completam os documentos afectos do Ministério da Comunicação Social.

Na 5.ª sessão da legislatura que agora termina, foram ainda aprovadas as leis das Micro, Pequenas e Médias Empresas, do Património Público, bem como a Autorização Legislativa para a aprovação do Regime Jurídico das Sociedades Gestoras de Patrimónios. Encerraram as leis aprovadas as 13/17, 14/17 e a 15/17, sendo a primeira sobre a Orgânica que aprova o Regimento da Assembleia Nacional e a segunda a Lei Geral dos Arquivos.

A última a ser aprovada foi a Lei Orgânica do Poder Local. Na sessão, foram realizadas 14 reuniões plenárias, 10 das quais ordinárias e quatro extraordinárias. Foram ainda realizados quatro debates temáticos mensais, dois dos quais propostos pelo Grupo Parlamentar da UNITA (A Qualidade, a Segurança e a Conservação da Rede Viária e Infra-estruturas do País, bem como os Indicadores do Crescimento Económico e a Distribuição da Renda Nacional). O Grupo Parlamentar do MPLA propôs o debate sobre a ‘Laicidade do Estado, a Liberdade Religiosa e o Respeito pela Lei e os Direitos Fundamentais’, enquanto a CASA-CE colocou na agenda o ‘Salário Mínimo Nacional’.

A 5.ª Sessão Legislativa da Assembleia Nacional foi aberta a 17 de Outubro de 2016, tendo, na ocasião, o Presidente da República, José Eduardo dos Santos, proferido uma Mensagem sobre o Estado da Nação, em respeito ao artigo 118.º da Constituição da República de Angola.

O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, vai reunir-se, na próxima quarta-feira (23), com o presidente russo, Vladimir Putin, em Sotchi, às margens do Mar Negro, para falar sobre a situação na Síria, anunciou, sábado (19) o governo israelita.

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Os dois dirigentes "vão falar dos últimos acontecimentos na região", acrescentou o gabinete de Netanyahu, após recordar que ambos se reuniram em várias ocasiões nos últimos anos "para evitar atritos entre as aviações israelita e russa na Síria" acrescentou. A esse respeito, destacou que os acordos concluídos durante estas discussões permitiram evitar "até agora" enfrentamentos entre as duas forças.

Durante os últimos cinco anos, a aviação israelita bombardeou uma centena de vezes comboios de armas destinados ao Hezbollah libanês e outros grupos armados na Síria e em outros lugares, declarou na quinta-feira o general Amir Eshel, comandante da aviação israelita.

Desde o início da guerra na Síria, em 2011, Israel acompanha com atenção especial o desenvolvimento da situação no país vizinho, sem deixar arrastar para o conflito, mas reservando-se o direito de bombardear pontualmente os comboios destinados ao Hezbollah ou posições das forças regulares sírias.

O embaixador israelita em Moscovo havia sido convocado à chancelaria russa para dar explicações sobre os bombardeios israelitas contra alvos apontados como vinculados ao Hezbollah libanês, aliado do regime de Bashar Al Assad.

O Banco Sol dispõe de uma linha de crédito no valor de cinco milhões de dólares norte-americanos, destinada a apoiar a área de microfinanças, com enfoque para os programas ‘Angola Investe’ e ‘Crédito agrícola de campanha’, informou a administradora da instituição bancária, Carla Van-Dúnem.

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A margem do acto de lançamento do crédito agrícola de campanha em Samba Caju, no Kwanza-Norte, a responsável salientou que o financiamento garantido se insere na estratégia do Executivo de fomento ao empreendedorismo.

Carla Van-Dúnem avançou ainda que, até ao momento, a sua instituição já disponibilizou mais de nove milhões de dólares, em microcréditos, financiando projectos em diversas áreas de actividades para alavancar a economia nacional. Considerou a banca de microfinanças, como a bandeira do Banco Sol, importância justificada pelo “impacto positivo” do microcrédito na vida de milhares de famílias angolanas. Disse que o Banco Sol faz uma avaliação positiva dos programas de microcréditos e, por isso, a instituição vai continuar a conceder este tipo de financiamento, por entender ser um produto que tem facilitado a vida de muitas famílias angolanas.

“São famílias que beneficiam desses programas e que pretendemos que continuem a beneficiar”, avançou. Carla Van-Dúnem referiu que, apesar da conjuntura económica e financeira que o país atravessa, “o Banco Sol goza de robustez e solidez financeira”, contando, nesta altura, com uma carteira de depósitos acima de dois mil milhões de dólares norte-americanos, e dispondo de mais de 200 agências, em todo o país, que empregam mais de mil 500 jovens.

Respondendo à solicitação feita, na ocasião, pela administradora municipal de Samba Caju, Maria da Conceição Garrido, para a abertura de um balcão deste banco na municipalidade, a gestora anunciou, para breve, a construção nesta circunscrição, de uma agência da instituição bancaria.

Sem indicar data, disse que a sua efectividade dependerá apenas do trabalho sincronizado entre a administração local e o referido banco, para identificação e concessão do espaço onde deverá ser erguida a futura agência, permitindo, deste modo, que os munícipes possam desfrutar dos serviços que o banco oferece, que vão desde a abertura de contas até à concessão de créditos. “Vamos continuar a trabalhar para que, em breve, possamos satisfazer o pedido da administração local, o da instalação de uma agência no município, para que o povo possa ter acesso aos diversos serviços que o banco oferece”, garantiu.

O Chefe de Estado, José Eduardo dos Santos, procedeu hoje (18), em Luanda, a entrega simbólica de chaves aos primeiros beneficiários do Projecto de Reconversão Habitacional da Marconi, no distrito urbano do Hoji ya Henda.

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O projecto, inaugurado pelo José Eduardo dos Santos, vai acolher duas mil e 800 famílias, em 468 apartamentos. Trata-se de um projecto que teve início em 2014 e visa a reconversão urbana de uma área, antes pertencente ao município do Sambizanga e actualmente passou para o vizinho do Cazenga.

O projecto tem cadastrados 423 famílias, quanto aos edifícios concluídos são 30, com uma média de 16 apartamentos cada um. Entre os apartamentos se destacam os T2 e T3.

A urbanização conta também com duas escolas, sendo uma do ensino primário e outra do ensino secundário. Erguida numa área de 20 hectares (equivalente a 20 campos de futebol), a nova urbanização tem também 24 lojas, Instalações do Centro Integrado de Atendimento ao Cidadão (SIAC) e uma estação de tratamento de água.

A urbanização da Marconi, na zona adjacente a refinaria de Luanda, está implantada num espaço em funcionava um antigo centro de comunicações. O centro de comunicações foi extinto e deu lugar a edifícios modernos.