Valor Económico

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O Banco Nacional de Angola (BNA) passou a condicionar a venda de divisas para fins como o envio para o exterior de salários de expatriados e outras operações particulares em função do volume de crédito concedido por cada banco.

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A informação consta de uma directiva assinada pelo novo governador do BNA, José de Lima Massano, enviada nos últimos dias às direcções dos bancos comerciais, com os critérios adoptados para "apuramento da venda de divisas" para cobertura de operações de particulares e cartões de marca internacional.

Esta opção é vista por fontes ligada à banca, consultadas pela Lusa, como uma forma de "recentrar" a atividade bancária na concessão de crédito e não apenas no negócio das divisas, sobretudo numa altura de quebra nas reservas angolanas em moeda estrangeira.

No documento, o departamento de mercados de activos do BNA justifica a medida com a "necessidade de se ajustar a metodologia de atribuição de divisas aos bancos comerciais nas sessões de venda, enquanto não é reposto o sistema de leilões", no que diz respeito à cobertura de divisas para operações privadas com viagens, ajuda familiar, saúde, educação, salários de trabalhadores expatriados, remessas de dinheiro e cartões de marca internacional.

"E com o objectivo de conferir maior transparência ao processo e previsibilidade aos bancos bem como reconhecer o esforço de captação e de concessão de crédito a particulares", lê-se ainda, no aviso do BNA, que determina que cada banco terá acesso ao montante mínimo de 50.000 dólares em divisas por cada sessão de venda.

É ainda determinado que o ‘plafond' restante será atribuído "em função da quota de mercado do segmento de particulares de cada um dos bancos". Nomeadamente, explica o aviso, essa quota de mercado resulta da divisão da soma dos depósitos e crédito líquido de provisões atribuíveis ao segmento de particulares, em moeda nacional e estrangeira, de cada banco pelo total de depósitos e crédito líquido de provisões do mercado para esse mesmo segmento.

Esse cálculo, acrescenta o BNA, recorre aos dados do fecho contabilístico de cada banco no mês precedente, pelo que em função do crédito concedido os bancos terão acesso a mais divisas. Além disso, devido à suspensão de acordos com bancos estrangeiros para correspondentes bancários para compra de dólares desde 2016, a banca apenas consegue comprar divisas ao BNA.

A polícia marítima está a tentar localizar uma embarcação desaparecida há mais de uma semana, com quatro pescadores a bordo, na comuna da Baía Farta, em Benguela, foi hoje (23), anunciado pelo administrador local.

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Segundo o administrador da Baía Farta, José Ferreira, a embarcação de pequeno porte fez-se ao mar a 15 deste mês e desde então deixou de ser vista. "Confirmo o desaparecimento desta embarcação, trata-se de uma embarcação de pequeno porte, denominada Esperança, de cor verde, que se fez ao mar a 15 de Novembro, deste ano, com quatro marinheiros a bordo", disse o dirigente, em declarações à RNA.

José Ferreira salientou que a embarcação navegava nas áreas do Chamune e já foi lançado o pedido de socorro às entidades marítimas no sentido de ajudar na sua localização. "As entidades marítimas estão a trabalhar no sentido de procurarem localizar e obterem dados sobre a localização desta embarcação e queremos deixar aqui o nosso compromisso, tão logo tenhamos dados recentes iremos passar a informação", acrescentou.

A 25 de Outubro a Polícia de Guarda Fronteiras resgatou do alto-mar com vida três pescadores de uma embarcação de pesca artesanal desaparecida durante alguns dias e que foi encontrada a 60 milhas da costa em Benguela.

Trata-se do segundo caso envolvendo barcos de pesca artesanal naquela província do sul de Angola, em poucos dias, depois de uma outra ter naufragado ao largo do Lobito, com cinco pescadores a bordo. Apenas dois pescadores foram resgatados com vida nos dias seguintes.

Um destes deu à costa ao fim de dois dias no interior de uma arca frigorífica e outro foi resgatado por um navio de pesca da Namíbia já em alto-mar. Estes incidentes estão relacionados com a forte agitação marítima que se regista na região.

O ex-chefe militar dos sérvios da Bósnia, Ratko Mladic, foi condenado hoje, quarta-feira (23), à prisão perpétua depois de ser declarado culpado de dez acusações de genocídio, crimes de guerra e crimes contra a humanidade pelo Tribunal Penal Internacional para a ex-Jugoslávia de Haia, informou a AFP.

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"Por ter cometido estes crimes, a câmara ordenou o senhor Ratko Mladic à prisão perpétua", declarou o juiz Alphons Orie.

O Presidente da República, João Lourenço, inicia amanhã (23), uma visita de Estado à África do Sul, para reforço de cooperação bilateral, anunciou a Presidência da República sul-africana.

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A visita oficial vai decorrer durante dois dias, entre 23 e 24 de Novembro, e está prevista a assinatura de um acordo recíproco para supressão de vistos em passaportes ordinários, à semelhança do entendimento assinado na semana passada entre Angola e Moçambique.

Integram a comitiva de João Lourenço vários ministros e altos funcionários do Governo, bem como uma delegação empresarial que participará num fórum empresarial para discutir oportunidades de investimento e comércio entre os dois países.

A comitiva do Presidente sul-africano, Jacob Zuma, nesta recepção deverá integrar, além do chefe da diplomacia, outros dez ministros do Governo da África do Sul.

O Presidente do Irão, Hassan Rouhani, anunciou, ontem (21), numa declaração pública ao país, que o Estado Islâmico chegou ao fim.

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Hassam Rouhani agradeceu, num discurso transmitido pela televisão, a todas as forças militares e políticas envolvidas “nos esforços para acabar com um grupo responsável pela maldade, miséria, destruição e assassinato.”

O Estado Islâmico, acusou o Presidente iraniano, “é um grupo terrorista que foi alimentado e armado pelas principais potências mundiais e alguns países reaccionários da região”, referindo-se aos EUA, Israel e Arábia Saudita.

Na mesma transmissão, disse que a “erradicação” do Estado islâmico na Síria foi possível graças a uma luta conjunta que contou com a ajuda e participação do Irão. “A maior parte do trabalho foi realizado pelo povo e pelos exércitos da Síria, do Iraque e do Líbano. Nós ajudamos, com base no nosso dever religioso islâmico”, sublinhou.

Na segunda-feira, o Exército sírio e aliados expulsaram o Estado Islâmico de Boukamal, última cidade nas mãos da organização terrorista, afirmou uma fonte militar. Com a perda desta cidade do leste da Síria, o Estado Islâmico só controlava algumas bolsas naquele território, depois do afundamento do seu “Califado” autoproclamado há três anos.