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Valor Económico

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A Sonangol informou hoje (15) que ocorreu uma fuga de combustível, no mar, na linha de transporte de gasolina dos navios abastecedores para as instalações da Sonils, na Boavista, em Luanda.

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A operação provocou uma perda estimada entre 30 a 40 metros cúbicos de gasolina, foi desde logo suspensa tendo sido desencadeados os mecanismos próprios para conter, de imediato, eventuais danos para pessoas e ambiente, o que se concretizou poucos minutos mais tarde.

Neste momento, a Sonangol assegura que não “há vestígios de hidrocarbonetos, em mar ou em terra, pelo que não se anteveêm outras consequências”. Está em curso uma investigação da ocorrência conduzida por uma equipa multidisciplinar.

A Sonangol comunicou o sucedido às autoridades competentes, registando-se o facto de nenhum dos colaboradores da Sonils ter sofrido qualquer dano.

Populares protestam Ainda assim, foram detectadas algumas situações de desconforto físico, com dificuldades respiratórias, sentidas por populares, que foram prontamente assistidos, nas instalações clínicas da Sonils, tendo a maioria regressado as suas actividades, sem problemas maiores.

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, ordenou às Forças Armadas que realizem exercícios militares a 26 e 27 de Agosto, em todo o país, em resposta à ameaça de Donald Trump de usar a "opção militar" contra o seu Governo, noticiou a AFP.

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A uma multidão de partidários reunida diante do Palácio Miraflores, no centro de Caracas, Maduro pediu aos venezuelanos que se prepararem "para defender a paz, com os tanques, os aviões e os mísseis". "Vamos derrotar a ameaça militar do imperialismo norte-americano", disse Maduro, ressaltando que "ninguém pode intimidar o povo venezuelano" e que está "decidido a enfrentar os racistas dos Estados Unidos".

Vestido de vermelho, assim como os seus simpatizantes, Maduro assegurou que na pedido do "Exercício da soberania bolivariana 2017" vão participar não somente as Forças Armadas, com os seus 365 mil homens, mas também civis. "Trump go home, que se escute até Washington", gritou Maduro, em coro com milhares de simpatizantes.

Noutro acto com os embaixadores de vários países, Maduro reiterou o seu pedido para realizar uma "cúpula presidencial a portas fechadas" para abordar "a paz na Venezuela" e a ameaça de Trump. "A ameaça da guerra só pode ser resolvida com diálogo", disse.

Em visita à Colômbia, parte de uma viagem à América Latina, o vice-presidente americano, Mike Pence, advertiu no domingo que os Estados Unidos não aceitam "uma ditadura" na Venezuela, mas reiterou a advertência de Trump, o que alarmou o Governo venezuelano.

"Não ficaremos a espera enquanto a Venezuela desmorona, mas é importante ressaltar, como disse o presidente, que um Estado falido na Venezuela ameaça a segurança e a prosperidade do hemisfério", afirmou na segunda-feira. Pence disse que o seu país está decidido "a usar todo o poder econômico e diplomático americano" até que seja "restaurada" a democracia na Venezuela.

Os Estados Unidos impuseram recentemente sanções financeiras e jurídicas contra maduro e vinte dos seus funcionários e ex-colaboradores, acusando-os de ruptura da ordem democrática, de corrupção e da violação dos direitos humanos.

A advertência de Trump gerou forte repúdio internacional, precisamente quando vários Governos aumentaram a sua pressão contra maduro, após a instalação - há uma semana - de uma Assembleia Constituinte que rege o país com poderes absolutos.

Os familiares e advogados do general Raul Isaías Baduel, ex-ministro da Defesa do falecido Presidente Hugo Chávez, denunciaram, na segunda-feira, em Caracas, que está "desaparecido forçadamente" desde há seis dias, noticiou a Reuters.

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A denúncia foi feita na sede da Organização de Estados Americanos (OEA), onde o advogado Guillermo Rojas, explicou que a última coisa que souberam é que a 8 de Agosto último o ex-ministro chavista foi transferido do cárcere militar de Ramos Verde para as instalações da Direção-Geral de Contra-Inteligência Militar, em Boleíta Norte, Caracas.

"Após conhecer essa informação, apresentámo-nos perante esse organismo onde afirmaram que Baduel nunca foi levado para aquele local. No entanto, alguns funcionários do Estado indicaram que poderia encontrar-se no Forte de Tiuna (principal base militar de Caracas), onde também não estava", refere o advogado, num comunicado divulgado em Caracas.

O documento explica que, "perante esta situação, foram obrigados a recorrer, no dia seguinte, ao Ministério Público, para apresentar a denúncia do desaparecimento forçado de Baduel". "O Ministério Público indicou um procurador para constatar a autenticidade da acusação, mas, desde 09 de Agosto, não tem tido resposta alguma, razão pelo que acudiram à OEA e à ONU.

Há preocupação nos familiares pelas mais de 120 horas que tem o general desaparecido", precisa. Segundo Rayrin Baduel, filha do militar, a família já recorreu a todas as instituições venezuelanas, responsáveis por oferecer uma resposta sobre a localização e o estado de saúde do pai, mas o único que têm feito é remetê-los de um para outro organismo.

"Já o meu pai estava sequestrado em Ramo Verde (cárcere militar). Voltaram a sequestrá-lo", afirma, precisando que o pai foi detido em março último, quando se apresentou voluntariamente a um tribunal do Estado de Arágua "e é contrário a detê-lo de maneira arbitrária, também foi tirado do cárcere com rumo desconhecido".

Em declarações aos jornalistas, recordou que o seu irmão, Raul Emílio Baduel, está preso desde há três anos e cinco meses e que foi condenado a oito anos de prisão por participar num protesto da oposição em 2014, na cidade de Maracay (100 quilómetros a leste de Caracas).

A mulher do general, Cruz Maria de Baduel, insiste que o marido foi aconselhado a fugir do país, mas insiste em ficar "porque a democracia na Venezuela deve ser restituída nalgum momento" e porque "não tem motivos para esconder-se".

Raul Isaías Baduel é um militar e político venezuelano que em Abril de 2002 dirigiu a operação cívico-militar que restituiu o poder ao falecido Presidente Hugo Chávez, durante os acontecimentos que o afastaram temporariamente do poder.

Um temporal, com vento e chuva forte, sentido hoje (15) no sul do Chile deixou 400 mil pessoas sem electricidade, segundo fontes oficiais citadas.

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O Gabinete Nacional de Emergência (Onemi) do Chile, assinalou hoje que as regiões de La Araucanía, Biobío, Los Lagos e Los Ríos foram as mais afectadas pelas fortes chuvas e ventos, que sopraram até 80 quilómetros por hora, noticiou a agência Efe. As condições meteorológicas causaram inundações dos caudais fluviais e consideráveis danos nas casas.

Segundo o Onemi, o corte de electricidade deveu-se à queda de árvores sobre os cabos eléctricos. En La Araucanía pelo menos 120 mil pessoas estão sem electricidade e as autoridades declararam alerta amarelo.

A chuva fez subir "perigosamente" o caudal do rio Curanilahue - onde há dois meses, na localidade com o mesmo nome, mais de um milhar de residências ficaram danificadas pelos temporais - o que levou o Onemi a declarar alerta vermelho.

O processo de inscrições de casas dirigida a empresas públicas e privadas, dos projectos habitacionais do Estado, arrancam hoje (15), em Luanda, Bengo, Benguela, Huíla e Namibe.

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O porta-voz da Imogestin, Mário Guerra, disse que a partir desta data as empresas poderão entregar a carta de candidatura e a documentação exigida a imobiliária. Entretanto, as empresas que pretendam aderir ao processo devem ter no mínimo, um número igual ou superior a mil trabalhadores a nível nacional, ou 250 trabalhadores a nível de Luanda ou no mínimo 100 nas províncias onde estejam em venda habitações do projecto do estado sob gestão da Imogestin.

Estas empresas não deverão ser devedoras de imposto à Administração Geral Tributária (AGT) e de contribuições à Segurança Social. Para o processo de candidaturas, as empresas deverão dirigir à direcção comercial da Imogestin uma carta de candidatura, anexando uma documentação onde conste a categoria de funções, o número de trabalhadores por categoria e o salário médio da categoria.

Por outro lado, as empresas devem também apresentar um documento de certificação emitido e selado pela AGT de que a empresa não é devedora de imposto até ao momento da candidatura.

Deverão igualmente apresentar uma certificação emitida e selada pelo Instituto Nacional de Segurança Social (INSS), de que a empresa efectuou as suas contribuições para a segurança social pelo período mínimo de seis meses imediatamente anterior à candidatura.

Poderão ainda ter acesso a estes projectos Habitacionais os reformados e pensionistas, cujos rendimentos sejam compatíveis com o valor das prestações mensais das habitações a que se candidatam. Ainda hoje a Imogestin vai proceder o auto de consignação e lançamento da centralidade de Caxito.