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Valor Económico

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A maior empresa sul-coreana de produção de máquinas agrícolas garantiu um negócio de 100 milhões de dólares para mecanização da agricultura angolana.

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A decisão consta de um despacho assinado pelo Presidente da República, José Eduardo dos Santos, de 4 de Agosto, aprovando o negócio entre a sul-coreana Daedong Industrial e a Empresa de Mecanização Agrícola (Mecanagro), responsável pela preparação de terrenos para a agricultura.

O negócio é justificado no documento por a mecanização agrícola constituir "uma das actividades preponderantes para o incremento da produção nacional" e por haver "necessidade de se implementar o Projecto de Mecanização Agrícola a nível nacional".

O mesmo despacho presidencial diz que o negócio se integra "no âmbito da estratégia de relançamento da actividade agrícola, com vista à garantia do aumento de novas áreas produtivas preparadas".

O Governo definiu a agricultura como um dos sectores prioritários para a diversificação da economia, ainda assente na exportação de petróleo.

A próxima campanha agrícola arranca em Novembro, prolongando-se até meados de 2018. A Mecanagro é responsável pelo desbravamento de terras e terraplenagens para o sector agrícola e só em 2014 trabalhou 30.000 hectares de terrenos em todo o país, destinados a produção agrícola.

Pelo menos 28 pessoas morrem e 82 ficaram feridas, ontem (15) num atentado suicida cometido na entrada de um campo para deslocados no nordeste da Nigéria, segundo fontes locais.

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"Três mulheres activaram seus cinturões com explosivos na entrada de um campo de deslocados, na cidade de Mandarari, deixando 28 mortos e 82 feridos", revelou Baba Kura, membro das milícias civis que combatem o grupo extremista Boko Haram.

O ataque aconteceu a 25 quilómetros de Maiduguri, capital do estado de Borno. Kura contou que depois do primeiro ataque o pânico se espalhou.

"As pessoas tentavam fechar as suas lojas quando outras duas mulheres explodiram as suas cargas causando a maior parte das mortes", disse. Ibrahim Liman, comandante da milícia local que luta contra os extremistas, confirmou os detalhes do ataque e disse que os feridos foram levados ao hospital de Maiduguri.

O viaduto da Unidade Operativa, na Avenida Deolinda Rodrigues, em Luanda, foi inaugurado hoje (15), pelo Presidente da República, José Eduardo dos Santos.

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A infra-estrutura, segundo o ministro da Construção, Artur Fortunato, vai concorrer para melhoria da imagem da cidade capital, por ser uma “estrutura moderna”. Artur Fortunato referiu que obras similares estão em curso em toda capital do país, de modo a melhorar os acessos ao novo aeroporto e a mobilidade rodoviário.

Os projectos em execução dos viadutos da Boavista, Camama, Avenida Fidel Castro, segundo o governante, confirmam a visão estratégica na qual se assentou a decisão da realização de obras que integram o plano director geral metropolitano de Luanda.

O viaduto da Unidade Operativa tem uma altura de 5,5 metros, 510 metros de comprimento, 20 metros de largura, quatro faixas de rodagem, sendo duas para cada sentido, com 14 metros de largura e 3,5 metros para cada faixa. Para a construção desta obra de engenharia civil foram utilizados 47 mil metros cúbicos de betão armado, 13 mil e 968 toneladas de aço, 30 pilares.

Em cada pilar foram coladas quatro estacas, 30 vigas travessas e 99 pré-moldadas e quatro mil e 970 prelajes. A obra tem sinalização vertical e horizontal, iluminação pública, rede de esgotos de águas pluviais, alças de acesso e saídas da Deolinda Rodrigues para senado da Câmara e vice-versa, assim como da Deolinda Rodrigues para a Tourada e Viana e vice-versa.

A infra-estrutura, que gerou pelo menos 314 postos de trabalho directos, sendo 267 nacionais, liga Viana ao centro da cidade e a zona da Tourada à Senado da Câmara, sem a intercessão de vias, visto que uma passará sob a outra.

A Sonangol informou hoje (15) que ocorreu uma fuga de combustível, no mar, na linha de transporte de gasolina dos navios abastecedores para as instalações da Sonils, na Boavista, em Luanda.

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A operação provocou uma perda estimada entre 30 a 40 metros cúbicos de gasolina, foi desde logo suspensa tendo sido desencadeados os mecanismos próprios para conter, de imediato, eventuais danos para pessoas e ambiente, o que se concretizou poucos minutos mais tarde.

Neste momento, a Sonangol assegura que não “há vestígios de hidrocarbonetos, em mar ou em terra, pelo que não se anteveêm outras consequências”. Está em curso uma investigação da ocorrência conduzida por uma equipa multidisciplinar.

A Sonangol comunicou o sucedido às autoridades competentes, registando-se o facto de nenhum dos colaboradores da Sonils ter sofrido qualquer dano.

Populares protestam Ainda assim, foram detectadas algumas situações de desconforto físico, com dificuldades respiratórias, sentidas por populares, que foram prontamente assistidos, nas instalações clínicas da Sonils, tendo a maioria regressado as suas actividades, sem problemas maiores.

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, ordenou às Forças Armadas que realizem exercícios militares a 26 e 27 de Agosto, em todo o país, em resposta à ameaça de Donald Trump de usar a "opção militar" contra o seu Governo, noticiou a AFP.

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A uma multidão de partidários reunida diante do Palácio Miraflores, no centro de Caracas, Maduro pediu aos venezuelanos que se prepararem "para defender a paz, com os tanques, os aviões e os mísseis". "Vamos derrotar a ameaça militar do imperialismo norte-americano", disse Maduro, ressaltando que "ninguém pode intimidar o povo venezuelano" e que está "decidido a enfrentar os racistas dos Estados Unidos".

Vestido de vermelho, assim como os seus simpatizantes, Maduro assegurou que na pedido do "Exercício da soberania bolivariana 2017" vão participar não somente as Forças Armadas, com os seus 365 mil homens, mas também civis. "Trump go home, que se escute até Washington", gritou Maduro, em coro com milhares de simpatizantes.

Noutro acto com os embaixadores de vários países, Maduro reiterou o seu pedido para realizar uma "cúpula presidencial a portas fechadas" para abordar "a paz na Venezuela" e a ameaça de Trump. "A ameaça da guerra só pode ser resolvida com diálogo", disse.

Em visita à Colômbia, parte de uma viagem à América Latina, o vice-presidente americano, Mike Pence, advertiu no domingo que os Estados Unidos não aceitam "uma ditadura" na Venezuela, mas reiterou a advertência de Trump, o que alarmou o Governo venezuelano.

"Não ficaremos a espera enquanto a Venezuela desmorona, mas é importante ressaltar, como disse o presidente, que um Estado falido na Venezuela ameaça a segurança e a prosperidade do hemisfério", afirmou na segunda-feira. Pence disse que o seu país está decidido "a usar todo o poder econômico e diplomático americano" até que seja "restaurada" a democracia na Venezuela.

Os Estados Unidos impuseram recentemente sanções financeiras e jurídicas contra maduro e vinte dos seus funcionários e ex-colaboradores, acusando-os de ruptura da ordem democrática, de corrupção e da violação dos direitos humanos.

A advertência de Trump gerou forte repúdio internacional, precisamente quando vários Governos aumentaram a sua pressão contra maduro, após a instalação - há uma semana - de uma Assembleia Constituinte que rege o país com poderes absolutos.