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Valor Económico

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A Coreia do Norte garantiu que vai continuar com o seu programa nuclear mesmo que a comunidade internacional imponha mais sanções, e acusou os Estados Unidos de serem o "principal culpado pela escalada de tensão e ameaça nuclear".

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"Os Estados Unidos estão terrivelmente enganados se acreditam que podem assustar ou persuadir a RPDC (República Popular Democrática de Coreia, nome oficial de Coreia do Norte), ao afirmar que "todas as opções" estão em cima da mesa e impôs as piores sanções e pressão" sobre o país, disse o Ministério dos Negócios Estrangeiros norte-coreano.

O comentário do ministério, publicado na noite de terça-feira pela agência estatal de notícias KCNA, refere a reunião de urgência do Conselho de Segurança da ONU, na segunda-feira, e o pedido da embaixadora norte-americana, Nikki Haley, para ser adoptada uma nova e mais forte resolução contra a Coreia do Norte.

O embargo de petróleo é uma das novas medidas propostas pelos membros do conselho, que já impôs ao país sanções destinadas a limitar a entrada de fundos destinados ao desenvolvimento de armamento.

Neste sentido, Pyongyang insistiu na inutilidade de novas sanções e afirmou que o país asiático vai responder às "atrozes sanções e à pressão dos Estados Unidos com a nossa própria contraofensiva" e que Washington "será totalmente responsável por todas as consequências catastróficas que acontecer".

Em relação ao último teste nuclear, no domingo passado, em que assegurou ter testado uma bomba H (de hidrogénio, mais potente que uma bomba atómica convencional), que pode ser instalada num míssil intercontinental, a Coreia do Norte disse que "ninguém tem direito a criticar o nosso teste" e classificou-o como um procedimento "rotineiro e indispensável" ao seu desenvolvimento.

Pyongyang acusou Washington de tentar "difamar" a Coreia do Norte, ao acusar o país de tentar começar uma guerra, e afirmou que "os comentários disparatados e beligerantes de "fogo e fúria" de [Donald] Trump" demonstram que são os Estados Unidos que estão a "pedir guerra", ignorando a comunidade internacional.

"Com o surgimento da administração Trump, os Estados Unidos tornaram-se mais imprudentes" com a Coreia do Norte, "e não nos resta outra opção que não redobrar os nossos esforços para fortalecer a força nuclear do Estado", afirmou o Ministério dos Negócios Estrangeiros norte-coreano.

A Comissão Nacional Eleitoral (CNE) deve divulgar hoje (6) os resultados definitivos das eleições gerais, ao mesmo tempo que a conversão de votos em mandatos na Assembleia Nacional.

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De acordo com a porta-voz da Comissão Nacional Eleitoral, Júlia Ferreira, o órgão está empenhado em cumprir o prazo legal para a divulgação dos resultados finais que termina hoje. Ontem, o Plenário da CNE analisou novas reclamações da UNITA, FNLA, PRS, APN e CASA-CE.

Dois grupos de trabalho foram criados para até hoje dar resposta às reclamações apresentadas pelas formações políticas. Segundo Júlia Ferreira, as formações políticas apresentam reclamações que têm sido apresentadas pela UNITA.

Em algumas reclamações constam também matérias que já foram apreciadas e respondidas em fases anteriores do processo. Por exemplo, a UNITA voltou a questionar a auditoria feita ao Ficheiro Informático de Cidadãos Maiores (FICM) e outros assuntos ligados aos delegados de listas. Júlia Ferreira afirmou que estas questões apresentadas pela UNITA não fazem parte das questões de apuramento dos resultados das eleições gerais. Júlia Ferreira esclareceu ainda que grande parte das reclamações apresentadas pelas formações políticas já foram respondidas pela Comissão Nacional Eleitoral e pelo Tribunal Constitucional.

A porta-voz garante que as questões apresentadas pelas formações políticas não vão condicionar as tarefas da Comissão Nacional Eleitoral em relação ao apuramento nacional definitivo.

Júlia Ferreira afirmou ainda que as reclamações agora apresentadas pela formação políticas denotam um alinhamento destas em tentar levantar questões para descredibilizar todo o processo que foi elogiado por diversas entidades nacionais e estrangeiras.

A porta-voz lembra que existem normas e princípios a serem observados pelas entidades que participam no processo eleitoral, incluindo as formações políticas. O plenário da Comissão Nacional Eleitoral já tinha considerado “improcedentes, ilegítimas e extemporâneas” as reclamações apresentadas pela UNITA e CASA-CE, por falta de elementos de prova e insuficiência na fundamentação legal.

A UNITA, na sua reclamação, afirmava que o apuramento provincial definitivo nas comissões provinciais eleitorais de Benguela, Cunene, Cuando Cubango, Luanda, Moxico, Lunda-Norte e Namibe não foi realizado com base nas actas das operações eleitorais.

O partido do \"Galo Negro\" invocava também que as reclamações apresentadas nas comissões provinciais não foram admitidas. Já a CASA-CE reclamava que nas províncias do Cuando Cubango, Huambo, Moxico e Malanje não foram observados os procedimentos previstos na Lei para o apuramento provincial definitivo, o que compromete os dados do apuramento nacional definitivo.

De acordo com a lei, após o apuramento nacional, os resultados definitivos vão ser divulgados até hoje e afixados à porta da Comissão Nacional Eleitoral. Posteriormente é lavrada uma acta onde vão constar os resultados apurados, sendo que um exemplar deve ser enviado até amanhã ao Presidente da República em funções e outra ao presidente do Tribunal Constitucional. Cópias do mesmo documento devem ser entregue às formações políticas concorrentes.

A Comissão Nacional Eleitoral vai também elaborar o mapa oficial das eleições, a ser publicado no Diário da República, no prazo de 72 horas (até domingo), no qual deve constar o número total de eleitores inscritos, número total dos votantes, números de votos brancos e os votos nulos, a percentagem dos votos atribuídos a cada lista, o nome do candidato eleito Presidente da República, o do candidato eleito a Vice-Presidente da República e número e os nomes dos deputados eleitos por cada lista.

A tomada de posse do novo Presidente da República e o Vice-Presidente ocorre até  25 de Setembro. As eleições de 23 de Agosto contaram com a participação do MPLA, UNITA, CASA-CE, FNLA, PRS e APN e os resultados provisórios nacionais actualizados, disponibilizados pela Comissão Nacional Eleitoral colocam o MPLA em primeiro lugar, com 61,05 por cento dos votos.

Com maioria qualificada, o MPLA elege os seus candidatos a Presidente e Vice-Presidente da República, João Lourenço e Bornito de Sousa, respectivamente, bem como 150 dos 220 deputados à Assembleia Nacional.

Quatro indivíduos que seriam membros da organização neonazista ilegal britânica Acção Nacional foram detidos por suspeita de prepararem atentados informou a Polícia britânica nesta terça-feira (5) citada pela AFP.

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De acordo com o Ministério britânico da Defesa, haveria militares entre eles. "Estamos em condições de confirmar que vários membros do Exército foram detidos pela Polícia", indicou o Ministério num comunicado, sem identificá-los.

"Essas detenções foram resultado de uma operação da força da Polícia do Ministério do Interior apoiada pelo Exército", disse a pasta, acrescentando que existe uma investigação em curso "e seria inapropriado fazer mais comentários" sobre o caso.

Com idades entre 22 e 34 anos, os homens "foram detidos por suspeita de estarem envolvidos na tentativa, preparação e incitação de atentados terroristas", anunciou a Polícia da região de West Midlands.

"Estão a revistar várias propriedades, em relação com as detenções. As detenções foram planejadas antecipadamente. Não havia ameaça à segurança do público", acrescentava o comunicado, descartando que houvesse perigo iminente de um atentado.

Em Dezembro de 2016, a Acção Nacional se tornou a primeira organização de extrema-direita proibida no Reino Unido pelo seu carácter "terrorista". Na época, a ministra do Interior, Amber Rudd, justificou a medida, alegando tratar-se de um grupo "racista, anti-semita e homofóbico que incita o ódio, glorifica a violência e promove uma ideologia vil".

No último ano e meio, o Reino Unido viveu dois atentados de extrema-direita: o assassinato da deputada trabalhista Jo Cox, em Junho de 2016, e o atropelamento com uma viatura de um grupo de muçulmanos que saía de uma mesquita de Londres.

Neste episódio, um homem morreu, e várias pessoas ficaram feridas. A Acção Nacional elogiou o assassinato de Cox.

Na sua conta no Twitter, o grupo defendeu "o sacrifício" feito por Thomas Mair, o homem que matou a deputada a tiros e facadas em 16 de Junho, uma semana antes do referendo sobre o Brexit. Mair foi condenado à prisão perpétua pelo crime.

Pelo menos oito pessoas, incluindo quatro agentes de segurança, morreram em três incidentes separados no sudoeste do Paquistão e em Karachi, informou a AFP.

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O primeiro ataque aconteceu na segunda-feira, quando combatentes realizaram uma emboscada contra um comboio do Frontier Corps, unidade policial, no distrito de Panjgoor, no Baluchistão. Três agentes morreram e três ficaram feridos.

O ataque não foi reivindicado, mas as autoridades acreditam que foi executado por separatistas do Baluchistão. Noutro incidente, a polícia Karachi, sul do país, matou quatro supostos talibãs durante um tiroteio.

"Matamos quatro combatentes, incluindo Maulvi Fazlullah, primo do líder do Tehreek-i-Taliban Pakistan (TTP), durante um tiroteio", disse à AFP Rao Anwar Ahmed, chefe de polícia em Karachi.

O terceiro incidente aconteceu no sábado em Karachi, onde supostos combatentes mataram um policial.

A Unitel estabeleceu, em Agosto, dois novos acordos de parceria que permitiram alargar os seus serviços para o Burundi e Luxemburgo.

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De acordo com uma nota a que a Angop teve acesso, a operadora, através de um acordo com operadora Orange, fez chegar o serviço de Roaming GPRS a Luxemburgo.

Com esta parceria, a Unitel vai permitir aos seus clientes desfrutarem do serviço pré-pago quando viajarem para este destino europeu.

Esta opção junta-se aos serviços de Voz pós-pago e de camel pré-pago, também disponíveis em Luxemburgo. No Burundi, a Unitel reforçou também o sinal do serviço pré-pago tornando-se agora parceira da operadora Smart/Lacellé.