Valor Económico

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O Presidente da República, João Lourenço abre hoje (11), quarta-feira, o ano agrícola 2017/2018 no município do Cachiungo, Huambo.

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O acto acontece num momento em que aumentar a produção interna para substituição das importações é palavra de ordem no país, visando prover a segurança alimentar e impulsionar o desenvolvimento económico-social.

Neste contexto, as autoridades nacionais têm em conta uma transição gradual para a preparação mecanizada de terras de cultivo já no quadro da campanha agrícola 2017/2018. A intenção é de ter maior fracção de terras cultivadas, elevar a produção por hectar e fazer da agricultura um aliado de peso do processo de diversificação da economia nacional.

O modelo dessa transição, e que vai se estender a outras áreas do país, são 300 hectares na localidade do 27.

Dados da campanha agrícola 2015/2016 referem que o país tem uma disponibilidade de 35 milhões de hectares de terras aráveis para a prática da agricultura, sobre uma superfície cultivada de cinco milhões de hectares (14%), faixa irrigável de sete milhões de hectares da sua área total, dos quais 3,4 milhões de exploração tradicional.

Angola tem uma rede hidrográfica constituída por 47 bacias e com um potencial hídrico estimado em 140 mil milhões de metros cúbicos.

Pelo menos treze detentos morreram durante uma rebelião que aconteceu ontem (10), terça-feira em uma penitenciária na região de Monterrey, no estado de Nuevo León, no norte do México, informaram as autoridades.

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Os actos de violência, ocorridos na penitenciária de Cadereyta, deixaram treze mortos todos detentos e 26 feridos (dos quais dois polícias), revelou em entrevista colectiva Aldo Fasci, porta-voz da secretaria de Segurança de Nuevo León.

Os confrontos, que começaram de madrugada e foram controlados pelos agentes carcerários, ressurgiram pela manhã, quando um grupo de ao menos 20 detentos incendiou objectos, provocando uma coluna de fumaça negra visível a vários quilómetros de distância.

Em meio à revolta, um grupo de presos sequestrou três agentes penitenciários e após um estéril diálogo para se chegar a um acordo, a Força Civil entrou na penitenciária e encurralou os detentos, que reagiram com "barras de ferro e estiletes".

As autoridades investigam o caso e aguardam os resultados das autópsias, enquanto familiares de detentos se reúnem em torno na penitenciária em busca de informação. Cadereyta está situada na periferia de Monterrey, a terceira principal cidade do México

Os devastadores incêndios que continuam desde domingo último (8) na Califórnia, nos Estados Unidos, deixaram pelo menos 17 mortos e destruíram mais de 46.500 hectares, de acordo com o mais recente balanço oficial, informa a Lusa.

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"Em nome do Presidente dos Estados Unidos, quero assegurar à Califórnia que iremos trabalhar de forma estreita com o governador Brown e apoiar os corajosos serviços de intervenção imediata", assinalou na terça-feira o vice-presidente norte-americano, Mike Pence, que se encontra na Califórnia. Brown afirmou, por seu lado, que a Agência Federal para a Gestão de Emergências (Fema) atendeu de imediato ao pedido da Califórnia para combater estes "terríveis incêndios" e agradeceu "a rápida resposta" do Presidente Trump.

As 17 vítimas mortais dos incêndios na Califórnia foram registadas nos condados de Sonoma (11), Mendocino (3), Napa (2) e Yuba (1), segundo dados oficiais. As autoridades indicaram que pelo menos 1.500 edifícios, entre habitações e estabelecimentos comerciais, foram destruídos pelas chamas de 17 incêndios diferentes que se alastraram por nove condados do norte da Califórnia. Em Sonoma, foram registados pelo menos 200 casos de pessoas desaparecidas, 45 das quais entretanto localizadas.

Os serviços de emergência indicaram que os fortes ventos que ajudaram as chamas a alastrar perderam intensidade, o que, a par com a descida das temperaturas, permitiu aos bombeiros alcançar progressos no combate aos incêndios na noite de terça-feira. Pelo menos 25 mil pessoas foram retiradas no condado de Sonoma devido à ameaça das chamas.

Aproximadamente cinco mil pessoas encontram-se em abrigos. Os fogos em Tubbs e em Atlas, com mais de 10.000 hectares consumidos em cada um deles nos condados de Sonoma e Napa, são os de maior dimensão entre os que continuam activos, e estão ainda sem controlo. "

Muitos destes fogos vão levar mais dias, e possivelmente mais semanas, até que se consiga uma contenção completa", afirmou na terça-feira, ao jornal Los Angeles Times, o chefe de informação do Departamento das Florestas e Protecção Contra os Incêndios da Califórnia, Daniel Berlant.

Os incêndios começaram, por causas que ainda se desconhecem, na noite de domingo, e expandiram-se rapidamente.

O Estado angolano vai gastar 310 milhões de euros em infra-estruturas agropecuárias, incluindo uma fazenda de sementes, contratos entregues à empresa THAL, conforme despacho assinado por José Eduardo dos Santos dias antes de cessar funções como chefe de Estado.

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Com o documento, de Setembro, menos de duas semanas antes da posse de João Lourenço como novo chefe de Estado é aprovada a inclusão das quatro obras no Programa de Investimentos Públicos (PIP) de 2017, decisão justificada por "a segurança alimentar e nutricional dos angolanos" constituir "uma prioridade do Governo".

Essa prioridade "deve ser suportada por um conjunto de projectos agrícolas integrados a ser implementados em diversas províncias", lê-se no documento, ao qual a Lusa teve hoje acesso. Em causa estão trêsempreitadas de construção de Infra-estruturas de Desenvolvimento Agropecuário em Cabinda, Huambo e Lunda-Sul, cada uma contratada por 97 milhões de dólares.

Soma-se uma quarta empreitada, a construção da Fazenda de Sementes da Quibala, no Kwanza-Sul, por 72,4 milhões de dólares. Todos os contratos, autorizados pelo ex-Presidente da República, envolvem a contratação da empresa THAL pela administração da Gesterra, empresa pública responsável pela gestão de terras aráveis em Angola.

"O ministro das Finanças deve assegurar os recursos financeiros necessários à implementação dos referidos projetos", concluiu o mesmo despacho, sem adiantar mais informação sobre a empresa contratada para estas quatro empreitadas.

O município do Cachiungo, na província do Huambo, acolhe na quarta-feira o ato nacional de abertura da campanha agrícola 2017/2018, na presença do Presidente angolano, João Lourenço, a primeira visita oficial do novo chefe de Estado fora de Luanda.

O ministro da Agricultura e Florestas de Angola, Marcos Alexandre Nhunga, reconduzido no cargo, já prometeu uma aposta no setor agropecuário, dando prioridade à produção familiar, com aposta na produção nacional de milho, soja, arroz e feijão. "Consideramos serem estas culturas fundamentais para alavancar o setor agropecuário.

Sendo estas culturas de alto interesse e de grande importância a nível mundial, vamos dar uma atenção especial as estas 'commodities'", disse, este mês, o ministro. Potenciar os camponeses em regime de produção familiar com meios e ferramentas está igualmente na agenda: "Com mais charruas de tração animal, mais enxadas, catanas, fertilizantes, sementes de melhor qualidade e mais produtivas, mais apoio técnico, com uma presença ativa junto das comunidades ajudando na melhoria das técnicas de produção", afirmou.

Números governamentais recentes indicam que mais de dois milhões de famílias angolanas vivem da agricultura, setor que emprega no país 2,4 milhões de pessoas e que conta com 13.000 explorações empresariais.

Um caça russo Su 24 caiu hoje, terça-feira, durante a descolagem na base de Hmeimim, na região oeste da Síria, e os membros da tripulação morreram no acidente, anunciou o ministério da Defesa em Moscovo, segundo a AFP.

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"O caça Su 24 saiu da pista durante a descolagem da base de Hmeimim e o acidente aconteceu no momento em que acelerava para descolar", afirmou o ministério num comunicado. "A tripulação não teve tempo para ejectar-se e morreu", completa a nota.

O acidente pode ter sido provocado por uma falha técnica, segundo informações preliminares. Desde o início da sua intervenção militar na Síria em Setembro 2015, o exército russo utilizou dezenas de aviões de ataque e bombardeiros a partir da base aérea de Hmeimim, no reduto alauita do presidente sírio Bashar al-Assad, perto de Latakia.

A Rússia é uma grande aliada do presidente sírio na sua guerra contra os rebeldes e os jihadistas.