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Valor Económico

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O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, vai reunir-se, na próxima quarta-feira (23), com o presidente russo, Vladimir Putin, em Sotchi, às margens do Mar Negro, para falar sobre a situação na Síria, anunciou, sábado (19) o governo israelita.

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Os dois dirigentes "vão falar dos últimos acontecimentos na região", acrescentou o gabinete de Netanyahu, após recordar que ambos se reuniram em várias ocasiões nos últimos anos "para evitar atritos entre as aviações israelita e russa na Síria" acrescentou. A esse respeito, destacou que os acordos concluídos durante estas discussões permitiram evitar "até agora" enfrentamentos entre as duas forças.

Durante os últimos cinco anos, a aviação israelita bombardeou uma centena de vezes comboios de armas destinados ao Hezbollah libanês e outros grupos armados na Síria e em outros lugares, declarou na quinta-feira o general Amir Eshel, comandante da aviação israelita.

Desde o início da guerra na Síria, em 2011, Israel acompanha com atenção especial o desenvolvimento da situação no país vizinho, sem deixar arrastar para o conflito, mas reservando-se o direito de bombardear pontualmente os comboios destinados ao Hezbollah ou posições das forças regulares sírias.

O embaixador israelita em Moscovo havia sido convocado à chancelaria russa para dar explicações sobre os bombardeios israelitas contra alvos apontados como vinculados ao Hezbollah libanês, aliado do regime de Bashar Al Assad.

O Banco Sol dispõe de uma linha de crédito no valor de cinco milhões de dólares norte-americanos, destinada a apoiar a área de microfinanças, com enfoque para os programas ‘Angola Investe’ e ‘Crédito agrícola de campanha’, informou a administradora da instituição bancária, Carla Van-Dúnem.

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A margem do acto de lançamento do crédito agrícola de campanha em Samba Caju, no Kwanza-Norte, a responsável salientou que o financiamento garantido se insere na estratégia do Executivo de fomento ao empreendedorismo.

Carla Van-Dúnem avançou ainda que, até ao momento, a sua instituição já disponibilizou mais de nove milhões de dólares, em microcréditos, financiando projectos em diversas áreas de actividades para alavancar a economia nacional. Considerou a banca de microfinanças, como a bandeira do Banco Sol, importância justificada pelo “impacto positivo” do microcrédito na vida de milhares de famílias angolanas. Disse que o Banco Sol faz uma avaliação positiva dos programas de microcréditos e, por isso, a instituição vai continuar a conceder este tipo de financiamento, por entender ser um produto que tem facilitado a vida de muitas famílias angolanas.

“São famílias que beneficiam desses programas e que pretendemos que continuem a beneficiar”, avançou. Carla Van-Dúnem referiu que, apesar da conjuntura económica e financeira que o país atravessa, “o Banco Sol goza de robustez e solidez financeira”, contando, nesta altura, com uma carteira de depósitos acima de dois mil milhões de dólares norte-americanos, e dispondo de mais de 200 agências, em todo o país, que empregam mais de mil 500 jovens.

Respondendo à solicitação feita, na ocasião, pela administradora municipal de Samba Caju, Maria da Conceição Garrido, para a abertura de um balcão deste banco na municipalidade, a gestora anunciou, para breve, a construção nesta circunscrição, de uma agência da instituição bancaria.

Sem indicar data, disse que a sua efectividade dependerá apenas do trabalho sincronizado entre a administração local e o referido banco, para identificação e concessão do espaço onde deverá ser erguida a futura agência, permitindo, deste modo, que os munícipes possam desfrutar dos serviços que o banco oferece, que vão desde a abertura de contas até à concessão de créditos. “Vamos continuar a trabalhar para que, em breve, possamos satisfazer o pedido da administração local, o da instalação de uma agência no município, para que o povo possa ter acesso aos diversos serviços que o banco oferece”, garantiu.

O Chefe de Estado, José Eduardo dos Santos, procedeu hoje (18), em Luanda, a entrega simbólica de chaves aos primeiros beneficiários do Projecto de Reconversão Habitacional da Marconi, no distrito urbano do Hoji ya Henda.

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O projecto, inaugurado pelo José Eduardo dos Santos, vai acolher duas mil e 800 famílias, em 468 apartamentos. Trata-se de um projecto que teve início em 2014 e visa a reconversão urbana de uma área, antes pertencente ao município do Sambizanga e actualmente passou para o vizinho do Cazenga.

O projecto tem cadastrados 423 famílias, quanto aos edifícios concluídos são 30, com uma média de 16 apartamentos cada um. Entre os apartamentos se destacam os T2 e T3.

A urbanização conta também com duas escolas, sendo uma do ensino primário e outra do ensino secundário. Erguida numa área de 20 hectares (equivalente a 20 campos de futebol), a nova urbanização tem também 24 lojas, Instalações do Centro Integrado de Atendimento ao Cidadão (SIAC) e uma estação de tratamento de água.

A urbanização da Marconi, na zona adjacente a refinaria de Luanda, está implantada num espaço em funcionava um antigo centro de comunicações. O centro de comunicações foi extinto e deu lugar a edifícios modernos.

Pelo menos 13 pessoas morreram e mais de 100 ficaram feridas nas cidades catalãs de Barcelona e Cambrils, em dois atropelamentos atribuídos a ‘terroristas’, em mais um episódio contra a Europa relacionado a grupos extremistas islâmicos, noticiou hoje (18) a AFP.

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"Podemos confirmar que já são 13 mortos e que há mais de 100 feridos", informou em conferência de imprensa o ministro do Interior do governo Catalão, Joaquim Forn, sobre o ataque a Barcelona.

O número de mortos pode aumentar pela gravidade de alguns feridos, advertiu. A acção na capital catalã foi reivindicada pelo grupo jihadista Estado Islâmico (EI). Horas após o ataque em Barcelona, seis civis e um policial ficaram feridos, na madrugada de hoje, sexta-feira, quando um veículo foi atirado contra a multidão em Cambrils, 120 km ao sul.

Quatro suspeitos foram mortos no confronto com a polícia e o quinto faleceu quando era atendido num hospital. Entre os seis civis atropelados em Cambrils, dois se encontram em estado grave, enquanto um agente foi ferido levemente, segundo a polícia. O serviço de emergências comunicou um ferido em "estado crítico".

O ataque em Barcelona foi reivindicado pelo EI num comunicado divulgado pela sua agência de propaganda Amaq: "os autores do ataque de Barcelona eram soldados do Estado Islâmico". Durante a tarde, uma viatura atravessou a toda velocidade a mais turística das avenidas de Barcelona, onde turistas espanhóis e estrangeiros passeam, e percorreu centenas de metros a atropelar pessoas, o que gerou cenas de pânico.

Além de espanhóis, entre os atropelados há cidadãos da Alemanha, Argentina, Austrália, Argélia, China, Bélgica, Cuba, França, Espanha, Holanda, Hungria, Peru, Romênia, Irlanda, Grécia, Macedônia, Itália e da Venezuela, segundo as autoridades.

"Evidentemente é um atentado terrorista com vontade de matar o maior número de pessoas", assinalou o porta-voz da polícia Catalã, Josep Lluis Trapero. Dois suspeitos foram detidos pelo atentado, um nascido no enclave espanhol de Melilla, no Marrocos, e um marroquino. No entanto, o motorista da van continua foragido, disse Trapero.

Em Cambrils, a polícia informou que "os supostos terroristas circulavam num Audi A3 e, ao que parece, atropelaram diversas pessoas até baterem num carro da Mossos d'Esquadra (polícia regional da Catalunha), quando começou o tiroteio". A polícia relaciona os atropelamentos em Barcelona e com o de Cambrils, e liga os dois casos a uma explosão ocorrida na madrugada de quinta-feira, em Alcanar, 200 km ao sul de Barcelona, quando era preparada uma bomba.

Os dois ataques remetem a outros atentados terroristas na Europa com veículos, como o de Nice em 14 de julho de 2016, quando um caminhão conduzido por um tunisino foi lançado contra a multidão, matou 86 pessoas e fez mais de 400 feridos. Testemunhas em Barcelona descreveram cenas de terror: "Estava ao lado, no Corte Inglês [loja de apartamentos] e ouvi um barulho forte. tentamos sair, mas não pudemos.

Vi quatro, cinco corpos no chão e pessoas a tentar reanimá-los, e muito sangue", contou à AFP Lily Sution, uma turista holandesa. Após o ataque na capital Catalã, o Palácio Real espanhol condenou a acção em termos duros no Twitter: "são uns assassinos, simplesmente uns criminosos que não vão nos aterrorizar.

Toda a Espanha é Barcelona. Las Ramblas voltarão a ser de todos". O chefe de Governo, Mariano Rajoy, foi rapidamente para Barcelona, onde o governo Catalão está empenhado em realizar um referendo separatista. Depois de anunciar três dias de luto nacional, Rajoy declarou: "estamos unidos na dor, mas estamos - sobretudo - unidos na vontade de acabar com esta loucura e com esta barbárie.

Os espanhóis vão vencer". Depois de manter a área cercada por um cordão de segurança desde a hora do ataque, as autoridades informaram na noite de quinta-feira que suspenderam as restrições de acesso ao centro da cidade e arredores para as últimas pessoas que se estavam abrigadas em lojas.

O ataque causou o encerramento das estações de comboio e outras próximas à zona, e o cancelamento de todas as "actividades lúdicas" do dia na cidade.

Perante o ataque, a solidariedade notou-se: os taxistas levavam de forma gratuita os turistas que não conseguiam pegar o comboio, o consórcio Turismo Barcelona colocou à disposição quartos de hotel gratuitamente e os serviços de doação de sangue ficaram lotados de pessoas dispostas a ajudar.

Quarenta pessoas foram mortas esta semana, num deslizamento de terra que engoliu uma aldeia de pescadores na República Democrática do Congo (RDC), na região ocidental do lago Albert (nordeste), soube ontem (18) à AFP, de fonte oficial.

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Segundo a fonte, que cita o vice-governador da província do Ituri, Pacifique Keta, o incidente, que se registou na localidade piscatória de Tora, foi provocado em consequência das fortes chuvas que assolam a região.

A pesca sobre o lago Albert é uma das principais actividades económicas no Ituri, região fronteiriça com Uganda. Rica em ouro, o Ituri foi teatro de violência inter-comunitária por parte de milícias durante a segunda guerra do Congo (1998-2003). A RDC conheceu no passado, outros deslizamentos de terra mortíferos.

Em Maio de 2010, um deslizamento que aconteceu na aldeia de Kibiriga, no leste do país, causou 19 mortos e 27 desaparecidos.

Em Fevereiro de 2002, 50 pessoas tinham encontrado a morte num outro episódio semelhante provocado por fortes chuvas em Uvira (este), deixando igualmente duas mil 500 pessoas sem abrigo.

Na Serra Leoa, mais de 300 pessoas, das quais 105 crianças foram mortas segunda-feira, em Freetown, em consequência de inundações catastróficas e deslizamento de terras.