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Valor Económico

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A Sonangol, em reestruturação, gastou quase 10 milhões de euros em festas de confraternização e acção social em 2016, ainda assim menos 83% face ao ano anterior.

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Os números constam do relatório e contas da empresa liderada por Isabel dos Santos, com a administração a sublinhar tratar-se de uma "redução significativa" que "é reflexo das medidas de redução de custos implementadas no grupo".

Durante o ano de 2015, a Sonangol gastou 11,5 mil milhões de kwanzas com festas de confraternização e acção social, rubrica que desceu no ano passado para 1,8 mil milhões de kwanzas. Conforme análise feita pela Lusa, trata-se de uma das 15 rubricas que integram os Custos com Pessoal da Sonangol, que em 2016 atingiu os 157,8 mil milhões de kwanzas, contra os 135 mil milhões de kwanzas de 2015.

Este aumento é justificado pela petrolífera com a rubrica dos salários, devido ao "efeito cambial da desvalorização do kwanza face ao dólar". A Sonangol gastou 105,4 mil milhões de kwanzas em salários pagos durante todo o ano de 2016, contra os 71,6 mil milhões de kwanzas de 2015.

‘App Unitel’ é o novo aplicativo para telefones móveis que a empresa de telecomunicações UNITEL lançou ontem (27) na 33.ª Feira Internacional de Luanda.

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O aplicativo vai permitir ao utente da Unitel gerir o cartão SIM sem precisar de se deslocar a uma loja, ou mesmo ligar para o ‘call center’ para desbloquear uma situação ou pedir explicação sobre a conta.

A partir da ‘App Unitel’, o cliente pode consultar saldos, tanto de voz como de dados, e o bónus, e também aceder ao histórico de dados sobre carregamento e consumo. Através desse aplicativo, o cliente pode ainda consultar o estado do cartão SIM, o tarifário e aceder ao PIN ou PUK.

Para o director de Marketing da Unitel, Miguel Soares, esta é mais uma oportunidade para a empresa mostrar aos clientes o trabalho feito até aqui, tendo sempre como finalidade prestar as melhores soluções e os serviços inovadores que a operadora dispõe.

José Mavungo, das Operações e Supervisão, disse que a UNITEL tem em curso novos projectos para continuar a fornecer novos serviços para um conjunto de mais de 10 milhões de clientes que a operadora diz possuir. José Mavundo acrescentou que a operadora tem, actualmente, cerca de quatro mil colaboradores nacionais, 80 por cento dos quais em regime de efectividade e com formação universitária.

No seu dia de liderança, que ontem comemorou na Baía de Luanda, a Unitel ofereceu às crianças dos 3 aos 14 anos de idade um espaço de diversão, onde foi montado um conjunto de atracções, com jogos e cinema ao ar livre.

Aumento do valor das acções da Amazon vale a subida do seu fundador ao primeiro lugar do ‘ranking’ das pessoas mais ricas do planeta Bill Gates já não é o homem mais rico do mundo.

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O lugar pertence agora a Jeff Bezos, fundador da Amazon. O ‘New York Times’ refere que a chegada de Bezos ao lugar cimeiro do ‘ranking’ dos mais ricos do planeta, elaborado pela Forbes e actualizado em tempo real, com a valorização das acções da Amazon.

A Forbes estima a fortuna de Bezos em 90,6 mil milhões de dólares, contra os 90 mil milhões do cofundador da Microsoft, Bill Gates. No último ano, as acções da Amazon cresceram cerca de 40%, o que aumentou a fortuna de Jeff Bezos em milhares de milhões de dólares.

O ‘New York Times’ refere que cada acção da Amazon vale agora 1063 dólares, com Bezos a deter quase 81 milhões de acções da empresa, o que equivale a cerca de 17%. Bill Gates esteve no topo da lista da Forbes em 18 dos últimos 23 anos.

As autoridades angolanas e congolesas estão hoje (27) reunidas em Kasai, República Democrática do Congo (RDC), para estudar o início do repatriamento dos mais de 30 mil refugiados do país vizinho que desde Março estão em Angola.

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Os governadores da Lunda-Norte, Ernesto Muangala, e congolesa de Kasai, Marc Dambo, orientam a reunião, depois de realizado, na quarta-feira, o encontro de peritos. Em declarações à RNA, o delegado do Ministério do Interior na Lunda-Norte e coordenador da comissão técnica, comissário Alfredo Lourenço, disse que “há um grande interesse” da parte congolesa para o regresso dos seus cidadãos.

Segundo o responsável, as autoridades do país vizinho começaram já a dar os primeiros passos para que isso se efective, convidando o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) a abrir escritório no Kasai.

"E, logo a seguir, criarem as condições de recepção dos refugiados com a criação do centro de deslocados, neste caso", disse. Alfredo Lourenço referiu que foi igualmente questionada qual a situação política e militar neste momento na região, afectada por conflitos provocados pelas milícias de Kamwina Nsapu, que levaram à fuga de milhares de refugiados, na sua maioria mulheres e crianças.

"Também queríamos saber, com uma certa profundidade, a situação político-militar de Kasai, se, por acaso, ainda continuavam as bolsas das milícias, mas, com muita profundidade, conseguimos saber que a situação é efetivamente estável, fundamentalmente ao longo da nossa fronteira e a um raio bastante significativo no interior do Kasai", salientou.

O responsável angolano avançou que o interesse de regresso manifestado pelas autoridades congolesas não interfere em nada no programa de Angola de transferência dos refugiados, dos centros provisório de Cacanda e Mussungue, na cidade do Dundo, capital da Lunda-Norte, para o novo campo de reassentamento de Lóvua, a 90 quilómetros.

Acrescentou que o processo de repatriamento poderá levar entre quatro e seis meses, pelo que as autoridades angolanas mantêm este programa.

O Ministério da Energia e Águas vai gastar 95 milhões de euros na aquisição e revisão de turbinas em quatro centrais térmicas do país, conforme decisão governamental a que a Lusa teve hoje (27) acesso.

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Em causa estão quatro autorizações do Presidente da República, José Eduardo dos Santos, à contratação da empresa angolana AEnergia, associada da norte-americana General Electric, decisões datadas deste mês, na forma de despacho presidencial.

O primeiro contrato envolve serviços de fornecimento e assistência técnica para a realização de revisões em duas turbinas Siemens instaladas sobre barcaças na central térmica da Boavista, em Luanda, por 32,8 milhões de dólares. Um outro contrato envolve a mesma empresa e o fornecimento e assistência técnica para três turbinas da central térmica de Malembo, no enclave de Cabinda, num negócio de mais de 61,1 milhões de dólares.

Avança igualmente o fornecimento e assistência técnica para a revisão capital, incluindo a entrega de uma turbina recondicionada, da central térmica de Viana, em Luanda, a recolocar na cidade do Lubango, sul do país, sendo este um contrato de 11,5 milhões de dólares.

É aprovado ainda o fornecimento e assistência técnica, pela AEnergia, das revisões dos geradores instalados na central térmica do aeroporto do Namibe, neste caso por 4,8 milhões de dólares.