Valor Económico

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A visita do papa Francisco ao Peru, de 18 a 21 de Janeiro de 2018, vai custar ao país cerca de 11,4 milhões de dólares, informou, quarta-feira (18), o ministro do Trabalho, Alfonso Grados, coordenador nacional da viagem papal, segundo a AFP.

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"O custo avaliado pelo Estado é de 37 milhões de soles (cerca de 11,4 milhões de dólares) ", disse o ministro em conferência de imprensa. Informou que esse orçamento compreende as três cidades que o papa vai visitar no país.

Depois de visitar o Chile, o pontífice argentino chega a Lima na tarde do dia 18 de Janeiro. No dia seguinte vai ter actividades em Puerto Maldonado, região amazônica de Madre de Dios, onde se reúne com comunidades nativas.

Em 20 de Janeiro viaja a cidade nortenha de Trujillo e no dia 21 encerra as suas actividades na capital, com uma visita ao santuário de Señor de Los Milagros e uma missa. O Peru não recebe um pontífice desde Maio de 1988, quando João Paulo II participou no Congresso Eucarístico.

A estabilidade e a segurança nos países da Conferência Internacional da Região dos Grandes Lagos (CIRGL) vão dominar hoje, quinta-feira (19) em Brazzaville (Congo), a VII Cimeira de Chefes de Estado de Governo da organização, que será marcada pela passagem da Presidência rotativa de Angola para o país anfitrião.

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O Chefe de Estado angolano, João Lourenço, vai discursar na cerimónia de abertura para reafirmar o compromisso de Angola com a estabilidade e desenvolvimento regionais e proceder o balanço dos dois mandatos consecutivos na liderança da organização, iniciados em 2014, pelo antigo Presidente José Eduardo dos Santos.

A agenda reserva a seguir o momento em o Presidente João Lourenço procederá a entrega formal da liderança ao homólogo congolês, Denis Sassou Nguesso.

À porta fechada, os estadistas vão analisar a situação de segurança na região, com enfoque para as preocupantes realidades que se vivem nas Repúblicas Democrática do Congo (RDC), Centro Africana (RCA), Burundi, Sudão do Sul e do Sudão.

Neste aspecto, deverão avaliar as recomendações dos ministros da Defesa sobre a região dos Grandes Lagos, para debelar os focos de instabilidade nestes países membros.

Os Chefes de Estado e de Governo vão ainda avaliar as recomendações dos ministros ligados à exploração mineira, para evitar que os recursos resultantes desta actividade, algumas vezes ilegais, sejam usados para financiar conflitos em países da região.

A agenda reserva também a análise da proposta dos ministros ligados à juventude, sobre a criação de mais postos de empregos para a camada juvenil, visando garantir a sua inserção social e económica, pelo seu impacto na estabilidade social.

O orçamento da organização para os próximos dois anos e a questão do fundo especial para a reconstrução e desenvolvimento regionais constam igualmente da agenda da VII cimeira de Chefe de Estado e de Governo da CIRGL, que vai decorrer sob o lema: “Acelerar a implementação do pacto para garantir a estabilidade e o desenvolvimento da região dos Grandes Lagos”.

No final da reunião deverá ser adoptada a “Declaração de Brazzaville”, que deverá conter recomendações para a estabilidade política e o desenvolvimento da região.

A Cimeira é o órgão máximo da Conferência, sendo presidida “por um Chefe de Estado ou de Governo de um Estado membro, por rotatividade”.

Norteiam a CIRGL, quatro eixos fundamentais, nomeadamente, a paz e segurança; democracia e boa governação; desenvolvimento económico e integração regional, bem como questões humanitárias e sociais. Integram a CIRGL as repúblicas de Angola, Burundi, Centro-Africana, do Congo, Democrática do Congo, Quénia, Uganda, Ruanda, Sudão, Sudão do Sul, Tanzânia e Zâmbia.

Ainda nesta quinta-feira, Brazzaville vai acolher a VIII reunião de alto nível do mecanismo regional de supervisão do quadro de paz, segurança e cooperação para a RDC e a região dos Grandes Lagos, com a participação de representantes da União Africana e das Nações Unidas.

A conferência Anual de Auditoria Interna, sob o tema ‘Advogando a Função de Auditoria Interna’, numa realização do Instituto dos Auditores Internos de Angola, acontece a 22 de Novembro, em Luanda.

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Durante o evento serão apresentados os resultados do primeiro estudo conjunto sobre o estado da função de auditoria interna em Angola, numa cooperação da KPMG Angola–Audit, Tax, Advisory, S.A, em conjunto com o Instituto dos Auditores Internos de Angola (IIA Angola).

De acordo com o presidente do Instituto dos Auditores Internos de Angola, Ladislau Ventura, o certame vai proporcionar momentos de debates actuais e interessantes, bem como oportunidades de ‘networking’ entre os profissionais de auditoria interna e controlo interno dos mais variados sectores de actividade.

O evento contará com a participação, como palestrantes especiais, de membros da direcção do ‘The Institute of Internal Auditors’ (IIA Global), representantes dos Institutos de Auditores Internos de Portugal, representantes de Conselhos de Administração e directores de auditoria de empresas angolanas, profissionais nacionais e estrangeiros que actuam nos ramos de Auditoria Interna, Gestão de Riscos, Compliance, Governação Corporativa, Controlo Interno.

O compromisso da realização periódica da CAAI, data de 2014, quando decorreu a primeira edição deste evento sob o lema ‘O Valor Acrescentado da Auditoria Interna para as Organizações’.

Na ocasião, o IIA Angola entendia a intenção como forma de divulgar a normas para as boas práticas profissionais de auditoria interna e de programas de certificação internacional dos auditores internos.

O IIA Angola é a entidade representativa da comunidade nacional de auditores internos e dos profissionais de controlo interno e tem como bandeira o fortalecimento metodológico destes profissionais, sua formação, capacitação e permanente actualização, tendo como lema: Probidade, Desenvolvimento e Excelência Profissional.

Foi fundada em 2010 e conta actualmente com cerca de 100 membros.

A atracção de mais investimento privado chinês para o mercado angolano nos sectores da agricultura, indústria, recursos humanos e da saúde esteve, nesta quarta-feira (18), no foco do encontro entre o Presidente da República, João Lourenço, e o embaixador daquele país em Angola, Cui Aimin.

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A confirmação foi dada à imprensa pelo diplomata chinês, no final do encontro que decorreu no Palácio Presidencial, em Luanda. Segundo Cui Aimin, a audiência concedida pelo Presidente da República serviu, igualmente, para analisar o estado da cooperação bilateral no domínio financeiro. Manifestou o interesse da parte chinesa em impulsionar a parceria existente entre os dois estados.

No quadro da cooperação bilateral, o Governo chinês concedeu várias linhas de crédito a Angola através de bancos estatais de investimento. A primeira linha de crédito oficial chinesa para Angola foi em 2002.

O Presidente da República, João Lourenço, concedeu, nesta quarta-feira (18), no Palácio Presidencial, em Luanda, uma audiência ao líder da UNITA, Isaías Samakuva, para abordar assuntos ligados ao combate à intolerância política e a despartidarização das instituições, para a consolidação do Estado.

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Isaías Samakuva considerou “importante” o diálogo com o Chefe de Estado angolano, como forma de se ultrapassar alguns problemas para o desenvolvimento do país e bem-estar da sociedade.

O líder da UNITA disse ter abordado com o Presidente da República assuntos ligados à consolidação do Estado, “facto que passa pelo combate à intolerância, a exclusão e a despartidarização das instituições”.

De acordo com o presidente da UNITA, o encontro serviu também para falar do processo de desmobilização dos ex-militares das extintas Forças Militares da UNITA e das Forças Populares de Libertação de Angola. A propósito, Isaías Samakuva disse que, apesar de este processo ser antigo, muitos ex-militares continuam sem poder provar que foram antigos combatentes.