O Banco Nacional de Angola (BNA) vendeu, nos últimos sete dias, 170, 3 milhões de euros (equivalente a USD 190,3 milhões) ao mercado financeiro, com destaque para operações do sector petrolífero, disponibilizando 53,7 milhões de euros. O banco central, neste período, reduziu 3,5 milhões de euros de venda em comparação com o período anterior, em que foram disponibilizados ao mercado 173,5 milhões de euros. Neste período em balanço, foram vendidos 32,4 milhões de euros para cobertura de operações de diversos sectores, 9,9 milhões de euros para Cartões de Crédito e 9,2 milhões para casas de câmbio. Para cobertura de operações com viagens, ajuda familiar, saúde e educação foram vendidos 8,9 milhões de euros, igual quantidade para contas das operadoras de remessas, 6,1 milhões de euros para bens alimentares, 5,4 milhões de euros para o sector das companhias aéreas e 268,5 mil para o sector dos Seguros.
Valor Económico
O Ministério das Finanças aprovou, em despacho Executivo, as normas sobre a arrecadação de receitas públicas, no quadro do início de funcionamento do Sistema Integrado de Gestão Tributária (SIGT), que visa, entre outros, eliminar a burocracia. De acordo com o diploma publicado em Diário da República de 27 de Julho, o diploma entra em vigor, numa altura em que está em curso no país um processo de modernização do sistema tributário, que visa uma progressiva desmaterialização dos processos e respectivos formulários de suporte, com particular ênfase para aqueles que estão associados aos processos declarativos, bem como os esforços declarativos pela AGT. O diploma justifica a necessidade de se dar maior segurança e tornar mais eficiente o processo de pagamento de impostos e demais prestações tributárias a favor do Estado, por parte dos contribuintes. Assinado pelo ministro das Finanças, Archer Mangueira, este regulamento, entre outros objectivos, estabelece as normas sobre a arrecadação, contabilização, transferência, controlo e depósitos das receitas públicas, bem como todos os procedimentos do sistema de arrecadação de receitas públicas. Estas normas são aplicadas a todas as entidades que compõem o sistema de arrecadação de receitas públicas, tais como a Administração Geral Tributária (AGT), a Direcção Nacional do Tesouro, da Contabilidade Pública e o Banco Nacional de Angola (BNA). Estão ainda abrangidas, as instituições financeiras legalmente constituídas e outras entidades participantes do sistema de pagamentos de Angola. “À arrecadação, contabilização, transparência, controlo e depósito das receitas públicas, são aplicáveis os princípios da prossecução do interesse público, legalidade, justiça, unidade de tesouraria e unidade e universalidade orçamentais”, lê-se no diploma. Assim sendo, a AGT é responsabilizada pela condução e coordenação de todos os procedimentos utilizados no sistema de arrecadação de receitas públicas, acompanhamento e controlo do cumprimento dos prazos e fluxos documentais e financeiros das receitas públicas, além de contratar as entidades prestadoras de serviços, no âmbito do referido sistema. Constituem documentos do sistema de arrecadação de receitas públicas, a cobrança (DC), o boletim diário de arrecadação (BDA), o boletim mensal de arrecadação (BMA) e o mapa de conciliação bancária (MCB). Os extractos das contas de reconhecimento e da Conta Única do Tesouro (ECUT) são também documentos do sistema de arrecadação de receitas públicas.
A reabilitação de cerca de 100 quilómetros de estradas nacionais em duas províncias, no norte e no sul do país, vai ser garantida por empresas locais, num investimento público global de mais de 75 milhões de euros. De acordo com um documento governamental a que a Lusa teve hoje (1) acesso, o Presidente da República, José Eduardo dos Santos, atribui, por despacho, a empreitada de reabilitação do troço de 36,22 quilómetros entre Caconda e Chipindo, na Estrada Nacional 110, na Huíla, à empresa Planasul. A contratação daquela empreiteira por parte do Ministério da Construção, envolve um investimento superior a 7.990 milhões de kwanzas. Uma outra empreitada, a norte do país, prevê a reabilitação de 64 quilómetros da Estrada Nacional 210, no troço entre Mbanza Congo e Cuimba, na província do Zaire, por mais de 6.535 milhões de kwanzas. Neste caso, é autorizada a contratação, pelo Ministério da Construção, através de outro despacho presidencial assinado este mês por José Eduardo do Santos, da Empresa de Terraplanagem e Estradas de Angola para realização da obra, inserida na linha de crédito aprovada recentemente pelo Banco Angolano de Investimento (BAI).
Implante auditivo conecta-se directamente com iPhone
PROCESSADORES. Dispositivo reúne o som ambiente, transformando-o num sinal eléctrico, e envia-o para um eléctrodo implantado nos ouvidos de pessoas com problemas de audição. A Cochlear, fabricante de implantes auditivos, revelou um novo processador de som que se conecta directamente a iPhones, iPads e iPods. Com este dispositivo instalado, o áudio dos aparelhos é transmitido para o implante do usuário sem a necessidade de nenhum dispositivo adicional. A novidade também é compatível com o aplicativo de smartphone Nucleus, que permite controlar, monitorar e personalizar a audição com os produtos da empresa, ou até encontrar um implante perdido. Os produtos da Cochlear já trabalhavam com dispositivos portáteis. Mas, até então, o usuário precisava de conectar o processador de som do seu implante auditivo a um outro dispositivo Bluetooth – normalmente usado ao redor do pescoço como um pingente – para ouvir músicas e atender chamadas telefónicas num telemóvel, por exemplo. A conexão directa com iPhone e outros aparelhos da Apple estará inclusa no novo processador de som da Cochlear que fica externo à orelha, o Nucleus 7, que deve ser lançado em Setembro. Os usuários também podem actualizar o processador sem um novo implante. PARA AUDIÇÃO Os processadores da empresa reúnem o som ambiente, transformando-o num sinal eléctrico, e enviam-no para um eléctrodo implantado nos ouvidos de pessoas com problemas de audição. A Apple também trabalhou com empresas de assessoria auditiva, como a GN ReSound e Starkey, que também se podem conectar directamente ao iPhone. A Apple desenvolveu os protocolos e as licenças para as empresas de maneira gratuita.
Reino Unido vai banir uso de gasóleo e gasolina
ECOLOGIA. Depois de França, o Reino Unido vai proibir a venda de carros a gasóleo ou gasolina. A proibição vale para carros de passageiros e de mercadorias. Até 2040, o Reino Unido vai proibir a venda de automóveis movidos a gasolina e gasóleo — um compromisso que foi anunciado na semana passada pelo governo de Theresa May e que vem na sequência de uma decisão similar em França, no início deste mês. A medida integra o programa público de combate à poluição, que quer evitar os riscos associados às emissões de gases nocivos. Os automóveis híbridos também serão proibidos, porque, além de usarem electricidade, são movidos a combustível de origem fóssil. O governo defende que esta medida é essencial para evitar os problemas de saúde que, segundo os responsáveis pelo programa, estão a afectar as populações e que estão relacionados com a qualidade do ar. Para o governo, este é o principal risco ambiental para a saúde pública, que pode chegar num só ano a custar ao país 2,7 mil milhões de libras em produtividade perdida. “A baixa qualidade do ar é o maior risco ambiental para a saúde pública no Reino Unido e o governo está determinado a tomar medidas robustas no prazo mais curto possível”, disse um porta-voz do governo, citado pelo The Guardian. O plano de protecção da qualidade do ar está avaliado em três mil milhões de libras, quase quatro mil milhões de euros, dinheiro que será usado na criação de zonas de ar limpo e em investimentos em transportes públicos, bem como em infra-estruturas. O poder local será incumbido (e receberá fundos) para acabar ou atenuar os chamados ‘pontos negros’, as 81 estradas em 17 cidades britânicas onde as emissões ultrapassam os limites definidos pelas autoridades europeias. Deverá haver agravamentos dos impostos sobre os carros movidos a combustíveis fósseis, mas o governo tem procurado fugir à ideia de que esteja prestes a ‘castigar’ os automobilistas. Admitem-se estímulos ao abate de veículos, algo que vinha sendo pedido pelas associações de automobilistas, mas, para já, não há qualquer compromisso nesse sentido.
Governo recua e desiste de proibir importação de produtos de origem animal