Sector imobiliário continua estagnado por falta de capacidade de compra
RELATÓRIO. Baixo poder de compra das famílias e situação económica do país forçam estagnação do sector imobiliário no país. Estudo de 2025 refere que apenas os expatriados têm movimentado o sector.

De acordo com um relatório deste ano das empresas JLL e Abacus Angola, dois parceiros especializados em soluções imobiliárias em Angola, o mercado residencial “tem estado no seu geral estagnado”, com ligeiras excepções em que se destacam os expatriados que mantêm “alguma actividade” na procura de soluções residenciais para arrendamento na baixa de Luanda e em Talatona. “É precisamente neste subsegmento que assistimos a um aumento dos preços, podendo em algumas localizações, podendo chegar a 10%/15%”, lê-se no documento.
O relatório refere que, apesar do estado da economia, muitas empresas mantêm a necessidade de quadros expatriados, entretanto esses clientes encontram dificuldades na oferta, face à suspensão na construção de novos edifícios e à “deficiente” manutenção de alguns que se encontram no mercado.
O documento que analisa o mercado residencial, escritórios, retalhista, industrial e logístico, sem deixar de parte o mercado hoteleiro, os investimentos e a tributação no sector imobiliário nota que a indústria dos fundos de investimentos imobiliários não tem contribuído para novas soluções no mercado. E considera que, nos anos de 2011 a 2015/6, foram os particulares que tomaram o papel de investidores, ao comprarem para depois arrendar. “Hoje o subsegmento da compra e venda mantém-se sem actividade, onde os particulares não estão mais disponíveis para adquirir e colocar em arrendamento, reforçando assim a explicação para a escassez deste tipo de activos.”
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