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António Miguel

António Miguel

Empresário há mais de 15 anos, Emanuel Alaturca denuncia corrupção na exportação de rochas ornamentais não transformadas e considera que as políticas públicas estão a pôr em risco o desenvolvimento do mercado interno da transformação de pedras naturais. Alerta ainda que muitas empresas correm o risco de fechar portas, por dificuldades em aceder aos créditos bancários, apontando como exemplo, Emanha, um produtor, que não resistiu a adversidades do mercado e faliu, na Huíla. Defende ainda a criação de uma entidade que regule os preços das pedras ornamentais, à semelhança do que é feito nos combustíveis.

Quadro do sector financeiro há mais de 30 anos, com passagens pelo BCI, BAI, BNI, BIR e Banco Yetu, Rosário Matias defende a criação de melhores condições que permitam aos bancos estarem mais à vontade na concessão de créditos, apontando as consequências de o Estado absorver grande parte do financiamento disponível. Rosário Matias, que se dedica agora à consultoria, afirma que determinados avisos e instrutivos do BNA criam algum ‘desconforto’ à banca comercial, reconhecendo, no entanto, a responsabilidade do regulador.