ANGOLA GROWING
António Miguel

António Miguel

Se não existirem zonas já infra-estruturadas à espera de quem queria construir, o fenómeno dos subúrbios vai alastrar-se cada vez mais, apresentando-se como obstáculo à implementação de programas públicos de serviços sociais direccionais aos cidadãos que vivem em zonas suburbanas. O aviso é do bastonário dos arquitectos de Angola, Celestino Chitonho, que defende a adequação, à realidade angolana, dos manuais de ensino da arquitetura das universidades.

Em vésperas de completar 40 anos de academia, Makivavila João Claúdio critica o método de ensino da contabilidade na Faculdade de Economia, da Universidade Agostinho Neto, face aos desafios da economia de mercado. Defende estímulos de consumo para alavancar o crescimento da economia e a necessidade de criação de um Estado-social em Angola. O contabilista e professor universitário aponta ainda a falência propositada de empresas públicas como estratégia de gestores que se apropriam dos empreendimentos por via do programa governamental de privatização. E não deixa de censurar a Ordem dos Contabilistas pela ‘negociata das formações’ para se obter a carteira profissional.