Se não existirem zonas já infra-estruturadas à espera de quem queria construir, o fenómeno dos subúrbios vai alastrar-se cada vez mais, apresentando-se como obstáculo à implementação de programas públicos de serviços sociais direccionais aos cidadãos que vivem em zonas suburbanas. O aviso é do bastonário dos arquitectos de Angola, Celestino Chitonho, que defende a adequação, à realidade angolana, dos manuais de ensino da arquitetura das universidades.
António Miguel
JUSTIÇA. Presidente do Conselho Superior da Magistratura Judicial reconhece ‘dificuldades habituais’ durante o início de funções dos juízes de garantia, mas assegura que justiça ‘será feita’, em nome da cidadania e crescimento democracia em Angola.
INVESTIMENTO. Empresa angolana de biocombustível faz reestruturação financeira sem reduzir nem um único dos seus cerca de 3.500 trabalhadores. Com novo desempenho, em termos de liquidez, está a pagar dívidas e honrar prazos de entrega de produtos aos clientes.
AUSCULTAÇÃO PÚBLICA. Governo reconhece atraso na apresentação oficial da estratégia de combate a corrupção, mas defende a importância de contribuições da sociedade.
Em vésperas de completar 40 anos de academia, Makivavila João Claúdio critica o método de ensino da contabilidade na Faculdade de Economia, da Universidade Agostinho Neto, face aos desafios da economia de mercado. Defende estímulos de consumo para alavancar o crescimento da economia e a necessidade de criação de um Estado-social em Angola. O contabilista e professor universitário aponta ainda a falência propositada de empresas públicas como estratégia de gestores que se apropriam dos empreendimentos por via do programa governamental de privatização. E não deixa de censurar a Ordem dos Contabilistas pela ‘negociata das formações’ para se obter a carteira profissional.
JLo do lado errado da história