A falta de divulgação de uma agenda concreta da presidência angolana na União Africana pode contribuir para que o país não deixe marca na organização. Passados 62 anos desde o surgimento da instituição que zela pela união do continente, Osvaldo Mboco, especialista em Relações Internacionais, entende que a falta de vontade política e a ganância têm estado a fazer com que o continente não conheça o desenvolvimento. E observa que os lobbys nas importações são “muito fortes”, ao ponto de influenciarem a não aposta na produção local.
Guilherme Francisco
RELATÓRIO. Sector informal empregou quase mais um milhão de pessoas, 11 vezes mais do que o gerado pelo formal, elevando a taxa de informalidade para os 80%, uma das mais altas do mundo.
FINANÇAS PÚBLICAS. Autoridades angolanas não fizeram até ao momento nenhum pedido formal, estando, entretanto, em curso discussões “discussões informais” sobre um novo programa, além da execução do vigente.
Gastos com o Prodesi superam em mais de 40 vezes...
BALANÇO. Volume das divisas desembolsadas para a compra de produtos alistados no Prodesi disparou para 44,37%, ao totalizar em três meses 631,093 milhões de dólares. Programa desenhado para a captação de mais dólares está a funcionar completamente em sentido contrário. Vendas mantêm-se insignificantes.
BANCA. Sete bancos praticam preços de abertura de conta muito acima do salário mínimo, enquanto dois ficam muito próximos. Para abertura de conta no banco, com o valor mais alto do mercado, um angolano que aufere 70 mil kwanzas teria de juntar o salário durante aproximadamente quatro anos.









Afastamento da Ghassist do novo aeroporto gera suspeitas de “esquemas” de favorecimento...