DÌVIDA INTERNA. Camarufi, Haiping e Grupo Carrinho são as empresas que o Estado mais deve, mas ficaram de fora do plano de pagamento, cuja execução ainda se desconhece. Sorte diferente tiveram os credores com sede no estrangeiro, detentores dos maiores créditos.  

BALANÇO. Investimento cresceu 1,207 mil milhões de dólares, alcançando o maior volume registado nos últimos sete anos. Dados do BNA dizem que investidores não exportam dividendos desde 2019, mas informações do português BPI, por exemplo, dizem outra coisa. 

SEGUROS. Administração da empresa procura ajustar-se ao mercado, com a emissão de apólices de micro-seguros, e olha para o seguro agrícola como um produto “complexo” que requer a subvenção do Estado.

Com mais de três décadas ligada ao sector financeiro em Portugal, Cristina Faria olha para a necessidade de “mudança de mentalidade em Angola”, apontando a importância da literacia financeira tanto para clientes como para empresários, por verificar o “destino errado” a que, muitas vezes, se dá ao crédito bancário. A consultora levanta dúvidas quanto ao crédito ao consumo e defende o surgimento de produtos financeiros “puramente baseados na realidade africana, através uma união de forças dos bancos do continente”. 

ENSINO. Não foram justificadas as razões que levaram o Governo, através do Ministério da Educação, a encerrar mais de duas mil escolas públicas. Ainda assim, número de salas de aulas aumentou, mas muito abaixo do número de alunos.