CONTAS. Companhia de bandeira continua numa situação financeira dramática que não é ultrapassada mesmo com as constantes mexidas na administração e capitalização. Se o Estado não injectar dinheiro, operadora corre risco de falir. Ainda assim, remuneração do pessoal subiu 50,93%. Especialista defende abertura de investigação.
Guilherme Francisco
ANÁLISE. Empresários debatem-se com dificuldades que vão desde a excessiva burocracia aos entraves financeiros. Famílias angolanas descodificam a dureza da conjuntura com a impossibilidade de aquisição de bens essenciais, incluindo habitação.
BALANÇO. Sector não petrolífero, que leva tanto o Governo ao exterior em busca de investimentos, sofreu uma aparatosa redução de 58,86%. Apesar da queda no investimento, sector petrolífero contribui com mais de 90% do IDE.
A taxa de inflação homóloga segue uma marcha decrescente há mais de um ano, de acordo com os dados do Instituto Nacional da estatística (INE) sobre o Índice de Preços no Consumidor Nacional (IPCN), contudo, a aquisição de bens alimentares continua a significar um grande esforço financeiro no bolso dos consumidores angolanos.
INVESTIMENTO. Financiamento para o Corredor do Lobito está encravado com risco de receber as primeiras verbas, das instituições que prometeram, apenas em 2026. Uma das questões colocadas pelas instituições financeiras norte-americanas é o retorno do financiamento, o que não se tinha levantado na ‘Era Biden’. Mesmo assim, o Valor Económico sabe que as negociações com o BAD avançaram e 400 milhões de dólares serão concedidos.









Afastamento da Ghassist do novo aeroporto gera suspeitas de “esquemas” de favorecimento...