RELATÓRIO. Insegurança alimentar é das mais altas a nível do mundo, assim como o risco da população ter acesso à água potável. País debate-se igualmente com a problemática do crescimento demográfico exponencial e o impacto de eventos naturais. Indicadores degradaram-se substancialmente no espaço de um ano. 

Passado um ano desde que o nível de segurança alimentar de Angola foi considerado “seguro”, com 1.72 pontos, ao lado de países desenvolvidos, o país escorregou da lista de forma aparatosa. O Relatório sobre Ameaças Ecológicas (ETR), publicado esta terça-feira, 4, pelo Instituto para Economia e Paz, indica que o país regrediu e é considerado actualmente em nível de alta insegurança alimentar com 3.492 pontos.

O indicador de insegurança alimentar do ETR mede a probabilidade de as pessoas terem alimentos suficientes, considerando a disponibilidade, a acessibilidade, a acessibilidade financeira e os riscos representados pelos conflitos e pela violência nas cadeias de abastecimento. O que quer dizer que actualmente existem cada vez mais famílias angolanas sem ter o que comer, o que, consequentemente, faz o país engrossar a lista dos que apresentam altos níveis de insegurança alimentar no mundo, com a África Subsariana a ser a mais afectada.

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