BALANÇO. Produção petrolífera cortou a tendência de estabilização ao sofrer redução de 11,138 milhões de barris. Empresas nacionais continuam com ínfima quota das exportações do petróleo angolano que tem como mercado preferencial a China.

A receita bruta petrolífera angolana registou um decréscimo de 1,799 mil milhões de dólares (22,24%), no terceiro trimestre, ao totalizar 6,290 mil milhões de dólares, face aos 8,089 mil milhões de dólares do período homólogo, conforme dados do Ministério dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás (Mirempet).

Na base da queda do encaixe financeiro está a redução da produção petrolífera, que resvalou 10,91% para os  90,949 milhões de barris de petróleo produzidos ao longo de três meses, o que traduz uma produção mensal de 30,316 milhões de barris de crude. Comparativamente ao mesmo período do ano transacto em que a média mensal foi de 34,029 milhões de barris, o abrandamento é de 11,138 milhões de barris.

A redução da produção petrolífera, que impacta no Orçamento Geral do Estado, está associada à problemática, apontada reiteradamente por especialistas do sector, da falta de investimentos em novas descobertas. Os actuais poços, a maioria explorados há mais de 50 anos, estão envelhecidos, a produção não é a expectável para os operadores que se debatem também com oscilações dos preços no mercado internacional.

Para ler o artigo completo no Jornal em PDF, faça já a sua assinatura, clicando em 'Assine já' no canto superior direito deste site.