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O ministro das Finanças, Archer Mangueira, confirmou hoje (18) em 90 milhões de euros (30 mil milhões de kwanzas) a dívida já certificada de entidades públicas angolanas a empresas portuguesas e a não certificada na ordem dos 300 milhões de euros.

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Archer Mangueira avançou com esta estimativa na abertura do Fórum Empresarial Angola-Portugal, no qual também discursou o primeiro-ministro português, António Costa, adiantando que tenciona fechar a parte maioritária do processo de certificação de dívidas a empresas portuguesas até Novembro deste ano.

Na sua intervenção, o ministro das Finanças referiu que, após uma análise feita às "regularizações atrasadas" a empresas portuguesas, concluiu-se que "o maior volume não fazia parte do Sistema Integrado de Gestão do Estado". Ou seja, apenas 30 mil milhões de kwanzas, cerca de 90 milhões de euros, são dívidas contraídas em respeito pelos princípios dos orçamentos do Estado de Angola.

A parte portuguesa estima que a dívida não certificada de entidades públicas angolanas a empresas portuguesas, sobretudo firmas de construção civil e obras públicas, ronda "no mínimo" entre os 400 e os 500 milhões de euros.

Archer Mangueira fez saber ainda que o Governo verificou que cerca de 100 mil milhões de kwanzas, (cerca de 300 milhões de euros), foram contraídos fora das regras dos orçamentos do Estado e, por isso, exigem ainda um processo de "certificação".

O Tribunal Penal Internacional (TPI) condenou segunda-feira (17), Jean-Pierre Bemba, presidente do Movimento de Libertação do Congo (MLC), a um ano de prisão e a uma multa de 300 mil euros, no caso de suborno das testemunhas, mas cumpre-a fora dela.

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Recorde-se que a candidatura de Bemba a presidencial foi invalidada pela CENI e pelo Tribunal constitucional, alegadamente por suborno às testemunhas no caso da RDC, em que fora condenado a 18 anos de prisão, pelo TPI, e absolvido provisoriamente em Junho.

A decisão foi contestada pelos seus advogados que sustentavam “não haver qualquer decisão definitiva de condenação” e que “suborno não era corrupção”.

Dois dias antes da decisão dos juízes de Haia, as autoridades congolesas ameaçaram, num comunicado, abandonar o TPI, supostamente por vários indícios concordantes indicarem que alguns governos teriam pressionado os juízes do TPI.

O comunicado publicado pelo Ministério congolês dos Negócios Estrangeiros, indica que tais pressões eram capazes de influenciar as questões analisadas pelo TPI em relação à situação na RDC e susceptíveis de ter uma incidência no processo eleitoral em curso no país.

O presidente da Coreia do Norte, Kim Jong-un, e seu homólogo da Coreia do Sul, Moon Jae-in, voltam a reunir-se hoje (18), em Pyongyang, com o propósito de desbloquear o diálogo entre o Governo de Kim Jong-un e os EUA para a desnuclearização da península.

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Kim Jong-un tem pedido progressos na assinatura de um tratado de paz que ponha fim ao estado de guerra que, tecnicamente, se mantém na península para, em troca, executar passos concretos para desmantelar o seu arsenal nuclear e de mísseis tal como exigem os EUA.

A Guerra da Coreia (1950-53) terminou com a assinatura de um armistício, que Kim pretende ver agora substituído por um tratado de paz. Washington, por seu turno, deu já a entender que precisa de mais garantias, como a autorização de Pyonyang para a entrada de inspectores ou a divulgação dos inventários de armas, antes de começar a elaborar um acordo de paz e de fim das sanções que pesam sobre o governo.

Para Moon Jae-in, a Coreia do Norte "tem vontade de efectuar a desnuclearização" e os EUA estão prontos a voltar à página das relações hostis.

Com o termo previsto para quinta-feira, o encontro de Kim e Moon será o terceiro desde o final de Abril, o que confirma um excepcional clima de distensão na península.

O objectivo é dar um novo impulso às negociações entre Washington e Pyongyang sobre o processo de desnuclearização, há várias semanas num impasse.

O secretário do Estado para a Agricultura e Pecuária, Carlos Alberto Jaime Pinto, lançou, na segunda-feira, no Luena, Moxico, a primeira pedra para a construção de um entreposto, que visa fiscalizar as actividades na exploração da madeira.

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Carlos Alberto Jaime Pinto, sem adiantar os custos e o tempo de duração da obra, disse que a edificação do entreposto trará “benefícios” ao país, sendo que haverá maior fiscalização na exploração e comercialização da madeira.

O governante referiu que as incidências registadas na zona leste, durante o processo de exploração, no ano florestal anterior, motivaram a sua deslocação à província, para recolher os dados da madeira apreendida na época, de modo a ter uma ideia concreta e acautelarem-se situações que possam vir a beliscar as próximas actividades.

“Como já se fez a abertura da campanha florestal, toda a gente já está a preparar-se para movimentar-se, no entanto, nós devemos ter já todos os dados concretos de tudo aquilo que foi apreendido, de toda a madeira não declarada, para se dar o melhor tratamento”, explicou.

TIC. Até ao final de 2018, a empresa poderá lançar ainda três novos modelos de iPhone e outras versões do iPad Pro, além do carregador sem fio AirPower.

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A Apple procedeu, na passada semana, ao lançamento de uma série de novos produtos, pondo fim a um ano de pequenas actualizações e preparando a gigante da tecnologia para um quarto trimestre potencialmente forte.

A companhia deu a conhecer a nova geração de iPhones: Xs, Xs Max e Xr. O Xs conta com duas versões. A mais pequena tem um ecrã de 5,8 polegadas (é conhecida simplesmente por Xs) e a outra está equipada com um ecrã 6,5 polegadas (o maior de sempre num iPhone), que ocupa praticamente toda a parte frontal do telemóvel. Chama-se Xs Max. “De longe o mais avançado iPhone de sempre”, garantiu o presidente executivo da Apple, Tim Cook.

O tamanho dos ecrãs tem o objectivo de melhorar a experiência de vídeo ou de jogo, mas também de navegação na internet ou de utilização dos mapas. Mas a maior mudança é interna: o processador A12 Bionic vai permitir aumentar a capacidade de processamento do telemóvel e melhorar a experiência de realidade aumentada. Os novos iPhones podem ter até 512 GB (com capacidade para largos milhares de fotografias).

A câmara dupla traseira é de 12 megapixéis e a frontal tem sete megapixéis. Os telemóveis são também compatíveis com dois cartões SIM (sendo um deles virtual) e contam com melhorias ao nível de bateria: a versão Xs Max aguenta mais uma hora e meia do que o iPhone X, de acordo com a empresa.

Há também uma versão com um preço mais baixo, a Xr. Tem um ecrã de 6,1 polegadas e também não tem um botão físico, que foi imagem de marca das primeiras versões do iPhone. A câmara é única, mas mantêm os 12 megapixéis dos ‘irmãos’ Xs e Xs Max.

É com estas novidades – com preços que começam nos 879 euros (na versão Xr) e nos 1.279 euros (na versão Xs Max) – que a Apple tenta captar consumidores num mercado de smartphones que encolheu 1,8% no segundo trimestre do ano.

A apresentação dos novos dispositivos da Apple aconteceu numa altura em que a empresa foi ultrapassada pela chinesa Huawei na segunda posição no que toca às vendas de smartphones. Ao crescer 40,9% num ano, a maior produtora de dispositivos móveis da China abafou o crescimento de 0,7% dos smartphones da Apple. Nesta lista, a sul-coreana Samsung mantém-se na primeira posição com 20,9% do mercado. A Huawei tem 15,8% e a Apple, 12,1%.

Os vários modelos de iPhone foram responsáveis por 61,6% da facturação da empresa no ano passado, altura em que se venderam 41,3 milhões de iPhones.

Depois de Steve Jobs ter lançado a primeira geração do iPhone em 2007 – garantindo então que a Apple tinha reinventado o telefone –, o futuro dos smartphones acabou por ser moldado pelas inovações introduzidas por estes dispositivos. Ainda hoje, o produto de mais sucesso da Apple continua a viver na base da sua premissa inicial: um dispositivo multimédia com controlos tácteis, um telefone e um dispositivo de navegação na Internet.

Nem só de iPhone se faz a Apple

Tim Cook salientou que era da empresa o “relógio número um do mundo”. O novo Apple Watch foi apresentado como um “guardião inteligente da saúde” dos utilizadores. Coube ao director de operações da empresa, Jeff Williams, apresentar a “nova vida” do smartwatch. Entre as novidades da nova versão – conhecida como Series 4 – está um ecrã maior (35% maior do que a versão anterior), uma maior capacidade de personalização, um electrocardiógrafo incorporado e um detector de quedas dos utilizadores, que liga automaticamente para o número de emergência. E houve lugar a uma promessa: “Os dados [pessoais] estão protegidos”.

Até ao final de 2018, a empresa de capital aberto mais valiosa do mundo vai lançar três novos modelos de iPhone, novas versões do iPad Pro, relógios Apple Watch com telas maiores, um novo laptop básico com uma tela mais nítida, um computador Mac mini para profissionais e novos acessórios, como o carregador sem fio AirPower.

O lançamento dos produtos aconteceu no Auditório Steve Jobs, que fica na sede da empresa, Apple Park, em Cupertino, na Califórnia. O foco são os novos modelos de iPhone da Apple.

O iPhone continua a ser o produto mais importante da companhia, porque gera dois terços da receita e estimula a compra de outros dispositivos da Apple, além de serviços como assinaturas de aplicativos, downloads de filmes e armazenamento iCloud.

Apesar da desaceleração do crescimento do mercado de smartphones, os preços mais elevados têm ajudado a Apple a continuar a expandir-se e a participação de mercado da companhia aumentou.

As tarifas impostas pelo presidente dos EUA, Donald Trump, aos produtos chineses ainda pairam. A Apple alertou, na semana passada, que isso poderia elevar os preços de alguns produtos mais populares, como Watch e AirPods.

Os novos aparelhos podem aumentar o preço médio de venda do iPhone, o que elevaria a receita e os lucros, e expandir o total de dispositivos activos da Apple que sustentam a venda de acessórios e serviços digitais.

No entanto, nenhum dos modelos terá recursos extremamente inovadores, já que as mudanças mais significativas estão planeadas para o ano que vem.