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O Banco Africano de Desenvolvimento (BAD) vai investir, nesta segunda-feira (10), 25 milhões de dólares no lançamento em bolsa do Fundo Nacional de Títulos de Dívida Africana, o primeiro fundo de emissões de dívida pública africana com cotação bolsita.

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Em comunicado, o Banco sedeado em Abidjan, a capital económica da Costa do Marfim, anuncia o lançamento do "primeiro Fundo multijurisdicional de títulos de dívida pública negociado em bolsa", para o qual vai contribuir com um investimento inicial de 25 milhões de dólares.

O Fundo Nacional de Títulos de Dívida Africanos (ADBF, no original em inglês) estará listado na bolsa de valores das Ilhas Maurícias e vai começar a ser transacionado a 18 de Setembro.

O Fundo vai acompanhar o desempenho do African Bond Index, e "será uma importante fonte de financiamento para os governos africanos, aumentará a liquidez dos mercados locais e criará valores de referência para os investidores", lê-se na nota colocada no site do BAD.

O investimento do BAD surge no seguimento da criação, em 2008, da Iniciativa sobre os Mercados de Capitais Africanos, com o objetivo de promover o mercado de dívida nacional nos países africanos através do fortalecimento da infraestrutura comercial e de investimento em dívida emitida localmente.

Os objetivos genéricos do BAD relativamente aos mercados de capitais são, conclui a nota, "o encorajamento da criação e adoção de índices de títulos africanos, o melhoramento da liquidez dos mercados de capitais africanos, a contribuição para a melhoria dos aspetos operacionais dos mercados, o aumento do conjunto de gestores de origem africana de fundos e o estabelecimento de produtos financeiros no continente".

O líder norte-coreano, Kim Jong Un, reúne-se com o presidente sul-coreano, Moon Jae-in, entre os dias 18 e 20 deste mês, em Pyongyang, para discutirem o desarmamento nuclear, anunciou Seul hoje, quinta-feira (6), a AFP.

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Durante a sua terceira cimeira, os líderes vão abordar questões como ‘as medidas práticas’ para eliminar as armas nucleares da península, disse Chung Eui-yong, conselheiro de Segurança Nacional do presidente sul-coreano. Segundo a agência oficial de notícias norte-coreana KCNA, Kim reafirmou seu compromisso com a eliminação das armas nucleares da península coreana, durante a conversa com o emissário sul-coreano.

"O Norte e o Sul devem prosseguir com os seus esforços para obter a 'desnuclearização' da península coreana", declarou Kim. "A nossa vontade é erradicar por completo o risco de um conflito armado e o horror da guerra na península coreana para transformá-la na cunha da paz sem armas nucleares".

O banco central realiza hoje (5) o segundo de oito leilões de divisas previstos para Setembro, com os quais pretende colocar 700 milhões de dólares nos bancos comerciais.

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De acordo com informação do BNA, o “montante, moeda e finalidades” serão anunciados aos bancos comerciais nas 24 horas que antecedem a realização de cada leilão.

No primeiro leilão de Setembro, o BNA colocou, em duas sessões, cerca de 110 milhões de euros nos bancos comerciais, para cobertura de operações gerais e abertura e confirmação de cartas de crédito, com o objectivo de assegurar a importação de mercadorias diversas.

Desde a introdução do novo regime de leilões pelo BNA, o kwanza já acumula uma depreciação de 42,8%, face ao euro.

No modelo cambial anterior, até 9 de Janeiro, a cotação era fixada directamente pelo BNA, com o kwanza indexado ao dólar norte-americano, mas passou então a ter a moeda europeia como referência para o mercado nacional. Estão previstos leilões de divisas pelo BNA para os dias 10, 12, 18, 20, 24 e 26 de Setembro.

Angola e a Singapura vão assinar, em breve, um memorando que visa promover a protecção recíproca de investimentos, através da Corporation Enterprise e a Agência de Investimento Privado e Promoção das Exportações (AIPEX).

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Segundo uma nota de imprensa divulgada pelo Ministério do Comércio, o ministro Joffre Van-Dúnem esteve no final de Agosto em Singapura, onde manteve encontros com o seu homólogo, Lim Hng Kiang, e o ministro Estado dos Negócios Estrangeiros e da Defesa de Singapura, Maliki Osman.

No encontro, Joffre Van-Dúnem aproveitou para mostrar as oportunidades de investimento em Angola, principalmente nas áreas da agricultura e indústria.

O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, afirmou ontem, em Pequim (China), que “Angola é hoje um dos países mais importantes da comunidade internacional na defesa do multilateralismo.”

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António Guterres convidou ontem o chefe de Estado, João Lourenço, a participar na semana de alto nível da Assembleia-Geral das Nações Unidas marcada para o final deste mês.

O secretário-geral da ONU, que foi ao encontro de João Lourenço no hotel em que o chefe de Estado está hospedado, declarou à imprensa: “terei o maior prazer se o Presidente João Lourenço nos der a honra de participar na semana de alto nível da assembleia-geral”. “A presença de Angola será de maior relevo para nós”, acrescentou.

O encontro com João Lourenço, segundo António Guterres, serviu para “ter uma excelente conversa sobre vários assuntos de interesse mútuo”. O secretário-geral considerou a cooperação das Nações Unidas com Angola uma prioridade. António Guterres, que está em Pequim a convite de Xi Jinping para a cimeira do Fórum sobre a Cooperação Sino-africana, considerou “extremamente importante” este mecanismo de cooperação multilateral.

Segundo o secretário-geral, a cooperação China-África “é um instrumento absolutamente vital para o sucesso do desenvolvimento de África.” “O Focac é uma ferramenta extremamente importante pelo que será possível aos líderes da China e de África discutirem assuntos de interesse comum”, disse, acrescentando que a cooperação África-China é parte central da cooperação Sul-Sul.

Assumindo ser ele mesmo um grande apoiante de todas as iniciativas Sul-Sul, António Guterres disse que “acredita que a capacidade das Nações Unidas em dar respostas aos problemas depende muito do sucesso de África, em termos de expectativas da população mundial.”

“E com a dimensão e importância da economia chinesa, a cooperação com África joga um papel estratégico muito importante”, disse.

É a segunda vez que António Guterres visita Pequim este ano e a terceira desde que é Secretário-Geral das Nações Unidas. Em Pequim, Guterres vai avalia o funcionamento das instituições das Nações Unidas.