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Esse crescimento só será possível se o país abrir o seu mercado, focando a sua participação nos esforços de conectividade em todo o continente, indica a IATA.

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A Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA) estima que o mercado de transporte aéreo de Angola movimentará três vezes mais passageiros até 2036, chegando a 7,1 milhões de passageiros/ano, com taxa de crescimento anual prevista de 6,7%. Essas projecções, segundo a organização, têm como base os registos actuais do Aeroporto Internacional 4 de Fevereiro, cujo movimento anualmente, desde a sua remodelação e ampliação em 2010, atingiu dois milhões de passageiros/ano, uma cifra próxima da capacidade instalada que é de 3,6 milhões de passageiros.

De acordo com o presidente da IATA, Alexandre de Juniac, que discursava nesta quinta-feira, durante uma conferência internacional sobre a Aviação Civil, esse crescimento só será possível se o país abrir o seu mercado, focar a sua participação nos esforços de conectividade em todo o continente, desbloqueando recursos, consultando o sector para melhorar a sua infra-estrutura e seguir as normas de segurança de classe mundial.

O responsável identificou quatro pressupostos fundamentais para existência de um sistema de aviação forte, que carece de abordagem em Angola em particular e África no geral, como os recursos bloqueados, conectividade, segurança e expansão eficiente da infra-estrutura. Relativamente aos recursos bloqueados, frisou que em nove países africanos, as companhias aéreas internacionais não conseguem repatriar os seus ganhos em moeda estrangeira, enquanto isso as locais têm dificuldades para pagar os seus fornecedores e parceiros de negócios em moeda estrangeira. “Angola e outros países estão a passar por grandes problemas económicos. É do interesse de todos garantir o pagamento adequado das companhias aéreas a taxas de câmbio justas e no valor total “, disse.

Trata-se da primeira máquina para depósitos bancários em Angola, estando disponível, numa primeira fase, na agência sede do BAI.

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O Banco Africano de Investimento (BAI) lançou este mês uma máquina de depósitos automáticos, em Luanda, para atender as necessidades do mercado e a evolução do sistema bancário em Angola, simplificando a forma de depósitos bancários dos consumidores.

Trata-se da primeira máquina para depósitos bancários em Angola, que vai garantir um depósito rápido e seguro, estando disponível, numa primeira fase, na agência sede do BAI, prevendo-se a instalação em outras agências ao longo do primeiro trimestre deste ano.

Entre os vários requisitos, para se efectuar o depósito, o cliente deve ter os dados bancários actualizados, inserir os dados de identidade, escolher no ecrã o número de conta e inserir até 25 notas de cada vez, até ao montante máximo de 250 mil kwanzas, depois, aguardar o comprovativo da operação, explica o documento.

Além de Angola, o BAI também está presente em Portugal e Cabo Verde, através de filiais integralmente detidas por si, tendo ainda uma participação minoritária no Banco Internacional de São Tomé e Príncipe.

A intenção é colher contribuições da comunidade empresarial do país, tendo em conta a importância do sector na implementação do PRODESI, um programa que visa acelerar a diversificação da produção nacional.

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O Ministério da Economia e Planeamento prevê realizar, a partir da próxima semana, vários encontros de auscultação com empresários ligados ao sector privado nacional, a fim de obter contribuições adicionais para o Programa de Apoio a Produção, Diversificação das Exportações e Substituições de Importações (PRODESI).

O facto foi anunciado na quarta-feira, em Luanda, pelo ministro da Economia e Planeamento, Pedro Luís da Fonseca, no final da sessão da Comissão Económica do Conselho de Ministros, que apreciou o referido programa.

A intenção é colher contribuições da comunidade empresarial do país, tendo em conta a importância do sector na implementação do PRODESI, um programa que visa acelerar a diversificação da produção nacional, por via do fomento de fileiras exportadoras em sectores não petrolíferos e com potencial de substituição de importações.

Quanto ao tempo limite para auscultação dos empresários, o Pedro Luís Fonseca disse que dependerá das contribuições e da sua natureza.

Num encontro com empresários nacionais, a 5 de Janeiro deste ano, o Presidente da República, João Lourenço pediu o envolvimento do empresariado privado no desenvolvimento económico e social do país. Na altura, o Titular do Poder Executivo disse que compete ao sector privado da economia criar empregos e produzir bens e serviços.

O Presidente da República, João Lourenço, afirmou nesta quinta-feira, em Luanda, que as Reservas Internacionais Líquidas são fundamentais para garantir a solvabilidade do país nas relações económicas com exterior.

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O Chefe de Estado proferiu estas declarações quando discursava na Assembleia Nacional, na sessão de discussão e aprovação da proposta do Orçamento Geral do Estado (OGE) 2018. A proposta de OGE 2018 estima receitas de 9.685.550.810.785,00 (nove triliões, seiscentos e oitenta e cinco biliões, quinhentos e cinquenta milhões, oitocentos e dez mil, setecentos e oitenta e cinco kwanzas) e fixa despesas em igual valor.

Para garantir a estabilidade macroeconómica na presente conjuntura, o Executivo elaborou a proposta do OGE 2018, tendo como suporte a taxa de crescimento do PIB de 4,9%, preço médio do barril do petróleo de 50 dólares, e um défice fiscal de 2,9 % do PIB.

O banco russo VTB está a negociar com o Governo a "reestruturação" da dívida contraída pelo Estado, actualmente avaliada em cerca de 1.300 milhões de euros, confirmou o presidente daquela instituição financeira.

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A informação foi prestada aos jornalistas na quinta-feira, em Luanda, por Andrey Kostiv, que manteve reuniões com o chefe de Estado, João Lourenço, e com o ministro das Finanças, Archer Mangueira. Para o efeito, foi criado um grupo técnico envolvendo elementos do banco russo e do Governo.

Em causa estão financiamentos concedidos pelo VTB ao Governo no valor de 1.300 milhões de dólares e de 180 milhões de euros, que serão alvo de uma análise de reestruturação com aquele banco, autorizada por despacho presidencial de 21 de Agosto de 2017, noticiado então pela Lusa.