Aldeia Nova quer acabar com domínio da Danone
LACTICÍNIOS. Empresa tem uma capacidade diária de duas toneladas e pretende passar para as 10 mil toneladas. Elevado custo de produção é um dos principais desafios.
LACTICÍNIOS. Empresa tem uma capacidade diária de duas toneladas e pretende passar para as 10 mil toneladas. Elevado custo de produção é um dos principais desafios.
País passa a contar com um ‘Sistema Geral de Divulgação de Dados Aperfeiçoado’ (SGDDA) do FMI. Plataforma terá como objectivo servir de “balcão único" para compilar informação macroeconómica, da dívida e operações governamentais. Também vai agregar dados do sector monetário, financeiro e da balança de pagamento. Uma plataforma de divulgação de “dados críticos” de Angola foi criada pelo Governo com vista a servir de “balcão único” e vai reunir “dados macroeconómicos essenciais” sobre as contas nacionais, dívida e operações governamentais, sector monetário e financeiro e a balança de pagamento, de acordo com uma nota no site do Banco Nacional de Angola (BNA). Ao avançar com o “balcão único”, Angola cumpre assim com a recomendação do Sistema Geral de Divulgação de Dados Aperfeiçoado do Fundo Monetário Internacional (e-GDDS), “publicando dados críticos através de uma plataforma de dados, a Página Nacional de Síntese de Dados – PNSD (National Summary Data Page, do inglês - NSDP). “Angola implementou as recomendações do Sistema Geral de Divulgação de Dados Aperfeiçoado do FMI (e-GDDS), publicando dados críticos através de uma plataforma de dados - Página Nacional de Síntese de Dados – PNSD (em inglês, National Summary Data Page - NSDP) http://angola.opendataforafrica.org/mdvllif/national-summary-data-page-nsdp?lang=pt . A página tem como objectivo servir de “balcão único” para os dados macroeconómicos essenciais sobre as contas nacionais, dívida e operações governamentais, sector monetário e financeiro e a balança de pagamentos. Os dados serão divulgados “tanto em formato legível, para pessoas, como em formato legível para máquinas (computadores)”. “O e-GDDS foi criado em 2015 pelo conselho de administração do FMI, para apoiar a melhoria da transparência dos dados, incentivar o desenvolvimento estatístico e ajudar a criar sinergias entre a divulgação e a monitorização de dados”, diz a nota. A Página Nacional de Síntese de Dados “é mantida através de uma plataforma de dados aberta, disponibilizada pelo Banco Africano de Desenvolvimento e pelo boletim electrónico sobre Normas de Difusão do FMI”. O instrumento contém ainda links para estatísticas publicadas pelos produtores dos dados oficiais, nomeadamente, o Ministério das Finanças, Banco Nacional de Angola e Instituto Nacional de Estatística de Angola. “A publicação de dados macroeconómicos essenciais através da PNSD reduzirá a comunicação excessiva de dados por parte das autoridades angolanas às diversas agências e mercados. A PNSD facilitará o acesso dos decisores políticos nacionais e das partes interessadas a nível internacional, incluindo investidores e agências de notação, a informações que o conselho de administração do FMI identificou como sendo críticas para o acompanhamento das condições e políticas económicas”, prossegue a nota. Os autores da ferramenta dessa ferramenta de compilação de dados defendem que, “adicionalmente, a publicação atempada de dados respeitando um calendário prévio de publicação trará externalidade positiva aos mercados devido à melhoria da transparência de dados”. Através do seu responsável pelas estatísticas e dados, o FMI saudou a decisão de adopção do SGDDA pelo Governo. “Felicito as autoridades de Angola pelo lançamento da Página Nacional de Síntese de Dados - PNSD, que é um importante passo em frente no que respeita à disseminação de dados. A publicação de dados na PNSD servirá como um bem público apoiando a transparência dos dados em benefício dos decisores políticos, investidores e do público”, destacou Louis Marc Ducharme.
Transportadora aérea recebeu distinção da associação que congrega as companhias do continente. Director executivo do grupo Ethiopian Airlines justifica prémio com “esforços contínuos e o trabalho árduo” dos trabalhadores etíopes daquela companhia. A Ethiopian Airlines voltou a ganhar, pelo sétimo ano consecutivo, o prêmio de ‘Melhor Companhia Aérea de África-2018’, uma atribuição da Associação Africana de Companhias Aéreas (AFRAA), em finais de Novembro, na 50ª Assembleia Geral Anual, realizada na cidade de Rabat, Marrocos, anunciou a companhia em comunicado enviado ao VALOR. De acordo com o director executivo do grupo (GCEO, na sigla em inglês), Tewolde Gebremariam, o prêmio ressalta os “esforços contínuos e o trabalho árduo de funcionários etíopes altamente comprometidos com o sucesso extraordinário” da companhia aérea. A nota desta que a Ethiopian Airlines tornou-se uma das principais operadoras em África, “inigualável pela sua eficiência e sucesso operacional, gerando lucros durante a maior parte de sua existência”. “Estamos entusiasmados pelo prémio. Nos últimos sete anos, temos vindo à AFRAA AGA e recebendo este prêmio continental de alto nível todos os anos. Agradecemos sinceramente à AFRAA e à nossa irmã African Airlines pelo prêmio. O prêmio ressalta os esforços contínuos e o trabalho árduo de funcionários Etíopes altamente comprometidos com o sucesso extraordinário da nossa companhia aérea. O elogio também atesta a solidez de nosso plano de crescimento rápido, lucrativo e sustentável, o Vision 2025 e o modelo de negócios associado”, afirmou Tewolde Gebremariam, citado no documento. A gestão da companhia não deixou de agradecer os clientes pela “oportunidade que dão" de serrem atendidos por aquela companhia, segundo referiu o Tewolde Gebremariam. “Nossa sincera gratidão também vai para os nossos clientes em todo o mundo por nos dar a oportunidade de atendê-los, para viajar na Etiópia em grande número, por seu feedback contínuo e apoio, que é fator crítico de sucesso na melhoria contínua de nossos serviços de atendimento ao cliente premiado”, destacou aquele GCEO da Ethiopian Airlines. Constituída em Dezembro de 1945, a Ethiopian Airlines iniciou as suas operações a 8 de abril de 1946, expandindo para voos internacionais em 1951. A companhia estende as suas operações para a Europa, América do Norte, América do Sul, África, Médio Oriente e Ásia, conectando cidades em todo o mundo.
A Protteja Seguros desinvestiu, este ano, no seguro de saúde, reduzindo de 60 para 40% a importância deste produto no volume de negócios. A revelação é do administrador financeiro da seguradora, Félix Escórcio, que explica a medida com a necessidade de se contrariar a exposição ao elevado índice de sinistralidade no país, dando maior atenção ao seguro automóvel e de acidente de trabalho que viram a sua importância na facturação subir para os 25%. Félix Escórcio adiantou que a companhia registou, até ao momento, um aumento de 800 milhões de kwanzas, cerca de 32%, nos prémios, ao arrecadar cerca de 2,5 mil milhões de kwanzas, face aos 1,7 mil milhões de todo o ano 2017. O gestor indicou a aposta em mediadores em detrimento de novos postos fixos, a campanha de marketing, a preferência em tomadores corporate e a “atractividade dos preços e modelos dos produtos”, como estando na base do crescimento. Do total de clientes que a companhia detém, apenas 20% é particular, sendo que 80% corresponde a corporate. “A nossa aposta em mediadores também vai continuar. Hoje representam 20% no nosso volume de negócios, mas estamos a fazer esforços para que, em 2019, representem 50 ou mesmo 60%”, sublinhou o administraor financeiro da Protteja. QUOTA DE MERCADO A companhia contabiliza uma quota de mercado abaixo dos 2%, ambicionando que esta supere os 20% até 2022. Para isso, segundo o gestor, vão apostar no incremento de mais mediadores, na capacitação dos recursos humanos, passando pelo recrutamento de profissionais especializados. O melhoramento da plataforma digital para o “acesso fácil” dos clientes, a expansão de agênias para outras províncias e a parceria num consórcio de microcrédito a camponeses constam da estratégia da seguradora. A Protteja vai prevê assim, a partir deste mês, pôr em marcha o seu “grande plano de marketing”, que terá duração de seis meses e estará orçado em 1,2 milhões de dólares. Criada em 2012, a companhia só iniciou a operar quatro anos depois e actualmente com quatro agências, todas em Luanda. Os trabalhadores da empresa são todos nacionais, com execepção de um estrengeiro de nacionalidade portuguesa.
LIDERANÇA. Chanceler volta a liderar o ´topo’ das mulheres mais poderosas do mundo este ano. Revista diz que Angela Merkel “continua de facto como líder da Europa”. Pela oitava vez consecutiva, a revista americana Forbes escolheu Angela Merkel, 64 anos, para liderar a lista das 100 mulheres mais poderosas do mundo, divulgada no início da semana passada. Apesar de ter anunciado, após 18 anos, o fim no comando da liderança do partido conservador União Democrata-Cristã (CDU), que elege, desde sexta-feira última, quem a vai substituir, Merkel renova a liderança entre as poderosas da ‘Forbes’. Para a revista, o impacto que a alemã teve como líder do CDU e como chanceler é inegável. “Merkel continua como líder de facto da Europa, à frente da maior economia da região após liderar a Alemanha durante a crise financeira e o retorno ao crescimento”. Ocupa a segunda posição do ‘ranking’ a primeira-ministra britânica, Theresa May, que enfrenta uma ‘acirrada’ oposição dentro e fora da coligação, na aprovação do acordo da saída do Reino Unido da União Europeia. Em terceiro lugar, aparece Christine Lagarde, directora do Fundo Monetário Internacional, enquanto a directora executiva da General Motors, Abigail Johnson, ocupa a quarta posição. Ou seja, é a mais poderosa entre as mulheres do mundo dos negócios. A mais jovem entre as mais poderosas é a cantora americana Taylor Swift, de 28 anos, que ocupa a 68.ª posição, e a mais idosa é a rainha Elizabeth 2.ª, do Reino Unido, de 92 anos, ficando com a 23ª. A única no ‘top 10’ dos mais poderosos Na lista geral, divulgada em Maio, Merkel aparecia em quarto lugar, atrás dos presidentes Xi Jinping, da China, Vladimir Putin, da Rússia, e Trump, dos Estados Unidos. A alemã é também a única mulher na lista dos 10 mais poderosos, que inclui o fundador e director executivo da Amazon, Jeff Bezos, o papa Francisco, Bill Gates e o o príncipe herdeiro da Arábia Saudita, Mohammad Bin Salmar. Constam ainda desta lista o primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, e Larry Page, director executivo da Alphabet, ‘holding’ que controla a Google. De Hamburgo para o topo do mundo Angela Dorothea Kasner nasceu em julho de 1954, em Hamburgo, na Alemanha. Pertencente a uma família religiosa, o pai, Horst Kasner, era pastor luterano. Foi membro do movimento juvenil oficial Juventude Livre Alemã e, em 1973, começou a estudar na Universidade de Leipzig. É formada em química quântica e trabalhou com pesquisas científicas até 1989. Estreou-se na política no fim da guerra fria. Foi porta-voz do primeiro governo democraticamente eleito na Alemanha Oriental, liderado por Lothar de Maizière. Ocupou o cargo de ministra federal do ambiente, secretária-geral do CDU, e, em 2000, tornou-se a primeira mulher a ocupar o cargo de líder do partido, depois de um escândalo de corrupção que resultou na queda de Wolfgang Schäuble. Em Novembro de 2005, foi eleita primeira mulher como chanceler da Alemanha.
BPC, Económico e Sol pedem empréstimo de 24 horas ao BNA, mas...