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Valor Económico

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A coligação Cambiemos, do presidente da Argentina, Mauricio Macri, ganhou as eleições legislativas argentinas, no domingo (22), com vitórias nas cinco maiores províncias do país, segundo os primeiros resultados oficiais, noticiou a AFP.

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Com cerca de 70% das urnas apuradas, as listas dos apoiantes de macrom vencia as de kirchner em 15 das 23 províncias, entre elas Buenos Aires, Córdoba, Mendoza, Santa Fe e o distrito federal da capital. A tendência já é irreversível na maioria dos territórios.

No maior distrito, a província de Buenos Aires, que concentra quase 40% dos eleitores, o candidato do Cambiemos ao Senado, Esteban Bullrich, obteve 42% dos votos, contra 36% da ex-presidente e principal adversária Cristina Kirchner, do partido Unidad Ciudadana, segundo os resultados parciais.

A ex-presidente pode conseguir, desse modo, um dos três assentos em jogo na Câmara Alta, e obter imunidade parlamentar, num momento em que é acusada de corrupção.

Um total de 78% dos 33,1 milhões de eleitores votaram para renovar a metade dos 257 assentos da Câmara de Deputados e um terço dos 72 assentos do Senado."As pessoas se expressaram numa jornada democrática sem quase nenhum sobressalto", assegurou o chefe de Gabinete, Marcos Peña, em conferência de imprensa.

Com este resultado, Macri pode aprofundar as reformas liberais e pró-mercado com o objectivo de recuperar a economia do país.

Ao votar, o presidente pediu que o país "não regresse ao passado" de um "populismo que alterou a cabeça do povo". Kirchner (2007-2015) aspirava chegar ao Senado para "impedir" Macri e a sua política econômica. "Uma vitória de Macri é um sinal de saída do populismo e um sinal de que o rumo econômico se mantém", afirmou o cientista político Rosendo Fraga, da consultora Nueva Mayoría. "Se instala agora a reeleição de Macri em 2019".

A analista política Mariel Fornoni reiterou que "o peronismo sofre uma queda". A maior das batalhas foi travada na província de Buenos Aires, com uma superfície do tamanho da Itália e que concentra quase 40% dos eleitores. Kirchner enfrentou Esteban Bullrich, candidato da coligação Macri cuja campanha foi dirigida pela governadora provincial, María Eugenia Vidal, que conta com uma boa imagem entre os eleitores, depois da sua vitória em 2015.

Uma delegação da Sociedade de Comercialização de Diamantes de Angola (Sodiam - EP), chefiada pela presidente do Conselho de Administração, Beatriz de Sousa, participou, a 16 e 17, deste mês, no Dubai, na 3.ª conferência local sobre este recurso mineral.

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O evento foi organizado pelo Centro Multi Commodidades de Dubai (DMCC) e visou “dar forma ao futuro de um mercado interligado”, com debates acesos entre especialistas de vários países, comprometidos com a indústria diamantífera, noticiou hoje (23) a Angop.

A conferência abordou as tendências do sector e os principais problemas que afectam a indústria diamantífera em todo o mundo, o que contribuiu parra o enriquecimento do programa social da Sodiam, em benefício dos angolanos. “O diamante pode vir a influenciar na estabilidade da economia do país e ajudar a aperfeiçoar o sistema nacional de saúde.

Portanto, vamos continuar a apostar na formação de quadros e fomentar o emprego para os jovens”, disse no certame, a PCA desta firma nacional, Beatriz de Sousa, citada no informe.

O Dubai acredita no potencial da indústria do diamante para crescer e está empenhado em dar o seu máximo para suportar a actividade diamantífera, em todo o mundo, atesta a nota, destacando igualmente a participação, no evento, do ministro dos Recursos Minerais da África do Sul, Mosebenzi Joseph Zwane.

O Comité Central do MPLA reúne-se hoje, a partir das 10 horas, na sua 4.ª sessão ordinária no Complexo Turístico Futungo II, em Luanda. A reunião do Comité Central decorre dois dias depois da realização da 6.ª reunião ordinária do Bureau Político, realizada sexta-feira (20), sob orientação do presidente do partido, José Eduardo dos Santos.

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O Bureau Político do partido apreciou os anteprojectos do Plano Geral de Actividades do partido para 2018 e o respectivo cronograma de implementação.

De acordo com o comunicado produzido no final da reunião, o órgão de cúpula do partido no poder apreciou, igualmente, o plano de eventos e a proposta de orçamento para 2018.

Relativamente à vida interna do partido, o Bureau Político do MPLA avaliou ainda os ajustamentos ao Regimento de Organização e Funcionamento das Comissões de Disciplina e Auditoria, ao Regulamento de Instrução de Processos Partidários e ao de Aplicação de Sanções Partidárias.

O Presidente da República, João Lourenço, procedeu hoje, sexta-feira (20), à exoneração de Carlos Aires da Fonseca Panzo, do cargo de secretário para os Assuntos Económicos do chefe de Estado.

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Em sua substituição, nomeou Ricardo Daniel Sandão Queirós Viegas de Abreu, refere uma nota da Casa Civil do Presidente da República.

Carlos Panzo foi nomeado secretário de Estado para Assuntos Económicos há pouco menos de duas semanas, função que não chegou a exercer.

Já Ricardo de Abreu tornou-se PCA do Banco de Poupança e Crédito (BPC) em Março de 2017, substituindo Cristina Florência Dias Van-Dúnem, que ficou menos de seis meses no cargo.

PGR apura denúncia contra Carlos Panzo

Um inquérito para apuramento de uma denúncia sobre factos penalmente puníveis, nos termos do direito internacional, contra Carlos Panzo foi aberto pelo Ministério Público.

De acordo com uma nota da Procuradoria-Geral da República (PGR) a que a Angop teve acesso hoje (20), em Luanda, a denúncia partiu do Ministério Público da Confederação Helvética e foi extraído de um processo iniciado a 5 de Março de 2017 em que é visado o ex-secretário de Estado para Assuntos Económicos do Presidente da República.

Em face disso, refere a nota da PGR, “e porque as informações recebidas não podem, por si só, servir de prova ao abrigo do ordenamento jurídico angolano, foi instaurado um Inquérito nos termos do n.º 2, alínea h), artigo 9.°, da lei n.º 22/12, de 14 de Agosto, para o apuramento da verdade material dos factos, e, consequentemente, irá endereçar à autoridade denunciante um pedido de assistência judiciária internacional, com fundamento no artigo 22.º n.º 1 e 4 da Lei nº 13/15, de 19 Junho - Lei da Cooperação Judiciária Internacional em Matéria Penal”.

A partir do início de 2018, o preço dos medicamentos para diabetes, em Angola, pode ser mais barato, uma vez que, por decisão presidencial, a sua importação estará isenta do pagamento de direitos aduaneiros.

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A decisão foi tomada recentemente, quando os ministros discutiam a nova pauta aduaneira harmonizada, que começará a vigorar antes do fim de 2017. Dados disponíveis indicam que cerca de 150 mil pessoas são diabéticos, quando o país não dispõe de serviços adequados para o controlo e atendimento dos pacientes.

A especialista em endocrinologia e bioquímica clínica, e responsável do programa para controlo da Diabetes Mellitus nas Forças Armadas Angolanas (FAA), Manuela Sande, disse que a medida vai ter grande impacto na vida dos diabéticos. Manuela Sande em entrevista à Angop, afirmou que as diabetes e a hipertensão arterial são doenças crónicas cujo tratamento deve ser feito diariamente e durante toda a vida do doente, daí a pertinência da decisão do Chefe do Executivo.

Considerou a isenção de imposto como uma “medida bem tomada” para o controlo das diabetes, porque vai tornar os preços dos medicamentos mais acessíveis. A médica citou o exemplo da embalagem de metformina, um dos remédios mais usados contra as diabetes, que actualmente custa dois mil kwanzas.

Uma ampola de insulina, que é injectada aos pacientes em função do grau da glicemia (presença de glicose no sangue) e utilizado por um grande número de doentes, é vendida a sete mil kwanzas, acrescentou. No mesmo sentido da especialista Manuela Sande, a presidente da Associação dos Diabetes de Angola (ASDA), Filomena Domingos Quiosa, concorda com a medida do Presidente da República.

Mas defende a construção de uma clínica para o tratamento e controlo das doenças crónicas não transmissíveis, a par de outras iniciativas para minimizar a situação. "A situação torna-se mais preocupante já que diariamente são amputados muitos cidadãos nos hospitais do país para impedir a progressão das feridas”, alertou.

A obesidade, tabagismo, sedentarismo, gravidez em idades avançadas e desregramento dos alimentos são apontados como alguns dos agentes causadores das diabetes.