Valor Económico

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Com o objectivo de encontrar novos representantes e assim expandir a sua rede de revendedores nacionais, a 7Mobile, marca de telemóvel 100% angolana, marcou presença no primeiro fórum sobre oportunidades de investimento, realizado no Namibe, numa iniciativa do governo local, em parceria com o jornal VALOR Económico.

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Licínio Junqueira, técnico comercial em representação da marca no Fórum, afirmou que há, neste momento, “um grande interesse da marca na expansão dos produtos”. “A receptividade do público foi muito boa superando as nossas expectativas.

Demonstra crescimento”, acredita. 7Mobile é o braço de telecomunicações do GRUPO TGI, um importador e distribuidor líder de electrónicos de consumo em Angola e com futura projecção em toda África.

Actualmente a operar em Angola, a 7Mobile apresenta-se como a marca que “mais cresce em agenciamento, vendas e distribuição de telefones celulares, acessórios e serviços no país.

Em conjunto com a Movicel e a Unitel, provedores de serviços móveis no país, “a missão da 7Mobile é conectar as pessoas a nível nacional e internacional, com a mais alta qualidade e com preços razoáveis para telefones celulares, acessórios e serviços”.

Os governos da Huila e do Namibe vão analisar, nos próximos dias, a possibilidade de proibir o transporte terrestre de combustível e rochas entre as duas.

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Durante o 1.º Fórum Sobre Oportunidade de Investimentos, o governador do Namibe, Carlos da Rocha Cruz, explicou que um grupo técnico criado pelos dois governos esteve a trabalhar, até hoje, 31, nas possíveis soluções para acabar com a problemática da destruição da estrada e acidentes resultante do transporte de combustível e de pedras. "Vamos estudar as recomendações deste grupo e, depois, poderemos dar uma moratória para que se termine.

Uma das soluções poderá será a da construção de um porto seco na Huíla para que, de lá, o combustível seja transportado por comboio", argumentou. Acrescentou que a medida não representará o fim do negócio dos transportes rodoviários, pois "podem transportar as pedras das minas e combustível das estações para ao porto seco".

Carlos Rocha Cruz respondia à preocupação de um empresário que quis saber sobre quando o Caminhos-de-Ferro de Moçâmedes (CMF) será efectivamente a solução para o transporte" das referidas cargas.

Na ocasião o PCA do CFM, Daniel Quipaxe, explicou que o comboio que transporta 900 metros cúbicos de combustível representa cerca 25 camiões de combustível deixaram de circular na estrada 240.

Namibe acolhe hoje, 31, o 1.º Fórum sobre Oportunidades de Investimentos face aos Desafios da Diversificação da Economia.

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O certame, que decorre na Academia de Pesca e Ciências do Mar do Namibe, conta com a participação de empresários e investidores nacionais e estrangeiros, governadores provinciais e académicos.

De acordo com o governador provincial, que presidiu à abertura do fórum, Carlos Rocha, pretende-se com esta iniciativa atrair potenciais investidores à província, com vista a explorar as potencialidades de que o Namibe dispõe, como os recursos pesqueiros, agro-pecuários, geológicos, entre outros.

‘Namibe e os caminhos para o desenvolvimento’, ‘Legislação e o incentivo sobre matérias de investimento’ e ‘Universidades e os desafios da região’ são alguns dos temas que serão discutidos no evento.

O 1.º Fórum de Oportunidades sobre Investimentos no Namibe face aos Desafios da Diversificação da Economia, que vai analisar igualmente ‘O papel dos portos comercial e mineiro para a região’, ‘Desafios actuais do Caminho-de-Ferro de Moçâmedes (CFM) fruto da modernização’ e ‘O estado actual do empresariado local’, é uma organização do governo provincial do Namibe em parceria com o VALOR Económico.

Banco, de origem suíça, afirma que "não tem registo da alegada fraude, que envolveu documentação falsa e que já forneceu toda a informação necessária às autoridades competentes.

Suisse

O Banco Credit Suisse afirmou, na terça-feira, 27, não ter tido qualquer envolvimento no processo que em Angola foi apelidado de ‘caso dos 500 milhões de dólares’, no qual o antigo presidente do conselho de administração do Fundo Soberano de Angola (FSDA) é um dos arguidos, estando, nessa condição, impedido de sair do país.

Em comunicado, citado pelo jornal Negócios, o banco, de origem suíça, afirma que "não tem registo da alegada fraude, que envolveu documentação falsa, e não recebeu quaisquer fundos relacionados com a mesma”. O Credit Suisse adianta, ainda, que “forneceu toda a informação disponível às autoridades competentes".

O posicionamento do banco surge na sequência das investigações que estão ser levadas a cabo pela Procuradoria Geral da República (PGR) de Angola sobre uma alegada transferência irregular de 500 milhões de dólares para um banco britânico, que já levou também à constituição como arguido de Valter Filipe, ex-governador do Banco Nacional de Angola (BNA), no passado dia 15 de Março.

O antigo líder do BNA é suspeito dos crimes de peculato e branqueamento de capitais.

José Filomeno dos Santos diz, em comunicado, ter se deslocado hoje (27 de Março) à PGR onde “assinou o termo de identidade e residência e procedeu a entrega dos passaportes”.

Zenu dos Santos

O antigo presidente de conselho de administração do Fundo Soberano de Angola (FSDA), José Filomeno dos Santos afirma que está disponível para cooperar com a Procuradoria Geral da República (PGR), no caso sobre a alegada transferência irregular de 500 milhões de dólares para o exterior do país.

Em comunicado, dirigido esta terça-feira, 27, aos órgãos de comunicação social, José Filomeno dos Santos destaca que “mantém total disponibilidade para continuar a cooperar com a Procuradoria Geral da República para a resolução plena e satisfatória desse processo”, o que, como refere, tem vindo a suceder desde o passado dia 27 de Fevereiro.

José Filomeno dos Santos sublinha que desde a data atrás descrita até ao passado dia 05 de Março mostrou-se sempre disponível para colaborar no caso, por iniciativa própria, sendo que foi somente constituído arguido no passado dia 06 de Março.

Mesmo já na condição de arguido e após interrogatório, o antigo PCA do FSDA afirma nunca lhe ter sido aplicado ou tão-pouco notificado, desde então, nenhuma medida de coação, conforme anunciado ontem pela PGR, em conferência de imprensa.

Na sequência destas declarações, Zenu dos Santos – como também é conhecido – diz ainda, no comunicado que vimos referindo, que deslocou-se hoje (27 de Março) à PGR onde “assinou o termo de identidade e residência e procedeu a entrega dos passaportes”.