Valor Económico

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Pelo menos 13 agentes da polícia somali morreram num atentado-suicida cometido na manhã desta quinta-feira (14), numa escola da corporação em Mogadíscio, anunciou à AFP um comandante local.

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Reivindicado pelos islamitas shebab, afiliados à rede Al-Qaeda, o atentado "matou 13 polícias, e outros 15 ficaram feridos", declarou o comandante Ibrahim Mohamed. Já o agente de Polícia Mohamed Abdulle disse à AFP que há "mais de dez mortos" e "quase 20 feridos".

De acordo com testemunhas, um homem vestido de polícia e com um cinturão de explosivos entrou no campo, quando os polícias estavam reunidos num local aberto para o treino matinal. O agressor "poderia ter feito mais vítimas, se tivesse conseguido chegar ao meio, onde havia mais gente", acrescentou o comandante Ibrahim Mohamed.

Hussein Ali, que testemunhou o ataque, contou à AFP que "alguns dos polícias já estavam enfileirados, outros chegando, quando o homem disfarçado de polícia entrou e se detonou".

"As ambulâncias levaram mortos e feridos", completou. Num comunicado, os islamitas shebab assumiram a autoria do ataque, que teria deixado, segundo eles, 27 vítimas, incluindo "oficiais apóstatas graduados".

O viaduto de Camama é inaugurado nesta sexta-feira, elevando para seis os nós viários construídos a partir de Março deste ano, para atenuar os efeitos dos congestionamentos na cidade Luanda, anunciou, em comunicado, o Ministério da Construção e Obras Públicas.

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Dos seis nós viários, cuja construção começou em Março, o viaduto de Camama é o último a ser inaugurado. Os cinco entraram em serviço em Agosto deste ano. Uma nota do Ministério da Construção e Obras Públicas informa que as obras incidiram na construção da via expressa/Camama/Avenida Pedro De Castro Van-Dúnem “Loy”.

A construção incluiu a micro e macrodrenagem, o elevado do nó viário da rotunda do Cemitério de Camama e o binário na Avenida Pedro de Castro Van-Dúnem “Loy”, na província de Luanda. A via expressa/Camama/Avenida Pedro de Castro Van-Dúnem “Loy” tem aproximadamente 10,5 quilómetros.

A sua construção destina-se a beneficiar o tráfego proveniente das diversas localidades vizinhas, para facilitar a circulação dos veículos, pessoas e mercadorias, além de melhorar, de forma razoável, a mobilidade e acessibilidade da região metropolitana, de acordo com as directrizes no Plano Director Geral Metropolitano de Luanda (PDGML).

A nota refere que a implementação deste projecto motiva-se pela especial relevância enquanto uma das soluções técnicas para facilitar o acesso ao novo Aeroporto Internacional de Luanda. Para o acesso ao novo aeroporto também está a ser construída uma nova linha férrea a partir da Estação ferroviária do Bungo em cerca de 50 quilómetros.

Os viadutos da Boavista, do Zambizanga, unidade operativa, Zango e Kilamba foram inaugurados em Agosto. Além deste, está em construção desde Março de 2015, um viaduto sobre os caminhos-de-ferro de Luanda, na avenida HojiYaHenda, nas proximidades do mercado Tunga Ngó.

Antes dessas inaugurações, a malha rodoviária de Luanda já contava há vários anos com um túnel que liga as avenidas de Portugal e Rei Katyavala, sob a avenida Lénine, outro na 21 de Janeiro sob um nó rodoviário que dá acesso ao Prenda, assim como uma ponte em trevo à entrada do Aeroporto Internacional 4 de Fevereiro.

Nove contratos de investimento privado, avaliados em pouco mais de 28 milhões de dólares foram assinados, nesta quinta-feira, em Luanda, pelo Ministério da Indústria, através da Unidade Técnica de Apoio ao Investimento Privado (UTAIP).

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Trata-se de investimentos ligados aos sectores de bens alimentares, indústria de pasta de papel, cartão e seus artigos, mobiliário de madeira e fabricação de produtos químicos. Deste valor, cerca de 23,7 milhões representam investimento interno (nacional) equivalente a 84,34%. Sete destes projectos serão implementados em Luanda e apenas dois na província do Uíge.

A empresa Alba da Vida, localizada no município de Cacuaco, com um investimento externo estimado em cerca de 1 milhão de dólares, prevê produzir em média 1. 372 toneladas /ano de massas alimentares, enquanto a Pernla- empreendimentos e indústria, LDA (Viana ) e a Atlas Timber Company, localizada no município de Quitexe, no Uíge, vocacionadas para o fabrico de sacos plásticos e exploração e transformação de madeira, possuem cada um investimento externo na ordem de 1 milhão de dólares.

A primeira prevê produzir mil toneladas de sacos plásticos, numa área de 900 metros quadrados, enquanto a segunda tem uma capacidade de produção média anual de 970.600 unidades de produtos derivados de madeira.

A Indalar-Indústria de descartáveis de Angola, com um investimento interno de 4,2 milhões de dólares, está localizada no município de Negage, Uíge, e tem uma capacidade instalada anual de 30 milhões de unidades de fraldas descartáveis e igual número de pensos higiénicos descartáveis de vários tipos e tamanhos.

Enquanto isso, a fábrica Nahle, LDA – de fabrico de chapas e tubos (Pólo industrial de Viana) e a Acail Angola – indústria de comércio de ferro (município de Mazozo), possuem investimentos internos de 8, 5 milhões de dólares e 8,1 milhões de dólares.

A primeira tem uma capacidade produtiva de 11.100 toneladas/ano de chapas de zinco, 12 mil toneladas/ano de chapas caneladas e 19.500 toneladas /ano de tubos, enquanto a segunda terá uma produção média de 3.014 unidades de postes de betão.

A empresa Happylife Industry e a Limpo D’Ouro localizadas no município de Cacuaco, cujos valores de investimento estão avaliados em 1,3 e 2 milhões de dólares respectivamente, estão vocacionadas para uma produção média anual de 1001,6 toneladas de sacos plásticos para diversos fins e 28.075 hectolitros de detergentes em líquido e 11.709 toneladas de detergente em pó.

A Casa dos Fresco S.A, localizada em Luanda, com um investimento na ordem de 835 mil dólares, pretende manter a produção de 4.200 toneladas de pão e 720 toneladas de produtos de pastelaria diversa.

Durante o ano em curso, o sector industrial assinou 39 contratos de investimento contra 49 em 2016.

A Procuradoria Geral da República (PGR) instaurou um processo de inquérito para averiguar a veracidades de denúncias, por meio das redes sociais, da eventual cobrança ilegal de valores para o carregamento de cartões visa e transferência de divisas para o exterior do país.

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Segundo uma nota de imprensa da PGR, citada pela Angop, a instituição tomou conhecimento, através das redes sociais, da existência de um esquema de corrupção que visa alguns funcionários da Direcção de Pequenos Negócios (DPN) do Banco de Poupança e Crédito (BPC).

Na sequência, indica, foi instaurado na Direcção Nacional de Prevenção e Combate a Corrupção, um processo de inquérito com a finalidade de aferir a veracidade dos factos e, em consequência, responsabilizar criminalmente os autores destas práticas. A PGR recomenda, por último, as pessoas lesadas ou que tenham informações sobre a prática para denunciarem, junto da referida direcção nacional.

Governo diz que vai evitar a importação de produtos que podem ser produzidos no país, de modo a contribuir no aumento do emprego e do rendimento das famílias angolanas.

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O Orçamento Geral do Estado para 2018 prevê a ampliação de investimentos no sector social e a revitalização do sector produtivo nacional, para permitir o relançamento da economia. A informação foi avançada pelo secretário para os Assuntos Políticos e Eleitorais do Bureau Político do MPLA, Jú Martins, quarta-feira, em Luanda.

O político interveio na reunião da Internacional Socialista ao nível do Comité África, realizada de terça a quarta-feira na capital angolana, com a participação de representantes de partidos políticos de 15 países africanos, entre os quais Camarões, Benin, Senegal, Tchad, Gana, Quénia e República Democrática do Congo.

Jú Martins disse que ao relançar a economia, se vai evitar a importação de produtos que podem ser produzidos no país, de modo a contribuir no aumento do emprego e do rendimento das famílias angolanas. O dirigente informou ainda que o OGE dará entrada nos próximos dias no Parlamento, para a sua apreciação e aprovação, visando a execução do mesmo em 2018.

Durante a reunião, que terminou quarta-feira, o presidente e o vice-presidente da Internacional Socialista ao nível do Comité África, respectivamente Emanuel Gulo, do PSD do Benin, e IbrahinIbrahin, do ANC da África do Sul, foram reeleitos.

Em breves declarações à imprensa, Julião Mateus Paulo, um dos vice-presidentes da Internacional Socialista, disse que foram abordados, no encontro, entre outros temas questões ligadas aos conflitos registados em alguns países de África.

É a terceira vez que Angola acolhe uma reunião da Internacional Socialista, organização fundada em 1951 que busca a divulgação e implementação do socialismo democrático e que congrega 160 partidos, de mais de 100 países.