ANGOLA GROWING
Nelson Rodrigues

Nelson Rodrigues

ANÁLISE. Dois centros de estudos e de investigação científica e um ‘mestre’ explicam porquê dos problemas de liquidez na banca comercial. Entre várias teorias, especialistas concluem que excessiva recolha de recursos pelo Estado à banca comercial atira famílias e algumas empresas para segundo plano.

CAPITAIS. Ainda nenhuma empresa apresentou intenção de emissão de títulos na Bolsa de Dívida e Valores de Angola, quase um ano depois depois de mercado de dívida corporativa ser inaugurado. Campanhas de divulgação prosseguem, mas exigências podem estar ?a ‘afugentar’ investidores.

PREVISÃO. Instituição projecta crescimento da riqueza nacional de apenas 1,5% e taxa de inflação de 38,3%, mais do dobro da taxa anual projectada pelo Governo na proposta de Orçamento Geral do Estado de 2017. Dos países exportadores de petróleo africanos, Angola é o segundo com menor crescimento.

Sucessivas revisões em baixa do Produto Interno Bruto (PIB) pelo Governo e avaliações negativas ao ‘rating’ da dívida soberana por agências de notação financeira podem tirar a Angola a possibilidade de se financiar a baixos custos no mercado financeiro internacional. O alerta é de Septime Martin, representante residente do Banco Africano de Desenvolvimento (BAD), em Angola, que aconselha a alocação de recursos, com origem nas linhas de créditos, a investimentos que gerem riquezas e desenvolvimento social.

DESVIOS. Única agência BFA no Kuando-Kubango está a ser gerida, actualmente, por ?dois subgerentes, em virtude da detenção pela Polícia Nacional do gerente principal. Utilização indevida de recursos e desvio de divisas para mercado informal justificam afastamento da actual e de antigas gerências, segundo fontes do banco.