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A British Airways vai suspender as ligações aéreas entre Londres e Luanda a partir de Junho, alegando que não são viáveis, informou à agência Lusa fonte oficial da companhia britânica.

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De acordo com a fonte, as ligações aéreas, até agora duas vezes por semana entre as duas cidades, deixam de ser realizadas depois de 7 de Junho (para Angola) e de 9 de Junho (para Heathrow).

A decisão é justificada pela British Airways porque "os voos não são comercialmente viáveis", garantindo a companhia que os passageiros com bilhetes já adquiridos para voos a realizar após a data da suspensão da ligação "receberão um reembolso total ou poderão ser remarcados num serviço anterior no final de Maio ou início de Junho".

A 2.ª edição da Feira Internacional do Kwanza-Norte inaugurada hoje (24), em N’Dalatando, conta com a participação de 95 expositores de Angola, Namíbia, Portugal, Reino Unido e Índia, anunciou o director comercial e de marketing da C-Calas Angola, Inocêncio Kipungo.

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O gestor Inocêncio Kipungo notou que, apesar do elevado número de inscrições, a quantidade de expositores baixou em relação ao ano passado, por haver algum arrefecimento na actividade económica no país.

Os participantes vão pagar uma taxa proporcional ao espaço que ocuparem, enquanto os visitantes acedem à feira por 100 kwanzas, disse Inocêncio Kipungo, frisando que “as feiras são ferramentas de marketing utilizadas para a promoção de serviços e produtos, onde estão presentes compradores e fornecedores, pelo que são sinónimo de oportunidades de negócio”.

A 2.ª edição da Feira Internacional do Kwanza-Norte está associada à celebração do 62.º aniversário da cidade de N’Dalatando, que se assinala a 28 de Maio, data em que ascendeu à categoria de cidade.

A petrolífera Sonangol garantiu em quatro meses mais de 2.300 milhões de euros de receitas para o Estado com a exportação de petróleo, quase metade do valor que o Governo orçamentou para todo o ano de 2018.

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A informação resulta de uma análise da agência Lusa ao relatório de Abril do Ministério das Finanças sobre as receitas de direitos gerados pela concessionária com a venda de petróleo, que se cifraram naquele mês em 155.405 milhões de kwanzas, bem como dos meses anteriores.

Entre Janeiro e Abril, as receitas fiscais da concessionária estatal ascenderam a 638.468 milhões de kwanzas.

No Orçamento Geral do Estado (OGE) para 2018, o Governo inscreveu a previsão de encaixar, este ano, mais de 1,5 mil milhões de kwanzas à taxa de câmbio actual com as receitas fiscais da Sonangol.

A influenciar este resultado está a cotação média do barril de petróleo vendido por Angola, que em Abril chegou aos 65 dólares (mas que desde Janeiro está acima dos 60 dólares), quando o Governo elaborou as previsões do OGE com base numa cotação média de 50 dólares.

O Presidente da República, João Lourenço, pediu hoje (23) aos embaixadores um acompanhamento permanente e atento à situação política internacional, para Angola estar à altura de a interpretar e encontrar soluções para os desafios que se colocam a cada momento.

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João Lourenço discursava na abertura da 8.ª reunião de embaixadores de Angola no exterior, encontro em que estão a ser abordados aspectos administrativos e financeiros do Ministério das Relações Exteriores.

"Por isso mesmo, é importante que vossas excelências, nos países e nas zonas da vossa actuação, façam a observação criteriosa dos fenómenos que aí ocorrem, para que contribuam com ideias que sirvam de base aos órgãos centrais para formularem políticas adequadas ao momento e que favoreçam o estreitamento dos laços de cooperação, amizade e solidariedade com esses mesmos países", referiu.

O chefe de Estado destacou as acções a desenvolver em África, para onde deverão convergir os esforços não só para melhorar cada vez mais as relações com os países africanos, mas também para prestar a assistência possível, contribuindo na resolução dos conflitos onde ainda subsistem.

Os conflitos na República Democrática do Congo, na República Centro-Africana, no Burundi e no Sudão do Sul são os que João Lourenço defendeu a necessidade de esforços no sentido de se desenharem soluções políticas e diplomáticas assentes no diálogo, que concorram para o restabelecimento da paz nesses países.

"No caso particular da RDC, até mesmo pelas incidências directas do conflito no nosso país, a República de Angola vai continuar a empenhar-se conjuntamente com outros parceiros regionais e internacionais, no sentido de que o governo do Congo Democrático implemente cabalmente os acordos internamente estabelecidos", disse João Lourenço, realçando que estes passos serão dados respeitando a soberania do Estado congolês.

O Banco Nacional de Angola (BNA) anunciou um plano para regularizar até Junho as transferências em atraso, para pagamento de bens e serviços ao exterior, licenciadas antes de 2018, embora sem adiantar os montantes em causa.

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Numa informação a que a Lusa teve hoje (23) acesso, o BNA refere que a "disponibilidade limitada de recursos em moeda estrangeira nos últimos anos" levou à "acumulação de operações de importação de mercadoria e serviços a aguardar cobertura cambial e pagamento aos fornecedores estrangeiros".

"Com o objectivo de regularizar esta situação e com base em informação recebida dos bancos comerciais, o BNA procedeu à análise dos atrasados com data de licenciamento anterior a 2018 e estabeleceu um cronograma para a sua regularização, que será operacionalizado através de vendas directas de moeda estrangeira nos meses de Maio e Junho do ano em curso", lê-se na mesma informação.

O BNA acrescenta que "dado que as disponibilidades cambiais permanecem limitadas", é recomendado aos agentes económicos "que não assumam novas responsabilidades cambiais sem consulta e garantia prévia, por parte dos bancos comerciais, da capacidade de cobertura cambial".

O objectivo é "priorizar a aquisição de bens e serviços locais sempre que possível, concorrendo assim para a estabilidade da economia e para a preservação do valor da moeda nacional", aponta o banco central.