Sem Autor

Sem Autor

Cento e setenta e seis movimentos para cidadania e organizações da sociedade civil congoleses publicaram, segunda-feira (4), em Kinshasa, uma declaração que rejeita um possível terceiro mandato do Presidente Joseph Kabila.

 d71f61371e6a4e898389efd5ef9ca207 18

As 176 organizações signatárias que também se pronunciaram contra uma eventual revisão da Constituição alegam que a sua decisão visa a preservar a democracia congolesa. “Nós, membros das organizações da sociedade civil e dos movimentos para a cidadania signatários da presente declaração, engajados na luta para a preservação da democracia pela alternância democrática e o surgimento de um estado de direito na RDC, condenamos a retórica dos quadros da MP sobre a candidatura de Joseph Kabila para um terceiro mandato e a revisão da Constituição em violação dos seus artigos 70 e 220, e do acordo de São Silvestre”, declarou Georges Kapiamba, presidente da ACAJ, co-signatária da declaração.

Por seu lado, o político Pierre Lumbi, presidente do G7, uma plataforma coligada ao “Ensemble” de Moise Katumbi Chapwe, indicou em conferência de imprensa que o 23 de Dezembro é a ultima data para todos, e que não deve ser adiada, independentemente das circunstâncias. “Exigimos eleições sem Joseph Kabila, que não consegue desanuviar o clima político, apesar das recomendações do Acordo de 31 de Dezembro de 2016”, declarou.

Pierre Lumbi, antigo conselheiro de Joseph Kabila para a Segurança nacional, é presidente do Partido para a Renovação. O mesmo abandonou a Maioria presidencial, em 2015, quando constatou que o actual Presidente da República manobrava para se manter no poder. Com os outros contestatários criou uma coligação de sete partidos ‘G7’, que tem em Moise Katumbi Chapwe, o seu candidato.

Um grupo de empresários americanos, alemãs, turcos e moçambicanos prometeram investir cento e cinquenta milhões de dólares norte-americanos, na instalação de uma indústria têxtil em Malanje.

indústria têxtil

A intenção foi manifestada neste domingo (3), pelo consórcio, à saída de um encontro com a ministra da indústria, Bernarda Martins, e o governador de Malanje, Norberto Fernandes dos Santos ‘Kwata Kanawa’, que visou apresentar o projecto.

O presidente do Conselho de Administração da TSG Global Holding, Rubar Sandi, em nome dos empresários, adiantou que o referido projecto prevê, em primeira instância, o fomento da produção de algodão no município do Quela, tido como tradicional nesta cultura, e o estudo de outras regiões para o cultivo.

Com a concretização das duas componentes (industrial e agrícola), cuja implementação está prevista para dentro de um ano, deverá gerar entre 40 a 50 mil empregos directos, segundo adiantou o responsável.

A ministra da indústria, Bernarda Martins, disse na ocasião, que contactos estão já a ser envidados com o Ministério da Construção e Obras Públicas, para o melhoramento das vias de acesso às áreas onde se pretende cultivar o algodão, ao nível do município do Quela.

Bernarda Martins garantiu que a fábrica têxtil será instalada no Pólo Agro-industrial de Desenvolvimento de Malanje, cujas condições para instalação de energia eléctrica e água potável serão criadas a breve trecho.

Angola exportou mais de três milhões de quilates de diamantes nos primeiros quatro meses de 2018, vendas que representaram um encaixe em receitas fiscais, para o Estado, de mais de 18 milhões de euros.

diamantes

Segundo o último relatório mensal do Ministério das Finanças sobre a arrecadação de receitas fiscais diamantíferas, as vendas globais atingiram, entre Janeiro e Abril, os 380 milhões de dólares (325 milhões de euros), com cada quilate a ser vendido a um preço médio de 128,32 dólares.

Só em Abril, Angola exportou 719.645 quilates de diamantes, quantidade que está em linha com meses anteriores. No total dos quatro primeiros meses de 2018, a quantidade exportada eleva-se já a 3.031.430,29 quilates. Entre imposto industrial e ‘royalties’ pagos pelas empresas diamantíferas, o Estado recebeu, em receitas fiscais com a venda de diamantes, entre Janeiro e Abril, mais de 5.047 milhões de kwanzas (18 milhões de euros).

Já a cotação média de cada quilate de diamante exportado por Angola está em queda, face ao pico do ano, atingido em Janeiro com 136 dólares. A comercialização de diamantes em Angola representou vendas brutas de 1.000 milhões de dólares (850 milhões de euros) em 2017, referiu em Março último o ministro dos Recursos Minerais e Petróleos, acrescentando quer melhorar as vendas este ano.

"Para este ano, as projecções têm sempre em conta o preço base, e isto é uma variável exógena que não depende de nós. Queremos ainda assim melhorar o valor do ano passado", disse Diamantino Pedro Azevedo.

O governante acrescentou que o sector que dirige pretende melhorar a política de comercialização de diamantes, com vista a atrair mais investimentos.

"Já existe uma política de comercialização. O que nós queremos é melhorar essa política no sentido de, primeiro maximizar as receitas para o Estado, e segundo também acautelar os interesses dos produtores e das empresas de comercialização", apontou.

O Parlamento espanhol aprovou hoje, sexta-feira, em Madrid, a moção de censura apresentada pelos socialistas, com 180 votos a favor, 169 contra e uma abstenção.

1261457

Com a aprovação da moção, fica confirmando algo que, nos últimos dias, se tornara cada vez mais esperado, a liderança do governo de Espanha por Pedro Sánchez, presidente do PSOE. Mariano Rajoy, num discurso de agradecimentos e em que admitia não concordar com a moção de censura, afirmou que foi "uma honra" ter liderado os destinos do país durante os últimos seis anos, aproveitando ainda para desejar boa sorte, "a bem da Espanha".

A moção de censura aprovada acontece após vários ex-membros do PP terem sido condenados na semana passada a penas de prisão por terem participado num esquema de corrupção que também beneficiou o partido. Para a aprovação da moção de censura, os deputados do PSOE contaram com o apoio do Unidos Podemos, dos nacionalistas bascos e dos independentistas catalães.

Pedro Sánchez, líder do PSOE que apresentou a moção de censura, irá agora assumir o novo Governo de Madrid.

O Banco Mundial aprovou, em Washington, um empréstimo de 130 milhões de dólares norte-americanos, para apoiar o governo de Angola nos esforços de desenvolver a agricultura comercial.

Agricultura 38 620x413

O financiamento aprovado, no âmbito do projecto de Desenvolvimento de Agricultura Comercial, vai ajudar a aumentar a produtividade e o acesso ao mercado dos beneficiários elegíveis ao longo de dois corredores rodoviários que ligam a principal área agrícola do planalto central aos demais importantes mercados urbanos de Luanda.

De acordo com uma nota da representação do Banco Mundial em Angola, o apoio financeiro do projecto foi aprovado a 29 de Maio, com um custo total de 184,5 230 milhões de dólares financiados pelo empréstimo do Banco Internacional de Reconstrução e Desenvolvimento (BIRD) no valor de 105,5 milhões de euros (correspondente a USD 130 milhões) e um crédito da Agence Française de Développement de 79 o milhões de euros.

Pequenas e médias empresas (PME) do sector das agroindústrias, mulheres e jovens rurais, para além das populações rurais nas áreas do projecto que vivem perto das estradas rurais reabilitadas, organizações empresariais e instituições académicas e de investigação irão também beneficiares deste projecto.

“Graças aos substanciais recursos hídricos de Angola, à terra fértil e sua localização geográfica, não restam dúvidas de que a agricultura comercial pode contribuir consideravelmente para a necessária diversificação económica”, afirmou Olivier Lambert, gestor Nacional do Banco Mundial em Angola.