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A direcção da Empresa Nacional de Pontes de Angola suspendeu 82 trabalhadores, mais de 70 em idade de reforma, e toda a comissão sindical, denunciou hoje (16) o sindicato na sequência dos, que não paga salários há 54 meses.

Empresa Nacional de Pontes

O secretário da comissão sindical, Mateus Alberto Muanza, que considerou "inaceitável, desumana e ilegal" a medida da direcção da empresa, porque deveriam antes ser liquidados os salários em atraso. "São no total 82 trabalhadores e nós não admitimos e nem aceitamos esse tipo de suspensão.

A empresa como deve aos trabalhadores e o que está em causa são os 54 meses de salários por pagar, não é normal que a direcção da empresa tome essa medida sem antes pagar os salários", disse. Segundo o sindicalista, lhes foi informado que se trata de uma "suspensão temporária, para um período de seis meses" pelo director-geral da empresa, durante uma reunião que teve lugar segunda-feira.

"Deveria falar em despedimentos e indemnizações e não suspender os trabalhadores, que é contra os princípios legais e até desumano, sem o respectivo salário e o pagamento de outros direitos" Mateus Alberto Muanza, que também consta da lista dos trabalhadores suspensos, manifestou-se ainda "indignado" com a medida que abrange igualmente os seus colegas em idade de reforma, doentes, denunciando o facto caricato de a empresa ter suspendido "uma funcionária já falecida".

O Governo e o banco internacional de origem suiça, Credit Suisse, vão rubricar um acordo de financiamento no valor de 700 milhões de dólares para projectos estratégicos.

CreditSuisse

Segundo despacho presidencial, de 14 de Maio, o referido acordo foi aprovado pelo Presidente da República, João Lourenço "para cobertura financeira de Projetos Estratégicos" e será rubricado pelo ministério das Finanças.

Este financiamento soma-se a um outro, de 500 milhões de dólares, autorizado nos mesmos moldes, por despacho presidencial de 2 de Maio, junto da Agência de Crédito para a Exportação do Reino Unido (UK Export Finance), para projectos inscritos no Programa de Investimento Público (PIP).

A confirmação destes negócios surge poucos dias depois da concretização, no início de Maio, da segunda emissão de ‘eurobonds', ou títulos de dívida soberana em moeda estrangeira, com Angola a colocar no mercado mais 3.000 milhões de dólares, dividida em maturidades de 10 e de 30 anos, com juros acima de 8,2%.

A nova Pauta Aduaneira harmonizada com as regras da Organização Mundial das Alfândegas, entra em vigor a 9 de Agosto, atribuindo taxas mínimas à importação de mercadorias essenciais, anunciou hoje o Ministério das Finanças.

Porto de Luanda SOL

Definida pelo Governo e aprovada pela Assembleia Nacional em Novembro de 2017, a nova Pauta Aduaneira dos direitos de importação e exportação de Angola foi publicada, por decreto presidencial de 9 de Maio, e estabelece como prioritário o desenvolvimento do sector produtivo nacional e a diversificação da economia, com medidas que incentivem e protejam a produção nacional.

Com a nova pauta aduaneira ficam, por exemplo, isentos de taxas os livros escolares e medicamentos, favorecendo também as indústrias montadoras de automóveis que invistam no país e necessitem de importar partes constituintes de viaturas.

A pauta aduaneira ainda em vigor, desde 2013, foi elaborada com base na versão do sistema harmonizado da Organização Mundial das Alfândegas de 2012.

A Refinaria de Luanda paralisa a produção de combustíveis para manutenção “perto do final” do ano, anunciou, ontem (15), em Luanda, o director de Operações daquela unidade industrial.

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Victor Ramos declarou, durante uma visita de estudantes da Universidade de Defesa Nacional da Nigéria, que desde há sete anos, a unidade não faz as manutenções, que devem ocorrer a cada cinco anos. Informações disponíveis no Jornal de Angola indicam que, inicialmente, a paralisação deveria ocorrer em meados do ano em curso, o que, com o anúncio de Victor Ramos, deixa perceber que houve um adiamento da manutenção.

A refinaria produz 90 por cento da sua capacidade máxima de 65 mil barris por dia (bpd), processando 60 mil bpd, quantidade insuficiente para abastecer o mercado nacional, de acordo com as informações do responsável.

O Banco Checo para Exportação prevê apoiar, ainda este ano, vários projectos agro-industriais na Lunda-Sul, com uma linha de financiamento de 95 milhões de dólares, para a primeira fase.

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A informação foi prestada hoje (16), à imprensa, pelo representante do departamento do Banco Checo de Exportação para financiamentos de projectos em África, Frantigek Jindler, no final de uma reunião com o governador, Ernesto Kiteculo e membros do governo em que avançou que a instituição financeira tem liquidez suficiente para apoiar a curto e médio prazos projectos credíveis de empresários angolanos.

O porta-voz e promotor do encontro, Inglês Pinto, considerou uma "mais-valia". Além de empresários angolanos, a linha estará disponível também os da República Checa, que devem ter como prioridade investimentos nas áreas agro-alimentares, produção de fertilizantes, cerveja, frango de abate, óleo alimentar e sumos. O governador da Lunda-Sul, Ernesto Kiteculo, garantiu que a região possui recursos naturais, com destaque para solos férteis, clima, água, necessitando apenas de energia para que a industrialização seja um facto.