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O presidente sul-africano, Jacob Zuma, anunciou sua renúncia imediata nesta quarta-feira (14), depois que seu partido, o Congresso Nacional Africano (ANC), ameaçou destituí-lo com uma moção de censura.

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Zuma, debilitado por um escândalo de desvio de recursos públicos, anunciou em um discurso televisionado à nação, que havia tomado "a decisão de se demitir como presidente da República com efeito imediato, embora esteja em desacordo com a direcção da minha organização".

"Devo aceitar que meu partido e meus compatriotas querem que vá embora", disse Zuma. Com o país aguardando que Zuma definisse seu futuro, a polícia realizou uma batida na quarta-feira pela manhã na casa em Joanesburgo da polémica família Gupta, no centro dos escândalos que afectam o presidente.

A operação foi feita no âmbito das investigações sobre o suposto tráfico de influências e desvio de recursos públicos de um grupo de empresários muito próximos do presidente Zuma.

Depois de várias semanas de frustradas negociações com Zuma, que mergulharam o país em uma importante crise política, a direcção do ANC decidiu na terça-feira exigir que deixe o poder o quanto antes.

O Comité Executivo do partido governamental (NEC) "decidiu (...) tirar o companheiro Jacob Zuma", anunciou o secretário-geral do partido Ace Magashule, horas depois de uma longa reunião que reflectiu as divisões dentro do ANC.

Cyril Ramaphosa, que assumiu em Dezembro a liderança do ANC, busca a saída de Zuma, afectado por vários casos de corrupção, com o objectivo de evitar uma catástrofe eleitoral nas eleições gerais de 2019.

A princípio, o presidente sul-africano não tem nenhuma obrigação constitucional de respeitar a decisão do NEC.

O Serviço de Investigação Criminal (SIC) apreendeu, entre Agosto e Outubro de 2017, mais de 21 quilogramas de marfim trabalhado e não trabalhado, correspondente ao valor de 74.048 dólares, na posse de angolanos e chineses.

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A informação foi hoje divulgada em Luanda, em comunicado, pelo Ministério do Ambiente, fiel depositário do produto apreendido, que salienta ainda que foram detidos, no período em referência, dois cidadãos de nacionalidade chinesa e um angolano.

Estes processos, em que os três cidadãos são acusados do crime de associação criminosa, agressão ao ambiente e contrabando, foram já entregues ao Ministério Público. A nota refere ainda que em posse do cidadão angolano foram encontrados 13,25 quilogramas de marfim, designadamente um dente de elefante, com o valor de 46.375 dólares.

Num outro caso, foram detidos dois cidadãos chineses quando tentavam exportar a partir do porto de Luanda 5,45 quilogramas de marfim não trabalhado e 2,58 quilogramas de marfim trabalhado, em escultura humana.

De acordo com o documento, ainda em posse dos chineses foram apreendidas 0,73 quilogramas de escama de Pangolim (o único animal mamífero totalmente coberto de escamas), produto que na China e no Vietname são vendidos ao preço de 200 dólares por quilograma.

O inventário dos meios apreendidos foi coordenado pelo grupo de autoridades da Convenção sobre Comércio Internacional de Espécies Ameaçadas da Fauna e da Flora (CITES) do Ministério do Ambiente.

 

O Presidente da República, João Lourenço, exonerou hoje o vice-governador da província do Kwanza-Norte para os Serviços Técnicos e Infra-Estruturas, Henrique Jorge do Sacramento e Sousa, a seu pedido.

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Em substituição, o Presidente da República nomeou Mendonça Luís, refere uma nota da Casa Civil do Presidente da República, citada pela Angop.

Na segunda-feira (12), o Titular do Poder Executivo nomeou para o cargo de governadora da província do Bengo, Mara da Silva Baptista Domingos Quiosa.

Angola e a Hungria assinam um memorando de entendimento no domínio da agricultura, no decurso de uma visita de trabalho de 24 horas que o ministro húngaro dos Negócios Estrangeiros e do Comércio, Péter Szijjárto, efectua hoje (14) a Luanda, noticiou o Jornal de Angola.

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De acordo com um comunicado do Ministério das Relações Exteriores citado pela Angop, Péter Szijjárto deve ser recebido em audiência pelo Vice-Presidente da República, Bornito de Sousa (na foto).

O chefe da diplomacia húngara tem agendado igualmente um encontro de trabalho com o secretário de Estado para a Cooperação Internacional e Comunidades Angolanas, Domingos Custódio Vieira Lopes, que, na ausência de Manuel Augusto, é o ministro em exercício.

Os dois interlocutores vão analisar questões de interesse bilateral, mormente nos domínios do ensino, energia e águas, bem como no plano político-diplomático. Na sequência do encontro entre as duas entidades, é assinado um memorando de entendimento entre o Instituto Superior de Relações Internacionais “Venâncio da Silva Moura” e o Instituto de Relações Internacionais do Ministério dos Negócios Estrangeiros e do Comércio da Hungria.

Durante a sua estada em Luanda, o ministro húngaro vai igualmente manter encontros de trabalho com o presidente da Assembleia Nacional, Fernando da Piedade Dias dos Santos, com os ministros da Energia e Águas, João Baptista Borges, do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação, Maria do Rosário Sambo, bem como com a presidente da 3.ª Comissão do Parlamento, Josefina Pitra Diakité.

No quadro do reforço das relações bilaterais, Angola e Hungria assinaram no ano passado um acordo de cooperação económica, técnica e científica, na perspectiva da criação de um quadro conducente a uma colaboração mais abrangente e diversificada entre os dois países.

O referido instrumento jurídico foi rubricado em Budapeste, capital da Hungria, pelo então ministro das Relações Exteriores, Georges Chikoti, e pelo seu homólogo húngaro, Péter Szijjárto.

Aspectos inerentes ao estabelecimento da cooperação parlamentar entre Angola e a Hungria dominou a audiência que o presidente da Assembleia Nacional, Fernando da Piedade Dias dos Santos, concedeu em Junho do ano passado ao embaixador daquele país europeu, Zsolt Maris.

O encontro versou sobre os passos conducentes para a concretização da intenção expressa por ambos os países no sentido de se restabelecer relações de cooperação entre os respectivos parlamentos.

Um grupo de empresários brasileiros ligados à agropecuária realiza desde ontem (13) uma viagem de prospecção de negócios a Camabatela, Kwanza-Norte, onde se inteira das potencialidades do município, noticiou a Angop.

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Uma nota do Ministério da Agricultura e Florestas, indica que os empresários brasileiros se deslocam ainda hoje (14) ao Moxico, onde permanecem até quinta-feira.

A visita dos empresários brasileiros a Angola acontece um mês depois de o ministro das Finanças, Archer Mangueira, ter estado no Brasil para negociar a reabertura dos desembolsos da linha de crédito para o financiamento de alguns projectos de investimento público, algo que aconteceu formalmente em Luanda, na sexta-feira, com a vinda do ministro das Relações Exteriores daquele país, Aolysio Nunes.

“O Governo brasileiro ofereceu, em Janeiro, um financiamento de dois mil milhões de dólares, que poderá ser aplicado por bancos públicos e privados, para financiar trocas comerciais e investimentos”, anunciou Aloysio Nunes.

Durante a estada em Luanda, o chefe da diplomacia brasileira defendeu o aprofundamento das relações em áreas como a saúde, educação e defesa, mas sem perder de vista a necessidade de entendimentos entre os empresários para promover o desenvolvimento nos dois países.