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A petrolífera Sonangol vai gastar 19,1 milhões de dólares com a auditoria às contas do grupo, que serão garantidas pela KPMG, depois de preterida a consultora escolhida pela anterior administração, de Isabel dos Santos, cujas contas também serão analisadas.

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A medida, que vem expressa num despacho presidencial, de 6 de Fevereiro, é justificada por força "da identificação de uma situação superveniente de conflito de interesse", o que obrigou a Sonangol a "cancelar a adjudicação do contrato de prestação de serviços de auditoria ao auditor que inicialmente estava previsto para a contratação".

O mesmo despacho refere que existe a "necessidade urgente" de se contratar um novo auditor para o grupo, autorizando assim a adopção de um procedimento de contratação simplificada "pelo critério material", visando especificamente os serviços de auditoria às demonstrações financeiras individuais e consolidadas, da Sonangol e subsidiárias, para os exercícios económicos de 2017, 2018 e 2019.

"Bem como para a realização de um diagnóstico financeiro às contas da empresa, referentes ao período entre 1 de Janeiro a 31 de Dezembro de 2017", lê-se no documento.

Isabel dos Santos foi presidente do conselho de administração da Sonangol entre Junho de 2016 e Novembro de 2017, até ser exonerada pelo novo Presidente da República, João Lourenço, que colocou Carlos Saturnino na liderança da petrolífera.

O Presidente da República, João Lourenço, manteve uma reunião na manhã de hoje (9), com as autoridades de Luanda, para analisar as prioridades do plano desenvolvimento da capital.

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O encontro decorre na sequência da visita de campo que o Chefe de Estado realizou ontem (quinta-feira) a vários projectos em desenvolvimento, em Luanda. O governador de Luanda, Adriano Mendes de Carvalho, defendeu como prioridade a resolução das necessidades imediatas das populações. Entre essas prioridades, apontou o saneamento básico e a distribuição de água.

Adriano Mendes de Carvalho espera que nos próximos dois anos pelo menos 80% da população de Luanda tenha acesso à água potável e, com isso, reduzir a incidência de doenças e mortes resultantes da deficiente qualidade da água.

Propôs-se em melhorar a mobilidade, aumentar o número de operadores de transportes públicos e cuidar da iluminação pública, para além de garantir a segurança rodoviária, tendo reforçado, por outro lado, a necessidade da melhoria do apoio logístico aos hospitais, além de promover estudos para introduzir a comparticipação da população.

O governante considerou desactualizado o sistema de recolha e tratamento de resíduos sólidos e defendeu a descentralização municipal, bem como investimentos na conservação dos equipamentos.

O governador de Luanda queixou-se ainda ao Presidente da República de interferências na governação da capital do País que, em seu entender, provocam bloqueio no funcionamento do governo provincial e prometeu realizar estudos sobre o surgimento de igrejas ilegais, a venda anárquica e a destruição de bens públicos.

O Fundo Global, em parceria com o governo moçambicano, lançou na quinta-feira, em Maputo, Moçambique uma subvenção no valor de 500 milhões de dólares para o combate à tuberculose, HIV/SIDA e malária no país, no período compreendido entre 2018-2020, noticiou à Angop.

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A tuberculose, malária e o HIV/SIDA são apontadas como as doenças responsáveis pelos elevados índices de mortalidade no país. Por isso, o Fundo Global compromete-se a desembolsar 500 milhões de dólares, ao longo dos próximos três anos, que serão repartidos entre os principais actores no combate à estas doenças, nomeadamente o governo moçambicano e organizações da sociedade civil.

Entre as várias actividades que serão financiadas pelo Fundo Global destaca-se a distribuição de 15 milhões de redes mosquiteiras em todo o país, uma medida que visa reduzir a mortalidade da malária em Moçambique. A expansão do tratamento anti-retroviral, actualmente em 60% é outro objectivo do programa.

Assim, as autoridades moçambicanas esperam atingir cerca de 80% da população seropositiva até 2020. Segundo a ministra da Saúde de Moçambique, Nazira Abdula, o governo espera melhorar os métodos de controlo viral, por forma a prevenir principalmente a transmissão vertical nas mulheres grávidas, crianças, grupos vulneráveis da doença.

O governo pretende ainda reduzir a incidência da tuberculose de 551 pessoas para 276, em cada 100 mil habitantes até 2020. Falando durante o evento, Abdula, disse que “neste programa também vamos trabalhar com outros parceiros sobretudo na componente de prevenção, educação e basicamente o tratamento”.

A ministra explicou que isso se deve a disponibilização de recursos pelo Fundo Global, que vai complementar com o PEPFAR, uma iniciativa do Plano de Emergência do Presidente dos EUA para o Alívio do SIDA.

As autoridades dos Emirados Árabes Unidos (EAU) manifestaram, esta semana, a intenção de investir em Angola nas áreas dos petróleos, telecomunicações, agricultura, transportes, infra-estruturas portuárias e aeroportuários.

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O facto foi anunciado à imprensa, em Luanda, pelo ministro de Estado e membro do gabinete de ministros dos Emirados Árabes Unidos, sultão Al Jaber, no final de uma audiência com o Presidente da República, João Lourenço. O sultão realçou a importância estratégica para desenvolver a cooperação no sector da agricultura, dado o potencial dos recursos naturais do país.

O governante considerou oportuno o encontro com o Chefe de Estado angolano, pois, segundo afirmou, representa um marco para os dois Estados.

O chefe da diplomacia brasileira, Aloysio Nunes, e o Presidente da República, João Lourenço, reúnem-se hoje (9), em Luanda, para debater o reforço das relações bilaterais, designadamente a visita que o chefe de Estado fará ao Brasil, em Maio.

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O Programa de visita de Aloysio Nunes a Angola inscreve ainda um encontro com o ministro das Finanças, Archer Mangueira, e uma visita ao Centro Cultural Brasil/Angola.

Nos encontros, prevê-se que estejam sobre a mesa de conversações três instrumentos de cooperação que podem ser assinados, dois relacionados com a cultura e um na área económica.

Em 2017, as trocas comerciais bilaterais totalizaram 936,1 milhões de dólares, mais 53% relactivamente a 2016.