Sem Autor

Sem Autor

Dois fóruns de auscultação aos empresários do sector do comércio e dos recursos minerais e petróleos estão a ser realizados hoje (9), em Luanda, no âmbito do Programa de Apoio à Produção, Promoção das Exportações e a Substituição de Importações (PRODESI), sob coordenação do Ministério da Economia e Planeamento.

026ebc6ff 0881 4946 aa70 1a37b8316fbe r MzA3eDE5MQ

De acordo com uma nota de imprensa do Ministério dos Recursos Minerais e Petróleos, o encontro deverá analisar as medidas de carácter transversal e sectorial do PRODESI, nomeadamente, melhorar o ambiente de negócios, incentivar o investimento privado, consolidar infra-estruturas físicas, reforçar o capital organizativo e digital do Estado, bem como intensificar a diplomacia económica, capacitar e qualificar recursos humanos.

Numa outra nota de imprensa do Ministério do Comércio refere que o encontro com os operadores do sector comercial tem por objectivo a divulgação das linhas de força e auscultação dos empresários e associações, com o propósito de produzir um relatório sectorial, contendo as contribuições para a proposta final do PRODESI, assegurando uma boa e indispensável articulação entre o Executivo e o sector empresarial privado.

O Executivo pretende adoptar o PRODESI como um instrumento de coordenação e fomento do desenvolvimento de produtos, fileiras e clusters onde Angola tenha ou possa vir a ter vantagens competitivas. O PRODESI pretende ser “uma aliança do Executivo com o sector privado para trabalhar de forma sincronizada e sustentada no fomento da actividade produtiva, no aumento do emprego e do rendimento nacional”. O objectivo é acelerar a diversificação da economia nacional, focando em fileiras exportadoras e com forte potencial de substituição de importações.

O programa visa gerar impactos na economia nacional, aumentando a eficiência da economia nacional, contribuindo para o aumento do PIB e para criação do emprego e do aumento da base material das famílias, conferir rigor à actuação do funcionalismo público, no domínio dos serviços públicos prestados aos agentes económicos, melhorar substancialmente o ambiente de negócios em Angola e melhorar a qualidade do capital humano nacional.

Um acordo financeiro no valor de 75 milhões de dólares foi aprovado, via decreto Presidencial, para a continuidade das obras do aproveitamento hidroeléctrico de Laúca, em Malanje.

062bfcb9c 9c81 4cbc bcfa 56bec5479560

O referido acordo será celebrado entre Angola, representado pelo Ministério das Finanças e o Banco de Desenvolvimento da África do Sul (DBSA), de acordo com o decreto rubricado pelo Presidente João Lourenço.

O diploma, publicado em Diário da República a 6 de Fevereiro, justifica a necessidade de implementar os projectos integrados no programa de investimentos públicos, no âmbito da política de investimentos para o desenvolvimento económico e social do país.

Inaugurada a 4 de Agosto de 2017, a construção da barragem hidroeléctrica de Laúca teve a duração de cinco anos.

As operações de carga e descarga no Porto de Cabinda estão paralisadas devido às fortes calemas que se registam desde 19 de Janeiro, segundo o seu presidente do conselho de administração, Samuel Sambo.

0f0e93435 0d23 414a 8ebf fee9bd6e180a

Em 2017, o porto de Cabinda movimentou 254.760 toneladas e 11.672 contentores e um tráfico de 125 petroleiros e 190 navios de médio porte e de cabotagem, contra 301.611 toneladas de carga e 486 navios de longo curso, entre petroleiros e de cabotagem registados no ano 2016.

O gestor avançou essa informação nesta quarta-feira à imprensa no final da palestra sobre ‘O impacto da mudança como factor importante nas organizações’, enquadrada nas comemorações do 56.º aniversário da ascensão da empresa à categoria de porto comercial, a 7 de Fevereiro de 1962.

Entretanto, afirmou estarem a envidar esforços tendentes a inverter o quadro, com as obras do quebra mar e do terminal marítimo de passageiro em fase bastante avançada. “A nossa dinâmica é de meter o quebra-mar e o terminal marítimo de passageiro a funcionar para estarem prontos a operar, porque com o quebra-mar com calemas e sem calemas, o porto estará à altura de receber navios e fazer o seu trabalho operativo sem problemas”, referiu.

Como consequência directa da paralisação das operações no porto de Cabinda, a província debate-se com carência de combustível nos últimos tempos.

O gabinete provincial da indústria, geologia e minas da Huíla prevê absorver este ano, em investimentos, cerca de 938 milhões de kwanzas para a indústria transformadora, informou hoje, à Angop, a directora, Paula Baptista Joaquim.

0b9d2e6c7 b0b3 48db 87a3 7039a0313823

"Há interesse por parte dos investidores nacionais e estrangeiros em investir na indústria transformadora e de montagem de meios agrícolas", assegurou a responsável, realçando que em 2017 o sector industrial absorveu investimentos fixados em 957,8 milhões de kwanzas.

Sem avançar números, referiu que em 2017 o sector industrial emitiu várias certidões para isenção do imposto de consumo sobre as matérias-primas e peças de reposição importadas.

Um dos principais constrangimentos do sector esteve ligado a importação de matéria-prima e alguns equipamentos por parte de unidades industriais, causando mesmo o encerramento de algumas, por falta de água potável e energia eléctrica da rede pública.

Em 2017 foram licenciados 49 industriais contra 53 do ano anterior, com realce para moageiras, panificadoras, indústria de plástico, água de mesa, cigarros, marcenaria, enchidos, serralharia, caixilharia, metalomecânica e de materiais de construção.

O ministro de Estado dos Emirados Árabes Unidos, Sultan Al Jabar, chegou na noite desta quarta-feira a Luanda, para uma visita de trabalho de 24 horas destinada ao reforço da cooperação bilateral entre os dois países.

Al jaber

O governante árabe foi recebido, pelo secretário de Estado da Cooperação Internacional e Comunidades Angolanas no Estrangeiro, Domingos Custódio Vieira Lopes.

De acordo com o programa da visita, citado pela Angop, durante a missão a delegação vai manter conversações com a parte angolana, estando prevista a assinatura de dois acordos, um para "evitar a dupla tributação e outro no domínio aéreo entre a República de Angola e os Emirados Árabes Unidos".

Durante a sua permanência em Angola, Sultan Al Jabar, que chefia uma delegação de alto nível do seu país, vai ainda participar no Fórum de Negócios Angola-Emirados Árabes Unidos.

A propósito da visita, o secretário de Estado da Cooperação Internacional e Comunidades Angolanas no Estrangeiro disse que a mesma vai permitir o reforço da cooperação bilateral entre os dois países, assim como promover as trocas comerciais.

“Como sabe, já temos um acordo sobre promoção recíproca de investimentos e vamos procurar, dentro daquilo que são os interesses de Angola e dos Emirados Árabes Unidos, promover as acções do programa de cooperação para termos uma relação mais aberta”, declarou o responsável à imprensa.

Os Emirados Árabes Unidos situam-se no sudoeste da Ásia. Têm costa no Golfo de Omã e no Golfo Pérsico, bem como fronteiras com Omã e com a Arábia Saudita.