Valor Económico

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Um novo cartão de pagamento internacional passa a ser utilizado na rede multicaixa e vem ajudar a comunidade chinesa residente em Angola nas operações financeiras diárias “sem qualquer restrição”, de acordo com o presidente da Emis e o responsável da filial africana da Union Pay.

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Denominado ‘Union Pay Internacional’(UPI), o cartão é emitido por uma entidade financeira chinesa com o mesmo nome e foi apresentado, no início da semana passada, pelo presidente do conselho de administração da Emis – empresa gestora da rede multicaixa –, José Gualberto de Matos, e pelo director da filial africana da Union Pay, Luping Zhang. O cartão deve circular no país à semelhança da Visa, que por muito tempo operou sozinha nessa domínio.

Para o PCA da Emis, o cartão é uma importação de serviços e vai ajudar nas operações cambiais, considerando que, ao ceder kwanzas para os portadores da UPI, o país recebe moedas estrangeiras. “O mais importante é que isso facilita o ambiente de negócio, torna os pagamentos mais fáceis e mais seguros e transparentes, porque as pessoas [já] não vão trocar no mercado paralelo”, defendeu.

“Estamos a concretizar este passo na internacionalização da nossa rede que tem características universais. Devemos aceitar todos os instrumentos de pagamento. Neste momento só serão aceites cartões de visitantes emitidos por bancos estrangeiros”, salientou.

Por sua vez, Luping Zhang atestou que, em Angola, já circulam esses cartões e que cada chinês no país possui entre um e quatro cartões UPI. A entidade tem capacidades de emissão de um volume de quase sete milhões de cartões bancários pelo mundo.

Para o CEO da UPI, a facilidade no levantamento de kwanzas em Angola e a liquidação das operações com os bancos locais são outras das vantagens desse serviço, que, segundo o gestor chinês, emite cartões em 48 países e regiões fora do território chinês.

Os ministérios das Finanças e da Agricultura criaram uma comissão para decidir o futuro das empresas ligadas ao sector agrícola, como a Sociedade de Desenvolvimento dos Perímetros Irrigados (Sopir), Sociedade de Desenvolvimento do Pólo da Capanda (Sodepac), Empresa de Mecanização Agrícola (Mecanagro) e Empresa de Recebimento e Exportação do Café ( Cafangol).

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 O grupo de trabalho, constituído por membros dos dois ministérios, tem a responsabilidade de apresentar as principais causas que estão na base da incapacidade das empresas em desenvolver planos de negócios pré-concebidos para serem rentáveis. A comissão deve ainda apresentar propostas concretas para o Estado decidir o destino das mesmas.

Segundo um despacho conjunto dos ministérios, o grupo tem até ao dia 25 deste mês para apresentar um relatório de progresso dos trabalhos.

As empresas Sopir e Mecanagro têm apresentado, nos últimos anos, falta de capacidade para pagar salários aos colaboradores. As duas empresas já tiveram inclusive uma greve de protesto.

Em Maio, o ministro da Agricultura, Marcos Nhunga, anunciou a extinção da Mecanagro por considerar a empresa “inviável”.

O Presidente da República, João Lourenço, seguiu na manhã de hoje (13) para a a Huíla, onde, entre outras actividades, vai orientar a 7.ª reunião ordinária da Comissão Económica do Conselho de Ministros.

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Para a cidade do Lubango seguiu igualmente, o Vice-presidente da República, Bornito de Sousa, que acompanhará o Presidente na visita de trabalho de dois dias à Huíla.

O encontro vai analisar o balanço do plano de caixa do tesouro nacional referente a Maio, a proposta de programação financeira do tesouro para o terceiro trimestre de 2018 e a proposta de plano de caixa do tesouro referente a Julho.

Os membros da Comissão Económica do Conselho de Ministros vão avaliar também um memorando sobre o estado de evolução dos projectos de investimento público, definidos para Huíla, Namibe e Cunene.

Após a sessão da Comissão Económica, o Chefe de Estado vai cumprir um programa de visitas a infra-estruturas públicas e empreendimentos diversos, alguns dos quais deverá inaugurar.

A Comissão Económica do Conselho de Ministros tem a incumbência de tratar da agenda macroeconómica do Executivo angolano e assegurar a condução da gestão económica, em harmonia com os objectivos e as prioridades do Programa de Governação do Presidente da República.

A Primeira-Dama da República, Ana Dias Lourenço, visitou, hoje, vários ‘stands’ de empresas expositoras na Feira Internacional de Luanda (FILDA).

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Ladeada por membros do Governo e da empresa organizadora do evento, Eventos Arena, Ana Dias Lourenço inteirou-se dos serviços e produtos colocados à amostra por parte das empresas participantes da considerada maior feira de negócios de Angola.

O dia de ontem (12) foi dedicado a Angola, ocasião aproveitada para apresentação da nova Lei do Investimento Privado, bem como da recém criada Agência de Investimento Privado e Promoção das Exportações (AIPEX) e suas respectivas linhas de acções para a captação de investimentos.

Angola, através de peritos do Ministério das Finanças e do Banco de Desenvolvimento de Angola (BDA), participa desde terça-feira (10) em Abuja, Nigéria, na 25.ª reunião anual geral, e de aniversário, do Banco Africano de Exportação e Importação (Afreximbank).

Nigéria

Pelo Ministério das Finanças participa no encontro o director de intercâmbio e chefe de departamento de projectos, Manuel Pedro, enquanto pelo BDA a administradora Ana Maria Campos representa a instituição.

A reunião está a reflectir sobre as conquistas dos 25 anos de promoção do comércio em África e como moldar o futuro do comércio para transformar o continente nos próximos 25 anos.

Estão a ser realizados seminários para abordar a transformação futura do comércio e do desenvolvimento económico no continente, incluindo o impacto do recém Acordo Continental de Livre Comércio da África.

Essas discussões, segundo especialistas, ajudarão o futuro papel do Banco na vanguarda da aceleração do crescimento do comércio em África.