Valor Económico

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DIPLOMACIA. Países emergentes querem apostar em África, numa altura ?em que se prevê que o continente tenha mais de 2,5 mil milhões de consumidores em 2050. Vladimir Putin fala em “negócios vibrantes”.

BRICS

O grupo BRICS, que junta as potências emergentes, almeja estreitar a cooperação com África em ?áreas como comércio e desenvolvimento de infra-estruturas. Esse desejo foi expresso durante a 10.ª cimeira que encerrou na passada sexta-feira, em Joanesburgo (África do Sul).

Na presença de mais de 15 líderes africanos no Centro de Conferências de Sandton (distrito financeiro da cidade sul-africana) entre os quais os de Angola, Zimbábue, Ruanda e Uganda, o presidente do país anfitrião, Cyril Ramaphosa, afirmou que “o fórum procura construir uma parceria inclusiva entre as lideranças dos BRICS e os líderes escolhidos das instituições africanas”.

Na mesma linha de Ramaphosa esteve o presidente da China, a liderar a segunda maior potência económica do mundo e o maior parceiro comercial do ‘continente negro’. Xi Jiping defendeu uma “expansão do BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul)a outros países emergentes e em desenvolvimento”.

O presidente chinês, que antes de participar na cimeira passou pelo Senegal e Ruanda para rubricar acordos de cooperação, acrescentou que se “deve expandir a cooperação com o continente africano”.

O chefe de Estado brasileiro, Michel Temer, que não assistiu ao último dia do encontro, tendo sido substituído pelo ministro das Relações Exteriores, defendeu igualmente, antes de deixar Joanesburgo, que o BRICS “pode e deve ser aliado do desenvolvimento da África”, acrescentando ainda que “queremos que a agenda do BRICS para a África seja tão intensa como intenso é o vínculo histórico e afectivo do Brasil com este continente”.

Temer indicou que a parceria do BRICS pode ser financeira e enumerou vários projectos no campo de infra-estruturas e saúde. Uma cooperação que julga “necessária não só no campo económico, mas que também deve ser alargada nos domínios da paz e segurança”.

“LUGAR PARA NEGÓCIOS VIBRANTES’

Para o presidente russo Vladimir Putin, “África é um dos lugares para fazer negócios mais vibrantes do mundo”, justificando que “vê um grande potencial e várias oportunidades”, uma vez que “os prognósticos indicam que o continente africano terá mais de 2,5 mil milhões de pessoas antes de 2050”.

“A Rússia está interessada em aumentar a cooperação com África”, concluiu Putin, definindo com preferências os negócios na agricultura e saúde.

O estreitamento de relações com África também foi defendido pelo primeiro ministro da Índia, Narendra Modi, para quem as relações do seu país com o continente são “históricas e profundas”, e assentam em grande medida na formação de quadros já que “todos os anos mais de oito mil africanos obtêm bolsas de estudo”, naquela nação do Índico.

Entre os discursos dos líderes africanos, destacou-se o do presidente do Ruanda, Paul Kagame, líder da União Africana (UA), defendendo “uma convergência de interesses entre África e o BRICS”. A África do Sul, como presidente do bloco e anfitriã da cúpula, quis dar destaque ao continente ao escolher como lema: “Os BRICS em África: Parceria para um crescimento inclusivo e uma prosperidade compartilhada na quarta revolução industrial”.

PESO NA ECONOMIA GLOBAL

Embora muitos analistas perguntem porque é que a Nigéria ou o Egipto, que são as maiores economias africanas, não fazem parte do BRICS, Jakkie Cilliers, chefe do Programa Africano de Inovação do Instituto de Estudos de Segurança, na África do Sul, explica que “nem tudo é uma questão económica”.

“Países como a Nigéria, com uma economia maior do que a África do Sul, têm uma política externa incoerente e muitos desafios internos. Isso leva o BRICS a pensar que provavelmente a Nigéria tenha pouco a acrescentar ao grupo”, diz.

Analistas não esperam grandes avanços no grupo formado pelas economias emergentes. No início da década, aqueles países juntaram-se com um objectivo em mente: protegerem-se contra potencial espionagem da Europa e dos EUA.

Dos projectos ambiciosos iniciais, do papel saiu apenas o Novo Banco de Desenvolvimento, uma instituição financeira com sede em Shangai, que pretende ser a alternativa ao Banco Mundial e ao Fundo Monetário Internacional (FMI).

Apesar de muitos países e instituições considerarem o BRICS um projecto obsoleto, Jakkie Cilliers acredita que este grupo manterá um papel activo. “O BRICS continua a ser importante no cenário global do G20, porque é um contrapeso para o grupo do G7”, prevê.

Em 2017, a participação destes países na economia global foi de 23,6% e em 2022 estima-se que essa quota aumente para 26,8%, segundo o FMI. Mas em termos populacionais, os números são mais robustos: em 2015 o BRICS representava 41% do total da população mundial.

CARREIRA. Entrou na Fiat, em 2003, tendo um ano depois sido indicado como CEO da empresa. Após dois anos no cargo, conseguiu transformar o prejuízo de seis mil milhões de euros em lucro. Este feito foi suficiente para que Sergio Marchionne se mantivesse no cargo nos últimos 14 anos, percurso interrompido pela morte, ocorrida na passada quarta-feira.

Gestao 120

O dia 25 de Julho deste ano fica marcado na história do mundo automóvel. Morreu, aos 66 anos, o ítalo-canadiano Sergio Marchionne, que dirigiu, durante anos, o grupo Fiat Chrysler. Marchionne, que tinha cedido dias antes a liderança da Fiat Chrysler e da Ferrari a três sucessores, foi homenageado pela Câmara dos Deputados de Roma com um minuto de silêncio.

Nas últimas semanas, a Fiat Chrysler já vinha anunciando que o estado de saúde de Sergio Marchionne era preocupante, tendo piorado no antepassado sábado na sequência de “complicações inesperadas após uma operação”.

A morte do gestor, na passada quarta-feira, atrapalhou todo um plano do grupo, sendo que estava previsto que Marchionne deixasse o cargo ao longo de 2019 e na Ferrari em 2021.

Conhecido como o executivo que não tinha medo de tomar decisões difíceis, a era Marchionne começou em 2004, quando o executivo foi indicado como CEO da Fiat, que estava à beira da falência, poucos dias depois da morte de Umberto Agnelli, o filho mais novo da família proprietária da marca.“A Fiat irá conseguir, o conceito de equipa é a base sobre a qual criarei a nova organização. Prometo que irei trabalhar duro, sem polémicas e interesses políticos”, declarava Marchionne logo depois de ter tomado posse como CEO.

As capacidades de negociação do gestor ítalo-canadiano deram nas vistas aquando da ruptura da aliança com a General Motors (GM). O que aconteceu, a seguir, é classificado pela imprensa especializada “como uma obra de arte”.

Terá sido nessa altura que Sergio Marchionne convenceu os Agnelli a abrir mão da opção de venda à GM, que chegou a desembolsar 1,55 mil milhões de euros, montante de que a Fiat precisava muito, na altura, pela prioridade de compra.

“Quando se levanta, a conduta é muito importante. É preciso levantar da mesa fazendo valer um ponto de vista. Mas também é preciso deixar a entender que, no fim, acabará por abrir mão de algumas coisas”, explicou o gestor durante a apresentação da sua estratégia de negócios. Pouco tempo depois, as ideias de Sergio Marchionne começaram a dar resultados.

Em 2005, conseguiu lançar o Grande Punto, modelo que marcou a terceira geração da série. Neste mesmo ano, o grupo registou, pela primeira vez após cinco anos, lucro. Mas, para Marchionne, isso não era suficiente: “Não podemos nunca dizer: ‘As coisas vão bem’. Apenas: ‘As coisas não vão mal’. Devemos ser paranóicos. O percurso é dificílimo. Somos sobreviventes e a honra dos sobreviventes é sobreviver”.

Com a crise de 2008, e com o mercado automóvel em baixa, Marchionne aproveitou para aumentar a posição do grupo. Em 2009, adquiriu 20% do capital da Chrysler (falida um ano antes), quota que subiu para 53,5% em 2011 e 100% em 2014.

Tudo isso, devido a uma série de acordos rubricados directamente com os sindicatos dos trabalhadores e com o governo norte-americano.

“Com toda a sinceridade, não consigo ver meu futuro depois da Fiat. Não é a primeira empresa que reestruturei, mas é, sem dúvida, a que acredito que me permite exercitar todas as minhas capacidades. Temo não ter dentro de mim a energia para um outro ciclo dessa intensidade”, afirmava o gestor, citado pela imprensa italiana.

Nascido na Itália, Sergio Marchionne emigrou com a família para o Canadá aos 13 anos, onde estudou filosofia, economia e direito. Fez carreira como auditor e executivo de finanças. Substituí-lo no comando da Fiat não deverá ser tarefa fácil.

Aliás, terá sido por isso que, para exercer a tarefa que desempenhava, foram nomeados quatro gestores. Mike Manley, que coordenava a Jeep, uma das mais promissoras marcas da empresa, vai ser o novo CEO da Fiat Chrysler. Louis Camilleri, presidente do conselho de administração da Philip Morris, será o novo presidente da Ferrari. Suzanne Haywood, então directora da holding EXOR, da família Agnelli, assumirá a CNH. Enquanto isso, John Elkann, herdeiro da família, vai substituir Marchionne noutros cargos, como presidente do conselho de administração da Ferrari.

António Matias defende uma conduta de equilíbrio no consumo e chama atenção para o uso dos processos de reaproveitamento de produtos como óleo alimentar, visando o fabrico de sabão em grande escala. Desafia os empresários a investirem no ambiente.

Grande Ent 120

 Como avalia a qualidade do ar em Angola?

A qualidade do ar requer um estudo minucioso. Existem convenções internacionais que regulamentam produtos químicos que estão na origem da poluição atmosférica. E, nestas convenções, há uma delimitação progressiva desses poluentes. Angola tem estado a cumprir com as metas, decididas na Convenção de Viena e do Protocolo de Montreal que regulamentam produtos colorados e bromados. Angola e 197 países signatários estão a trabalhar na eliminação progressiva de uma única substância poluente, o hidroclorofluocarbono, até 2050.

Qual é o nosso índice de poluição atmosférica?

O teor de poluição tem que ver com o número de indústrias instaladas. Angola é um país com uma indústria ainda ‘adormecida’ e, por isso, a poluição é muito reduzida. Mas é sempre preocupante quer seja em pequena, média ou grande escala.

Se o país não é produtor e apenas consome, deve estar em estado de alerta?

Por termos um fraco desenvolvimento industrial, significa que o país é consumidor. Mas, sendo signatário de vários acordos internacionais e tratados ligados ao ambiente (Protocolo de Quioto e de Montreal), Angola deve trabalhar de modo a diminuir ao mínimo a poluição. É neste sentido que estão orientadas as nossas acções. Elevam-se os altos níveis de nutrientes no mar e, com isso, aumentam substâncias tóxicas que ameaçam a vida das comunidades costeiras.

Quer comentar?

A feira das tecnologias ambientais trouxe várias soluções para resolver os danos ambientais. Isto quer dizer que, aplicando estas alternativas, naturalmente isso evita a poluição do mar, dos rios, do ar e dos solos. O mais importante para o homem é a vida. Temos de ser educados para evitar a contaminação, quer dos solos, quer do mar a partir de poluentes plásticos. De acordo com dados das Nações Unidas, 13 milhões de toneladas de plásticos chegam aos oceanos a cada ano. Isto prejudica o ecossistema marinho. Por isso, o apelo vai a cada governo e habitante do planeta Terra no sentido de trabalhar para reduzir o uso de plástico e de outras substâncias que contribuem para a poluição dos oceanos.

O que o Ministério do Ambiente tem feito para reduzir a poluição do mar do qual depende o desenvolvimento da chamada ‘economia azul’?

Angola tem estado já a trabalhar na implementação das tecnologias ambientais. O Governo aprovou o decreto presidencial 88/14 de Junho que visa promover e incentivar a aplicação das tecnologias. Todavia, a realização da feira visa alertar a população e a comunidade internacional na óptica de aplicar as novas práticas no processo produtivo para reduzir a degradação a todos os níveis. A ‘fuga’ de pessoas do campo para as grandes cidades, como Luanda, é uma realidade. Isso aumenta os ‘musseques’ e com eles a pobreza, complicando ainda mais a qualidade de vida... Estamos a falar das assimetrias e nesse âmbito há políticas do Estado para as reduzir. Por esta razão, as autoridades trabalham em todas as vertentes para mitigar a fome e a pobreza. Naquilo que nos compete, o Ministério tem passado a informação da criação de cooperativas para uma melhor aplicação do óleo alimentar usado, que deve ser reutilizado para o fabrico de sabão. Com isso, as populações carentes aumentam a sua renda e reduzem a poluição das águas e dos solos. Não se refere à qualidade de vida… Do ponto de vista ambiental, onde há qualidade de vida, existe implementação de projectos ligados às tecnologias. Aliás, tecnologias significa prevenir e mitigar danos ambientais. Onde são aplicadas, há melhorias na qualidade de vida. É preciso garantir com carácter de urgência a implementação dos projectos.

Que projectos devem ser já alavancados?

Além da questão da produção do sabão, vou dar mais outros exemplos como o de consumo de água, do reaproveitamento de águas residuais, da energia, tudo isso deve ser feito de forma equilibrada e rentável. Devemos ter uma cultura de poupança e de reaproveitamento. Temos de assegurar para a nossa população uma vida económica e socialmente digna. As nossas florestas que representam os ‘pulmões’, para purificar o ar estão a ‘acabar’.

No meio rural, o abate indiscriminado de árvores é uma realidade e, nas cidades, a arborização é praticamente nula. Isso preocupa-o?

É preciso que se faça o uso racional das florestas. Recomendamos que, ao cortar uma árvore, se plantem 10. Mas também há que saber que tipo de árvore derrubar. Nunca se deve cortar árvores com 40 a 50 anos. Estas servem de monumentos, logo é preciso usar as florestas de forma racional para que sejam igualmente benéficas às gerações vindouras. Luanda tinha uma mata de eucaliptos nas imediações da actual Avenida Brasil. Outras cidades, como Huambo, também tinham à sua volta.

Isso não afecta a qualidade do ar?

De facto, afecta negativamente, mas cabe aos governos provinciais, com os seus gabinetes de gestão do ambiente, tratar de implementar programas de arborização. Além disso, cada um de nós deve participar na ‘guerra’ da arborização da cidade ou do local onde reside. Com a ‘mussequização’ das cidades, aumentou em ‘flecha’ a produção de lixo. No caso de Luanda, o ensaio de vários modelos de recolha ainda não trouxe melhorias... Os ministérios do Ordenamento do Território e o da Habitação têm estado a tratar destas questões. O número de pessoas na capital é elevado e cada um produz lixo. A educação é muito importante. Por isso é que o Ministério do Ambiente tem estado a trabalhar na educação ambiental para que cada um de nós trabalhe no sentido de colocar os resíduos nos locais apropriados e não atirá-los ao sol.

Que soluções aponta para ‘aliviar’ a problemática dos resíduos, sendo que Luanda, de acordo com alguns dados disponíveis, é uma das cidades mais sujas da África ocidental?

Na feira, tivemos a oportunidade de presenciar a exposição de empresas que trouxeram algumas soluções que podem ser aplicadas. Aqui a educação ambiental surge uma vez mais como elemento importante. Os adultos e crianças que visitaram a exposição observaram como podemos tratar o lixo de forma correcta. Em Luanda, poderíamos adaptar o modelo de separação do lixo por tipologia. O vidro e o plástico devem estar separados, assim como a biomassa para a produção de energia. O lixo deve passar por um processo de esterilização para matar bactérias e, deste modo, as doenças. Uma gestão bem conduzida dos resíduos é fonte de riqueza. Portanto, já existem tecnologias para valorizar os detritos, o que falta é a entrada de empresários no negócio. Temos ali uma ‘rica’ oportunidade.

A informação ambiental credível é escassa?

Os ministérios do Ambiente e da Educação já têm trabalhado bastante para disseminar a informação sobre o ambiente nas escolas. Mais importante ainda são os órgãos de comunicação social. Nesta ‘cruzada’, deviam desempenhar um papel relevante.

Os órgãos de comunicação social negligenciam o tratamento de matérias do ambiente?

Sim, assistimos que ignoram muito a divulgação de informação ligada ao ambiente em benefício de outros sectores. Se estes colocarem na sua grelha questões sobre a biodiversidade, alterações climáticas, gestão do lixo e outras tantas que perigam a vida da população isso iria contribuir para uma boa cultura ambiental das pessoas. Para além da necessidade da introdução de cadeiras no currículo escolar que é de extrema importância a informação para uma sensibilização mais alargada. É preciso criar mais programas sobre o ambiente.

A receita fiscal não petrolífera dos Grandes Contribuintes cresceu, no primeiro semestre deste ano, 4% comparativamente ao período homólogo de 2017, ao passar dos 254 mil milhões para 264,7 mil milhões de kwanzas.

Grandes Contribuintes

A informação foi avançada esta quinta-feira, em Luanda, pela administradora da Administração Geral Tributária (AGT), Conceição Matos, quando intervinha na abertura do II encontro sectorial dos Grandes Contribuintes.

A gestora sublinhou que os Grandes Contribuintes, representados por mais de 350 empresas dos sectores financeiros, diamantíferos, telecomunicações e demais instituições de grande dimensão, possuem um peso significativo no Orçamento Geral do Estado (OGE), situação que faz com que os contribuintes dessa classe tenham um tratamento diferenciado por parte da AGT, de acordo com o estipulado no Estatuto dos Grandes Contribuintes, aprovado pelo Decreto Presidencial nº 147/13, de 1 de Outubro.

De acordo com a administradora, a acção dos Grandes Contribuintes é de extrema importância para a economia nacional, pois contribui, em grande medida, para aumento da produção nos diversos sectores de actividade e da receita fiscal, criação de postos de trabalho e, dependendo do ramo de actuação, contribui igualmente para captação de investimentos e divisas para o País.

Conceição Matos explicou que, no âmbito da reforma tributária aprovada em 2011, houve a necessidade de se efectuar reajuste a vários diplomas legais, com destaque para tributação do consumo que, deverá evoluir para um imposto do tipo IVA, sem efeitos cascata e adequado ao actual contexto socioeconómico do país.

Além do encontro com os estadistas dos cinco países membros dos Bricso, João Lourenço poderá reunir-se, a nível bilateral, com outros Chefes de Estado convidados.

JLO na áfrica do Sul

O Presidente da República, João Lourenço, seguiu a meio da manhã desta quinta-feira, para a África do Sul, para participar na 10ª Cimeira dos Brics, a convite do Presidente Cyril Ramaphosa.

Para além do Presidente João Lourenço, foram igualmente convidados para participar da cimeira, os Chefes de Estado da Namíbia, Hage Geingob, do Gabão, Ali Bongo, de Moçambique, Filipe Nyusi, do Uganda, Yoweri Museveni, e do Rwanda, Paul Kagame.

Por outro lado, além do encontro com os estadistas dos cinco países membros dos Brics (Brasil, China, Rússia, Índia e África do Sul), o Presidente João Lourenço poderá reunir-se, a nível bilateral, com outros estadistas convidados, noticia a Angop.

A Cimeira, que tem como lema “BRICS em África: Colaboração para o crescimento inclusivo e a prosperidade partilhada na quarta revolução industrial”, reúne as cinco economias emergentes mais relevantes a nível do mundo.