Seja bem-vindo querido leitor a este seu espaço onde perguntar não ofende, depois de uma semana em que decorreu a quarta edição da feira de tecnologia Angotic e em que o governo americano enviou uma delegação para se vir inteirar do progresso a nível de energias limpas no país do presidente galardoado com um prémio da preservação do ambiente (mas que autoriza exploração petrolífera em reservas ambientais). A propósito de tecnologias e de americanos li um artigo numa revista científica acerca de uma inovação do MIT, o famoso Instituto de tecnologia de Massachusetts. O MIT é uma das universidades mais respeitadas do mundo, de onde já saíram mais de uma centena de prémios nobel, e, onde estudantes e pesquisadores terão, em finais de 2022, apresentado uma inovação no campo da energia solar, um impressionante painel solar, flexível, com o aspecto e a gramagem de um exame de raio x ou de uma cartolina e capaz de transformar qualquer superfície em que seja aplicado numa fonte de energia limpa captada do sol. São um centésimo do peso de um painel solar, leves como folhas de papel e são capazes de gerar 18 vezes mais energia do que o painel clássico através de supercondutores que podem ser impressos e adaptados a qualquer espaço, que são também mais duráveis, mais resistentes e de produção mais barata do que qualquer painel solar até agora. A 'novelty' leva a questionar o valor futuro da Central Fotovoltaica do Caraculo (que provavelmente foi apresentada aos americanos como trabalho bem feito) ali tão perto de onde tenho tanta família. O Namibe que foi notícia esta semana pela chegada dos camelos (dromedários na verdade) prometidos pelo governador da província, e agora pergunto eu e muitos angolanos, já não tínhamos camelos suficientes de norte a sul do país, que é preciso encomendar mais?
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