MERCADO AUTOMÓVEL. Gana, Costa do Marfim e Moçambique são os primeiro destinos dos lotes iniciais, com o primeiro a reclamar cerca de 60% do total das encomendas. Empresa diz-se disponível para aumentar a produção a qualquer altura. A CGS, montadora de automóveis detida pela China Internacional Fund (CIF), em Angola, deu início à exportação de veículos para países africanos, numa encomenda incial que totaliza 85 unidades, apurou o VALOR de fonte da empresa. Costa do Marfim, Moçambique e Gana foram os primeiros destinos dos lotes iniciais, com este último a reclamar 50 viaturas das mais de oito dezenas exportadas, segundo o director comercial da fabricante de origem chinesa, António Velasco Muquila, que avançou a “pronta disponibilidade” da empresa em aumentar a produção, caso a procura aumente, no mercado interno ou externo. Actualmente, a capacidade de montagem está estimada em cinco mil carros por ano, mas o objectivo é atingir uma produção na ordem das 30 mil viaturas. ‘Pick-ups’ (carrinhas), SUV (jipes), MPV (carro de passageiros multiuso) e autocarros de pequeno, médio e grande portes são os modelos montados naquela unidade fabril, que utiliza, no entanto, a tecnologia da marca japonesa Nissan. A média de vendas está, entretanto, ainda muito abaixo da capacidade de oferta da empresa, estando calculada em 15 viaturas por mês, com maior incidência em Luanda. Huíla, Kuando-Kubango, Benguela e Kwanza-Sul completam o quadro dos principais mercados da empresa no país. Para exposição, na 33.ª edição da FILDA que encerrou ontem (domingo), a empresa levou três modelos, montados em 2014, de turismo e SUV da marca angolana ‘Zenza’, que incorporam tecnologias alemã, norte-americana e sul-coreana e com preços que variam entre 3,6 e 5,9 milhões de kwanzas. Até Dezembro de 2017, a montadora pensa introduzir, no mercado nacional, novos modelos da marca ‘Zenza’, estando actualmente ainda a decorrerem estudos sobre os tipos que deverão ser integrados em Angola. AUMENTO DO CAPITAL SOCIAL Em Junho, a CIF decidiu aumentar o investimento na CSG, fábrica de automóveis, localizada em Luanda, com a injecção de pelo menos 77,5 milhões de dólares, na sequência de uma adenda contratual, aprovada por despacho presidencial. Além de reforçar o investimento, a CIF terá o controlo absoluto da fábrica de montagem de automóveis, como resultado da aquisição da totalidade das quotas detidas pelas investidoras Powerquest International e Peakbright International, ambas de direito inglês, na sociedade automóveis CSG Angola, proprietária da unidade industrial de carros, transformando-a numa sociedade unipessoal. Os 77,5 milhões de dólares anunciados para capitalizar a CSG provêem dos fundos próprios da CIF e serão aplicados na importação de máquinas, equipamentos acessórios e outros meios fixos corpóreos. Construída em 2007, na Zona Economia Especial, Luanda/Bengo, a fábrica teve um investimento inicial de 30 milhões de dólares. Com a anunciada nova injecção, o investimento no projecto sobe para os 100 milhões de dólares. Para os promotores da CSG, a construção desta fábrica, que criou mais de 500 postos de trabalho, impulsiona o parque industrial angolano, como a indústria química, de aço e outras que servem de suporte para a produção e montagem de automóveis.
Valdimiro Dias
Guanda investe 41,9 milhões USD na pesca
A empresa pesqueira Guanda espera inaugurar, até Setembro, na Baía Farta, em Benguela, uma unidade fabril destinada à captura e processamento de pescado, num investimento de 41,9 milhões de dólares. Segundo o contrato assinado com a Unidade Técnica para o Investimento Privado (UTIP), a empresa prevê a captura anual de 24 mil toneladas de pescado, além do processamento de três mil toneladas de peixe seco, 1.800 toneladas de óleo peixe e seis mil toneladas farinha de peixe. A implementação da unidade vai ser feita em duas fases. A primeira comporta a captura, congelação e a produção de peixe seco e estará localizada no município da Baia-Farta. A segunda fase prevê a produção de farinha e óleo de peixe e estará localizada no município de Benguela. O projecto resulta de uma parceria entre empresários angolanos e estrangeiros, sendo que a parte angolana detém 51% do negócio. O total do investimento destina-se à compra de embarcações e à construção de infra-estruturas adstritas ao projecto, como a instalação de produção, aquisição de máquinas e de equipamentos produtivos e administrativos. A empresa pesqueira pretende, desta feita, contribuir para o fortalecimento da pesca industrial, no processamento de pescado, “condição fundamental para a estabilidade dos preços do peixe e os seus derivados”, com a previsão de gerar 505 empregos directos e mais de seis mil indirectos, fruto da parceria que vai estabelecer com outras pescarias da região. Consta também das intenções da Guanda a produção de peixe seco para atender as necessidades internas e para a exportação para os países da região austral, onde o consumo deste produto é elevado. O contrato de investimento, assinado na última semana pelos directores da Guanda e da UTIP, respectivamente, Cunhui Chen e Norberto Garcia, prevê que o projecto passe para a fase de execução dentro de dois meses. A UTIP classificou o projecto da Guanda como “o maior do sector pesqueiro no país”. MUXIMA SHOPPING INVESTE 102 MILHÕES USD Também na semana passada, foi assinado o contrato de investimento de 102,2 milhões de dólares da Muxima Shopping, o novo centro comercial projectado para a capital do país. O espaço, que prevê a criação de 700 postos de trabalho, vai ser erguido em Viana. O Muxima Shopping reúne investidores privados de Angola, Estados Unidos da América, Canadá e Dubai, tendo beneficiado de incetivos fiscais, como a redução em 25% do pagamento de impostos industriais, do imposto sobre a aplicação de capitais e do Sisa, por um prazo de quatro anos.
Kibabo cresce 42,8%
RECEITAS. Previsão é suportada, sobetudo, pelos novos negócios. O grupo empresarial Kibabo, vocacionado para a promoção e gestão de projectos de ‘retail’, prevê, em 2017, um crescimento de 42,8%, ao estimar receitas anuais de cerca de 10 mil milhões de kwanzas, avançou, em exclusivo, ao VALOR, o presidente da comissão executiva (PCE) do conglomerado. Segundo Pedro Mateus, apesar do abrandamento da economia, os novos negócios do grupo vão contribuir para o alcance das metas, reportando-se também no desempenho do ano passado, em que o grupo duplicou o volume de negócios, num registo que se repete nos seus cinco anos de existência. Mateus anunciou, para o último trimestre do ano, a duplicação do primeiro Centro de Hidroponia de Angola, ao qual devem ser acrescentados mais cinco mil metros quadrados, para completar a meta inicial de sete mil metros quadrados, focados na produção de tomate e alface. O grupo é responsável pela introdução do sistema de cultivo de última geração, caracterizado por não necessitar de solo, e que deve permitir, numa primeira fase, a produção mensal de mais de uma tonelada de alimentos. O Kibabo nasceu há cinco anos e possui diversificadas unidades de negócios. Depois de ter começado com a venda de todo o tipo de produtos não-alimentares para a casa, evoluiu para as papelarias, electrodomésticos, móveis e sofás, perfumes, e mais tarde para a agricultura e industria. O negócio de maior peso no grupo continua a ser, no entanto, ‘o kibabo de utilidade e decoração’, que, segundo Pedro Mateus, representa 40% do volume de negócios. Com 25%, os electrodomésticos posicionam -se em segundo lugar e a Equivalenza, em terceiro, com 15%. As restantes margens estão concentradas nos novos negócios. Pedro Mateus informou que o arrefecimento da economia travou, entretanto, a intenção do grupo de expandir-se para algumas províncias, tendo chegado apenas com o negócio da perfumaria Equivalenza a Benguela, Huíla, Huambo e com uma operação de ‘franchising’ no Uige, com os indicadores nestas regiões a exigirem mais investimentos. NOVO INVESTIMENTO Na próxima terça-feira, o ministro do Comércio deve inaugurar o ‘Kibabo- Galerias de Luanda’, o novo centro comercial do grupo localizado na baixa de Luanda, que resulta de um investimento de cinco milhões de dólares. O espaço comercial, cuja remodelação durou pouco mais de quatro meses, possui dois pisos, interligados por duas escadas rolantes, onde se instalaram 12 lojas, quer as tradicionais insígnias do grupo Kibabo, quer outros ‘players’ do mercado, proporcionando 200 empregos directos.
Cimangola exporta 50 mil toneladas para os Camarões
INDÚSTRIA CIMENTEIRA. Investimento coloca empresa produzir mais de dois milhões de toneladas clínquer, além de 2,4 milhões de toneladas de cimento por ano. A fábrica de cimento Cimangola deu início à exportação de 50 mil toneladas de clínquer para a República dos Camarões, anunciou o presidente do conselho de administração (PCA) da cimenteira, Sindika Dokolo. A empresa inaugurou, na última semana, uma nova fábrica que, na primeira fase, se destina à produção de clínquer, num investimento global de 400 milhões de dólares, tendo inaugurado a unidade o ministro da Defesa, João Lourenço, em representação do chefe de Estado, José Eduardo dos Santos. Sindika Dokolo declarou que o novo investimento “vem abrir portas a uma iniciativa estratégica para o grande mercado sub-regional”, antes de revelar o início das exportações para os Camarões. “Asseguramos um primeiro barco e, caso concluirmos este processo de forma satisfatória, temos a previsão de uma exportação de 50 mil toneladas de clínquer para um único cliente”, aclarou. “O que é importante demonstrar que Angola se tornou numa força industrial capaz de concorrer com as indústrias de países desenvolvidos e, ao mesmo tempo, capaz de conquistar mercados da sub-região, constituindo um evento estratégico para a economia angolana”, defendeu o empresário. A nova fábrica de produção de clínquer da Cimangola foi construída numa área de 687 hectares. Situada no município de Cacuaco, em Luanda, inclui uma área de extracção de matérias-primas e está equipada com tecnologia de última geração, para produzir anualmente 1,6 milhões de toneladas de clínquer, tornando o país auto-suficiente. O investimento coloca ainda a Cimangola num patamar de produção de aproximadamente 2,4 milhões de toneladas de cimento por ano, fazendo do país, à semelhança do clínquer, auto-suficiente na produção de cimento. No futuro, a cimenteira projecta erguer, no mesmo espaço, uma segunda linha de produção para duplicar a capacidade de produção, segundo Dokolo, que justifica os planos com a necessidade de se desenvolver o mercado de exportação. O empresário destacou os investimentos no ‘corredor do Lobito’, nomeadamente no Porto do Lobito e nos Caminhos-de-Ferro de Benguela, este último que chega à fronteira com a República Democrática do Congo, como uma oportunidade que “abre as portas ao importante mercado da Copperbelt, que abrange parte do Katanga (na RDC), em que há grandes produtores de cobre e cobalt e a Zâmbia”. Para Dokolo, os grupos privados encontram nesses investimentos a possibilidade de “estruturar uma estratégia de 20 anos com ambição sub-regional e continental”. O processo de construção da fábrica durou 21 meses, com o envolvimento de 700 trabalhadores, na fase de maior intensidade. O empreendimento deve criar 220 novos postos de trabalho, mais de 85% dos quais para angolanos. Em declarações à imprensa, a ministra da Indústria, Bernarda Martins, calculou em cerca de sete milhões de toneladas a capacidade de produção anual de clínquer, contando além da nova fábrica, as já existentes FCKS, no Kwanza Sul, a CIF e a Nova Cimangola.. Criada em 1955, a Cimangola é hoje detida por uma parceria público-privada. A Cimangola UEE é a empresa pública que participa com um terço do capital, pertencendo a maioria dos dois terços a accionistas nacionais privados.
RESULTADOS. Auditores da PricewaterhouseCoopers inscrevem quatro reservas nas contas da petrolífera pública, uma das quais relacionadas com as operações com Estado. Conselho de Administração destaca crescimento num ano adverso. Economistas questionam crescimento. O relatório e contas de 2016 da Sonangol, apresentado na última semana pelo conselho de administração (CA) da empresa, e que declara um crescimento de 36% do resultado operacional, foi aprovado com pelo menos quatro reservas do auditor, que coloca em dúvida cerca 1.308.504.862 milhares de kwanzas em activos. As reservas referem-se, entre outras, a dúvidas em relação a transacções com o Estado, à recuperabilidade de investimentos e à recuperação de actvios em negócios não-core. Em relação às transações com o Estado, o auditor explica que o balanço, consolidado em 31 de Dezembro de 2016, inclui saldos a receber e a pagar de 25.531.093 milhares de kwanzas (2015: 5.924.124 milhares de kwanzas) e 436.248.242 Kz (2015: 332.742.218 kz), correspondentes ao movimento financeiro com o Tesouro Nacional, enquanto concessionária, que não é possível determinar “se reflectem adequadamente” todas as transações, direitos e obrigações subjacentes”. Noutro ponto, a PWC mostra dúvidas quanto à recuperabilidade de um investimento total de 525.038.882 milhares kz nos blocos 29.09 e 31, face à necessidade de elaboração de uma matriz regulamentar para a exploração do gás, no caso do primeiro, e à utilização de técnicas “mais eficientes”, para a exploração, no caso do segundo bloco. Outra reserva do auditor está relacionada com inclusão, no balanço consolidado, de diversos activos do negócio não-core avaliados acima dos 154.290.677 milhares kz, relativamente aos quais estão em curso accções de conciliação e deligência para a sua recuperação futura. Razão pela qual, segundo o auditor, não se encontraram reunidas as condições que permitissem concluir sobre os efeitos dos saldos em causa. No escrutínio aos resultados da Sonangol, a PWC alerta também que a rubrica ‘activos reversíveis’ inclui um valor de 167.395.968 de milhares de kwanzas, “referente a activos passíveis de identificar até esta data”, explicados pela alteração da política contabilística da Sonangol que passou a reconhecer, no balanço, os activos físicos adquiridos pelos grupos empreiteiros no âmbito dos contratos de partilha e produção celebrados com a concessionária. O auditor explica que, pelo facto de a Sonangol não ter obtido informação necessária para a totalidade dos blocos, não foi possível determinar os efeitos deste processo sobre as demonstrações financeiras consolidadas. CRESCEU 36 POR CENTO Lançado na última segunda-feira, o primeiro relatório e contas da Sonangol, da gestão de Isabel dos Santos é marcado com um crescimento no resultado operacional de 36%, para os 525 mil milhões de kwanzas, além de um resultado líquido no exercício superior a 13 mil milhões de kwanzas. Factos que, na avaliação do CA, “reflectem uma inversão da tendência de queda abrupta nos exercícios dos dois anos anteriores”, solidificando as bases da recuperação do Grupo. A presidente do conselho de administração destacou o “indicador mais positivo, por ter sido conquistado num ano em que a Sonangol enfrentou um contexto muito adverso, tanto a nível nacional como internacional”. Para a gestora, os resultados obtidos apresentam-se “fundamentais” para que a empresa assuma, de novo, a condição de força motriz da economia angolana e geradora de riqueza. Outro aspecto, destacado na conferência de imprensa, foi a manutenção da produção petrolífera que, ao longo de 2016 e apesar de todos os condicionalismos, se manteve acima de 1,700 milhão de barris por dia, colocando Angola como primeiro produtor de petróleo no continente africano. “Estes números são o resultado de muitas coisas que temos feito acontecer, algumas visíveis como os indicadores financeiros, outras menos visíveis”, realçou a empresária. Isabel dos Santos referiu que, em Junho de 2016, quando assumiu gestão, a SONANGOL estava numa situação de crise económica no país, com a empresa em quebra de receitas de 60% face a 2013 -2016, além de uma dívida elevada. Perante situação, a nova gestão da petrolífera decidiu reformular a estratégia do negócio de forma a conseguirmos elevar as receitas das empresas. Por via do programa ‘Sonaplus’, que visa o aumento das receitas’ obteve um potencial que se cifra em 183 mil milhões de kwanzas (1,1 mil milhões USD), estando já capturados 43 mil milhões de kwanzas (260 milhões USD). Nesta perspectiva, foi também adoptado o programa ‘Sonalight’ que prevê uma redução de custos até 200 mil milhões de kwanzas (1,2 mil milhões USD), sendo que 113 mil milhões de kwanzas (680 milhões USD) estão já aprovados. Em 2016, com incidência sobretudo no segundo semestre, foi alcançada uma poupança efectiva de 53 mil milhões de kwanzas (320 milhões USD). O CA aponta, como exemplo “de sucesso” do Sonalight, a renegociação de contratos na Sonangol, Pesquisa & Produção, o redimensionamento das operações no Shipping e a centralização de volumes e negociação de contratos ou a racionalização de gastos com os seguros. A Sonangol mantém, no entanto, a decisão anunciada na conferência de imprensa, de 5 de Dezembro de 2016, de não pagar dividendos ao Estado, justificando-se com a necessidade de reinvistir, com o objectivo de manter os actuais níveis de produção. Pelo segundo ano consecutivo, o Estado vê-se assim privado de contar com os lucros da Sonangol. Em 2016, o Programa de Investimentos da Sonangol atingiu um valor de três mil milhões de dólares, 97% dos quais investidos nos segmentos exploração e produção, sugerindo o foco da nova administração no negócio core. O investimento correspondeu, entretanto, um decréscimo de 35% face ao ano anterior, redução que se deveu à necessidade de reavaliar decisões de investimento, à luz do novo contexto macroeconómico e dos cenários de evolução do preço do crude, segundo a companhia. 630 MILHÕES DE BARRIS Em 2016, foram produzidos em Angola 630.113.030 barris de petróleo bruto, equivalentes a uma média diária de 1.721.620 barris, sendo que o volume de produção alcançado decresceu em 3%, face ao exercício anterior. O decréscimo é explicado pela paragem da produção do FPSO Dália, no Bloco 17, para manutenção geral programada, cuja duração foi de 35 dias, com perdas estimadas de 210.000 bbls/d, situação a que se acresce o declínio natural dos campos e paragens não programadas de algumas instalações devido a problemas operacionais. De acordo com os dados da Sonangol, as operadoras petrolíferas estrangeiras produziram 96,7% do volume total da produção de petróleo bruto durante o ano. Os restantes 3,3% correspondem à produção das operadoras nacionais (Sonangol Pesquisa e Produção e Somoil), com 2.8% e 0.5%, respectivamente. CUSTO MÉDIO DE PRODUÇÃO cai 18% O custo operacional médio ponderado da indústria petrolífera foi de 7,62 dólares por barril, excluindo os custos de abandono, verificando-se uma redução de 18%, face a 2015, com os maiores níveis de eficiência a registaram-se nos Blocos 15 e 31, que apresentaram custos unitários de 4,73 dólares por barril. Contrariamente, os menores níveis de eficiência observaram-se no Bloco 4/05, com um custo de 32,80 dólares por barril e nas Associações FS e FST, com um custo de 25,29 e 22,05/ Bbl, respectivamente. EXPORTAÇÕES DE 2016 As exportações de petróleo bruto da Sonangol atingiram 89% dos direitos arrecadados no período, tendo o remanescente sido entregue à Refinaria de Luanda. A empresa declara que, no ano passado, produziu 2.561.663 toneladas métricas de produtos refinados, registando um aumento de mais 70.148 toneladas métricas comparativamente ao período do ano anterior. A diferença, segundo a companhia, explica-se pelo investimento, nos últimos seis meses, no reforço da capacidade da única refinaria do país que permitiu o aumento da produção de refinados com maior procura e mais rentáveis. A produção da gasolina registou um incremento de 103%, ao passo que a do jet A1 subiu 9%. No entanto, o país continua a ter custos elevados de importação de produtos refinados na ordem dos 180 milhões. O perfil de produção dos produtos refinados não sofreu grandes alterações, com maior produção de fuel oil (38%), seguido do gasóleo (24%), nafta (12%), jet A1 (10%), jet B e kerosene (3%) e do LPG (1%. Os restantes produtos contam com cerca de 9% de forma agregada.
JLo do lado errado da história