Eventos Arena investe ?15 milhões de kwanzas
A eventos Arena investe, em média, 15 milhões de kwanzas na organização de eventos diversos, revelou ao VE o presidente do conselho de administração da empresa, Bruno Albernaz, quando abordava os preparativos para a Feira Internacional de Luanda (FILDA) este ano. Segundo o empresário, apenas Luanda e Benguela dispõem de condições que permitem a realização deste tipo de eventos com orçamentos mais baixos, sendo que as demais províncias exigem “esforços logísticos consideráveis”, devido a várias carências. A empresa realizou seis exposições em 2016, nomeadamente a Expo-Noivos, Feira Internacional de Benguela (FIB), Feira da Agricultura do Kwanza-Sul, Projecta, Expo-Desporto e a Feira de Natal. Para este ano, prevê realizar nove eventos, o maior dos quais a emblemática Feira Internacional de Luanda (FILDA), de 26 a 30 deste mês, e a Feira do Natal, em Dezembro. Com o ambiente de negócios no país ainda a ressentir-se da actual crise financeira, em 2016, o braço do Grupo Arena para a realização de eventos facturou acima de 90 milhões de kwanzas. Para este resultado, contribui também a assistência a diferentes clientes na realização de workshops, conferências, lançamento de marcas de produtos. A empresa vai assumir a realização da edição deste ano da FILDA, um ano depois de o evento ter sido cancelado por razões financeiras, a escassas semanas do seu início. Na nova temporada, o evento, que antes decorria nos pavilhões localizados no Cazenga, muda-se para a Baía de Luanda, sob o lema ´Diversificar a economia e potenciar a produção nacional, visando uma Angola auto-suficiente e exportadora’. A Eventos Arena espera reunir cerca de 200 expositores, entre nacionais e estrangeiros, de 15 países convidados, numa área bruta de 16 mil metros quadrados. E fixou os custos de participação em 300 mil kwanzaspor nove metros quadrados. Para garantir a presença de expositores estrangeiros, a nova organização manteve contactos com dezenas de embaixadas em Luanda, sendo que, até à semana finda, cinco países haviam confirmado a participação. Entretanto, pontualizou Albernaz, o número de inscrições está prestes a atingir o limite. “Isto de quantificar o volume de negócios de uma feira é pura mentira. Não há como fazer as contas”, responde Albernaz sobre o possível volume de negócios naquela que também é conhecida como a maior bolsa de negócios de Angola. Para o empresário, o reflexo de feira sobre a economia de um país são os negócios que decorrem durante o evento, como restaurantes, hotéis, rent-car e táxis, serviços de protocolo, assim como os impostos para o Estado. Entre outros negócios, o Grupo Arena detém as marcas Eventos Arena, LineStands e Made e gere uma fábrica de mobiliário, serração, carpintaria, com um total de 250 trabalhadores.
“A Sonangol competia só com as empresas estrangeiras. Agora está a competir...