ANGOLA GROWING
Valor Económico

Valor Económico

Aumento do valor das acções da Amazon vale a subida do seu fundador ao primeiro lugar do ‘ranking’ das pessoas mais ricas do planeta Bill Gates já não é o homem mais rico do mundo.

jeff bezos amazon richest person

O lugar pertence agora a Jeff Bezos, fundador da Amazon. O ‘New York Times’ refere que a chegada de Bezos ao lugar cimeiro do ‘ranking’ dos mais ricos do planeta, elaborado pela Forbes e actualizado em tempo real, com a valorização das acções da Amazon.

A Forbes estima a fortuna de Bezos em 90,6 mil milhões de dólares, contra os 90 mil milhões do cofundador da Microsoft, Bill Gates. No último ano, as acções da Amazon cresceram cerca de 40%, o que aumentou a fortuna de Jeff Bezos em milhares de milhões de dólares.

O ‘New York Times’ refere que cada acção da Amazon vale agora 1063 dólares, com Bezos a deter quase 81 milhões de acções da empresa, o que equivale a cerca de 17%. Bill Gates esteve no topo da lista da Forbes em 18 dos últimos 23 anos.

As autoridades angolanas e congolesas estão hoje (27) reunidas em Kasai, República Democrática do Congo (RDC), para estudar o início do repatriamento dos mais de 30 mil refugiados do país vizinho que desde Março estão em Angola.

Muangala

Os governadores da Lunda-Norte, Ernesto Muangala, e congolesa de Kasai, Marc Dambo, orientam a reunião, depois de realizado, na quarta-feira, o encontro de peritos. Em declarações à RNA, o delegado do Ministério do Interior na Lunda-Norte e coordenador da comissão técnica, comissário Alfredo Lourenço, disse que “há um grande interesse” da parte congolesa para o regresso dos seus cidadãos.

Segundo o responsável, as autoridades do país vizinho começaram já a dar os primeiros passos para que isso se efective, convidando o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) a abrir escritório no Kasai.

"E, logo a seguir, criarem as condições de recepção dos refugiados com a criação do centro de deslocados, neste caso", disse. Alfredo Lourenço referiu que foi igualmente questionada qual a situação política e militar neste momento na região, afectada por conflitos provocados pelas milícias de Kamwina Nsapu, que levaram à fuga de milhares de refugiados, na sua maioria mulheres e crianças.

"Também queríamos saber, com uma certa profundidade, a situação político-militar de Kasai, se, por acaso, ainda continuavam as bolsas das milícias, mas, com muita profundidade, conseguimos saber que a situação é efetivamente estável, fundamentalmente ao longo da nossa fronteira e a um raio bastante significativo no interior do Kasai", salientou.

O responsável angolano avançou que o interesse de regresso manifestado pelas autoridades congolesas não interfere em nada no programa de Angola de transferência dos refugiados, dos centros provisório de Cacanda e Mussungue, na cidade do Dundo, capital da Lunda-Norte, para o novo campo de reassentamento de Lóvua, a 90 quilómetros.

Acrescentou que o processo de repatriamento poderá levar entre quatro e seis meses, pelo que as autoridades angolanas mantêm este programa.

O Ministério da Energia e Águas vai gastar 95 milhões de euros na aquisição e revisão de turbinas em quatro centrais térmicas do país, conforme decisão governamental a que a Lusa teve hoje (27) acesso.

20170711070100turbina11

Em causa estão quatro autorizações do Presidente da República, José Eduardo dos Santos, à contratação da empresa angolana AEnergia, associada da norte-americana General Electric, decisões datadas deste mês, na forma de despacho presidencial.

O primeiro contrato envolve serviços de fornecimento e assistência técnica para a realização de revisões em duas turbinas Siemens instaladas sobre barcaças na central térmica da Boavista, em Luanda, por 32,8 milhões de dólares. Um outro contrato envolve a mesma empresa e o fornecimento e assistência técnica para três turbinas da central térmica de Malembo, no enclave de Cabinda, num negócio de mais de 61,1 milhões de dólares.

Avança igualmente o fornecimento e assistência técnica para a revisão capital, incluindo a entrega de uma turbina recondicionada, da central térmica de Viana, em Luanda, a recolocar na cidade do Lubango, sul do país, sendo este um contrato de 11,5 milhões de dólares.

É aprovado ainda o fornecimento e assistência técnica, pela AEnergia, das revisões dos geradores instalados na central térmica do aeroporto do Namibe, neste caso por 4,8 milhões de dólares.

O banco português BPI anunciou ontem (26) resultados negativos de 102 milhões de euros (quase 19 mil milhões de kwanzas) no primeiro semestre, metade dos quais provenientes da sua operação angolana, o BFA, que, em Janeiro, deixou de ser maioritário.

bpi 740x415

O resultado é comparado com os 106 milhões de euros (19,7 mil milhões de kwanzas) obtidos nos primeiros seis meses do ano passado e é atribuído pelo presidente do banco, Pablo Forero, à venda de 2% e de consolidação do Banco de Fomento Angola – menos 212 milhões de euros (39,5 mil milhões) após impostos – e também ao custo total de 106 milhões de euros com um programa de saídas voluntárias.

Sobre a venda de 2% do BFA Angola, o responsável disse que, para já, o BPI não vende mais participação, revelando uma recomendação forte do Banco Central Europeu para vender ou reduzir participação assim que possível.

O BFA “não é uma prioridade”, garantiu. Pablo Forero considerou que o BPI teve, entretanto, “um semestre positivo”, durante o qual reforçou a solvabilidade e liquidez e ganhou clientes.

O Ministério do Comércio apreendeu mais de 12 mil sacos de arroz, importado da Tailândia, na sequência de denúncias nas redes sociais e de alguns consumidores, que alegam que o produto é feito de plástico. Segundo o director nacional de inspecção do Ministério do Comércio, Heleno Antunes, trata-se do arroz de marca Cordão Azul, que está a ser a analisado em laboratório, para ser aferida a sua qualidade.

800

O mesmo responsável referiu que o produto foi apreendido a um único importador, estando a ser igualmente realizado o rastreio desse tipo de arroz aos revendedores. “Esse produto foi apreendido de forma temporária, para que o laboratório nacional de controlo de qualidade do Ministério do Comércio possa desenvolver as suas análises e atestar se, de facto, o produto é próprio ou impróprio para consumo humano", disse.

Sobre outra denúncia, igualmente feita nas redes sociais, relativamente ao queijo proveniente de Portugal, alegadamente impróprio para consumo porque não derrete exposto a altas temperaturas, o inspector frisou que as análises atestam o contrário. "É preciso dizer que se trata de um produto com baixo teor de gordura, por ser queijo de mesa e não de cozinha, que facilmente se derrete quando é usado em omeletes, em hambúrgueres ou outros pratos", explicou.

Heleno Antunes acrescentou tratar-se de um "é um queijo diferente, amarelado, semiduro e de consistência firme", que "não era impróprio para consumo como se veicula". Relativamente a um tipo de manteiga, de marca Mesa, também considerada por consumidores imprópria para consumo porque não derrete a altas temperaturas, "acontece a mesma coisa", disse Heleno Antunes. "Também procedemos à apreensão deste produto, trabalhamos com uma grande superfície comercial e elaborou-se os testes todos em laboratório e o produto foi tido como próprio para consumo", referiu.