Angola ascendeu sete posições no ´Ranking’ do Banco Mundial, no conjunto das economias no sector eléctrico, de acordo com o documento distribuído hoje (04) à Angop, em Luanda, pelo Instituto Regulador dos Serviços de Electricidade e Água (IRSEA). Segundo a nota, no final do mês de Outubro, o Banco Mundial publicou o Relatório ‘Doing Bussiness 2018’, que avaliou até 30 de Junho de 2017, um conjunto de 190 economias mundiais, no qual Angola deixa a posição 182 para 175, cujo resultado no conjunto dos serviços avaliados, obteve uma pontuação de 1,38, num máximo registado em +6,33 curiosamente obtido por outro pais da região Austral, o Malawi. A fonte indica, igualmente, que sendo também de registo que a maior parte das economias tiveram uma variação abaixo de +1 e que apenas 39 países tiveram uma pontuação negativa, o que espelha a importância assumida para atender a razão das melhorias apresentadas pela entidade promotora desta “ concorrência” entre economias. No item referente a “obtenção de electricidade”, prossegue o documento, Angola ficou posicionada no lugar 165, melhorando 6 posições comparado ao Relatório de 2017. Os critérios de avaliação do ranking Doing Business(RDB) 2018 para a obtenção da electricidade, contam o questionário enviado e baseiam-se essencialmente nos factores da qualidade do fornecimento de energia eléctrica(interrupções no serviço) na transparência dos actos, preços dos serviços e prazos para o atendimento das requisições bem como as reformas verificadas no período em avaliação.
Valor Económico
Morreu general João de Matos aos 62 anos
O antigo chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas Angolanas (FAA), general João de Matos, faleceu hoje (04), de Novembro, por doença, na cidade de Madrid, em Espanha, informou à Angop. O facto foi confirmado pelo Bureau Político do MPLA, que ressalta, em comunicado, as qualidades de João Matos enquanto combatente da luta pela paz em Angola. Lê-se no comunicado Foi com bastante comoção que o Bureau Político do MPLA tomou conhecimento do falecimento de João Baptista de Matos, destacado combatente da luta pela paz em Angola e antigo chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas Angolanas, ocorrido hoje, em Espanha, por doença. O MPLA recorda João de Matos como um intrépido comandante político-militar, que soube interpretar e aplicar, na prática, os anseios mais nobres do povo angolano, na sua luta revolucionária pela conquista e preservação da independência nacional, da integridade territorial de Angola e da paz definitiva, tendo granjeado, por isso, grande prestígio no país e no exterior. Pelo infausto acontecimento, que enluta toda a nação angolana, o Bureau Político do MPLA curva-se perante a memória deste dedicado patriota e, em nome dos militantes, simpatizantes e amigos do partido, endereça à família enlutada, ao Ministério da Defesa Nacional e ao Estado-Maior General das FAA as suas mais sentidas condolências. General na reforma, João de Matos foi o primeiro chefe de Estado Maior General das FAA e faleceu com 62 anos.
Nokia perdeu mais mil milhões de euros
A Nokia teve uma perda líquida de 1.088 milhões de euros nos primeiros nove meses do ano, uma queda de 23% em relação aos números registados em igual período de 2016, adiantou a empresa. O lucro bruto da empresa finlandesa de telecomunicações Nokia entre Janeiro e Setembro foi de 6.546 milhões de euros, um aumento de 12% em relação ao mesmo período do ano anterior, o que permitiu reduzir a perda operacional em 72% para 403 milhões de euros. Os resultados financeiros do grupo foram ponderados por itens extraordinários relacionados com a aquisição da rival Alcatel-Lucent e os custos de reestruturação decorrentes da fusão. Excluindo as despesas e as receitas extraordinárias, o lucro líquido atribuído entre Janeiro e Setembro ascendeu aos 1.160 milhões de euros, 92 %entre mais que no mesmo período de 2016. Nos primeiros nove meses deste ano, a Nokia facturou 16.496 milhões de euros, uma queda de três por cento.
Ataque aéreo faz 21 mortos
Pelo menos 21 pessoas morreram e outras sete ficaram feridas, ontem (01), num bombardeamento da coligação árabe liderada pela Arábia Saudita, contra um hotel numa região rural da província de Saada, no norte do Iémen, controlada pelos rebeldes houthis, informaram testemunhas à agência de notícias Efe. O ataque destruiu o hotel, localizado nas imediações de um mercado popular na região de Suhar, cidade situada perto de Saada, um dos fortes dos insurgentes houthis, de credo xiita e que, segundo a coligação árabe, recebem apoio do Irão. A fonte disse que todas as vítimas eram homens, mas não esclareceu se eram todos civis ou combatentes houthis, que desde o ano de 2010 controlam a cidade de Saada, uma província que faz fronteira com o reino da Arábia Saudita.
Fábrica de cimento do Kwanza-Sul encerrada
A Fábrica de Cimento do Kwanza-Sul (FCKS) dispensou, ontem (01), cerca de 900 trabalhadores directos e 700 indirectos e anunciou formalmente a sua paralisação por falta do combustível fight fuel oil (HFO), uma das matérias-primas utilizada na produção do clínquer, componente fundamental para o fabrico de cimento. No sábado, o Jornal de Angola deu conta de um plano de despedimento de trabalhadores da FCKS, que podia começar a ser executado ontem, o que veio a acontecer. Em carta dirigida ao Governo da Província do Kwanza-Sul, a direcção da fábrica diz que o problema de falta de combustível arrasta-se desde Janeiro deste ano e junta-se a outras dificuldades que o sector atravessa, que concorreram para o aumento dos custos de produção. Em declarações à imprensa, o director operacional da FCKS, Edmundo Ferreira, disse esperar que quem tem responsabilidade na matéria vele pela situação, visto que vai afectar muitas famílias que têm na fábrica a sua principal fonte de receitas. Até à conclusão da venda de um stock de 13 mil toneladas, o departamento comercial deve manter-se em funcionamento, informou Edmundo Ferreira. Segundo se apurou, o problema da falta de combustível afecta quatro das cinco fábricas de cimento existentes no país.Pois, a par da FCKS, a do Bom Jesus, pertencente ao gigante chinês CIF, também paralisou pelos mesmos motivos. As duas unidades juntas respondiam em mais de cinquenta por cento pelo clínquer produzido no país. As fábricas Sécil Lobito e a Cimenfort, localizadas na província de Benguela, não produzem clínquer e adquiriam o produto a partir do Kwanza-Sul, com todas as vantagens resultantes da proximidade geográfica entre as duas localidades. Com a paralisação da FCKS, a aquisição do produto fica encarecida, entre outros factores, pela distância.
Viva aos prémios que celebram o que não temos e honram o...