Os dados constam do relatório e contas do BNA, referente a 2015, divulgados na passada quinta-feira, no site da instituição, justificando-se que a emissão em causa visou “suportar a procura da economia e também o processo de substituição gradual das notas da família anterior (série 1999) pela nova (série 2012) ”.

Em termos práticos, a margem de crescimento no volume de notas emitidas, em 2015, se traduziu em mais de 16,20 milhões de cédulas.

“Financeiramente, verificou-se um aumento no valor emitido na ordem dos 55,83%, ou seja mais 80.300,00 milhões de kwanzas”, indica ainda o relatório e contas do BNA de 2015.

Por outro lado, a composição da circulação monetária, no período em análise, foi constituída por 678,98 milhões de notas e por 274,59 milhões de moedas metálicas, representando, em termos financeiros, um total de 563.757,68 milhões de kwanzas.

A componente ‘nota’, no entanto, representou 99,75%, do total, correspondendo a cerca de 562,3 milhões de kwanzas, em termos financeiros, sendo que a componente ‘moeda’ representou 0,25%, correspondente a 1,4 milhões de kwanzas.

Vale recordar que o kwanza, a moeda nacional, completou no dia 8 de Janeiro 40 anos desde que o BNA, banco central, emissor e autoridade cambial, a colocou em circulação, em substituição do escudo português. O kwanza teve na sua origem como a mais pequena unidade o lwei, em moeda metálica, o equivalente a 50 cêntimos e a nota de mil kwanzas como a de maior valor facial.

A moeda teve inicialmente uma cotação fixa de 33 kwanzas por um dólar, mas as distorções económicas que surgiram ao longo dos anos deram origem a taxas de inflação de valor elevado que o banco central procedeu a alterações da sua denominação e do seu valor.

A 11 de Novembro de 2015, o banco central pôs em circulação novas moedas metálicas de 50 e 100 kwanzas, no âmbito das comemorações do quadragésimo aniversário da independência nacional.