Vendas de viaturas recuam mais de 90% desde a crise
VIATURAS. Sector automóvel foi dos mais ressentidos pela crise. Associação só prevê melhorias em 2019 e 2020. Até Outubro, houve uma redução de 53,7% comparando a igual período do ano passado. O mercado automóvel continua em queda livre desde que Angola começou a ressentir-se da queda do preço do petróleo no mercado internacional. Até final do ano, prevê-se que a venda de viaturas recue 90,2%, face a 2014. Segundo dados provisórios da Associação dos Concessionários de Equipamentos de Transportes Rodoviários (Acetro), que controla 24 concessionárias no sector automóvel, e 42 marcas, Angola vendeu, em 2014, 44.536 viaturas e, até final do ano, prevê vender apenas 4.324 unidades. O mercado vem apresentando resultados sombrios sucessivos desde o início da crise económica e financeira. Depois das 44.536 viaturas em 2014, no ano seguinte, as vendas recuaram para menos da metade para 20.584. No ano passado, mais uma queda menos da metade para 9.178 viaturas comercializadas. Segundo os dados da Acetro, até Outubro deste ano, houve uma redução homóloga de 53,7%, tendo sido vendidas 3.771 viaturas, contras as 8.153 de 2016. E, ao contrário dos discursos recentes mais optimistas para o próximo ano, a associação não prevê agora melhorias em 2018. A previsão é de que sejam vendidas apenas 3.908 viaturas, o que representaria uma redução de 9,6% face a 2017. O cenário só ganha contornos mais risonhos, segundo as previsões, em 2019 e 2020. Em 2019 prevê-se a venda de 7.492 viaturas e, em 2020, 11.142. Fiat, a mais vendida A Fiat foi a líder das marcas mais vendidas este ano. A concessionária Autostar, representante da marca em Angola, vendeu 611 viaturas. Seguem-se a KIA, com 411 carros vendidos, pela Imporáfrica; Renault com 336 vendidos pela TDA, e a Chevrolet com 292, vendidas pela VAUCO. A venda de veículos de luxo, como Porsche, Jaguar e Chrysler foi a que mais se ressentiu nesses anos. Desde o ano passado que não é vendida uma única viatura de marca Porsche ou Jaguar.
JLo do lado errado da história