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Pelo menos oito toneladas de medicamentos diversos, importados ilegalmente da República Democrática do Congo (RDC), foram apreendidos pelas autoridades aduaneiras do posto fronteiriço do Nóqui, no Zaire, nos últimos 15 dias.

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Entre os medicamentos apreendidos constam anti-palúdicos, analgésicos, antibióticos, pomadas anti-inflamatórias, material gastável, entre tantos outros tipos de fármacos.

Em declarações hoje (11), à Angop, no Nóqui, o inspector provincial da saúde, Moisés Zacarias dos Santos, explicou que os agentes comerciais em causa não estão autorizados a importar medicamentos e produtos similares.

O responsável explicou que, na tentativa de ludibriar os agentes aduaneiros nacionais em serviço no posto fronteiriço do Nóqui, os importadores resolveram esconder os fármacos no meio de outras mercadorias que constavam do manifesto apresentado às autoridades competentes.

Moisés Zacarias dos Santos avançou também que está a ser feita uma peritagem pelos técnicos locais da saúde para se aferir se os fármacos estão ou não em condições para o consumo humano, ao que se seguirá a entrega dos que reunirem as condições exigidas à Administração Geral Tributária (AGT). "Se houver medicamentos contrafeitos serão destruídos", acrescentou o responsável, tendo ainda informado que os proprietários destes produtos têm 30 dias, a contar da data da apreensão, para reclamar os seus produtos, após a peritagem, devendo, para isso pagar uma multa prevista na legislação comercial em matéria de importação e exportação de mercadorias.

O posto aduaneiro do Nóqui localiza-se no posto fronteiriço entre esta localidade da província do Zaire e a cidade de Matadi, capital da província do Congo Central (RDC). A sede municipal do Nóqui dista a sensivelmente 165 quilómetros a norte da cidade de Mbanza Congo.

A Tidewater Marine, uma das maiores empresas internacionais de apoio às actividades petrolíferas em ‘offshore' e cabotagem, vai avançar com uma parceria com a concessionária estatal Sonangol e criar mais de 200 empregos, até 2019, noticia a Lusa.

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Segundo o projecto de investimento aprovado pelo Governo, publicado a 06 de Abril, o mesmo prevê a constituição da Sonatide Marine Angola, uma sociedade por quotas de direito angolano, cuja actividade consiste na prestação de serviços marítimos, incluindo cabotagem e gestão de navios, no apoio a empresas da indústria de petróleo e gás com operações de perfuração, pesquisa e produção em Angola.

O negócio representa um investimento superior a 1,3 milhões de dólares em Luanda, com a Tidewater Marine a ficar com 49% do capital social e a Sonangol Holdings com os restantes 51%.

"A investidora externa é uma das maiores e mais experiente fornecedora de serviços do mundo na área de suporte marítimo à indústria de energia e petróleo que opera em ‘offshore'", lê-se na autorização ao contrato de investimento privado, assinada pelo Ministério dos Recursos Naturais e Petróleos, Diamantino Pedro Azevedo.

Este contrato prevê a concretização do investimento num prazo de 240 dias e a criação, no primeiro ano de operação da Sonatide, de 213 postos de trabalho, dos quais 40 para cidadãos estrangeiros.

O ministro da Cultura da África do Sul, Nkosinathi Emmanuel Mthethwa, chegou na noite desta terça-feira a Luanda para uma visita de trabalho de quatro dias, destinada ao reforço da cooperação no domínio do património histórico, em particular em áreas ligadas à luta de libertação dos povos da África Austral.

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Durante a sua permanência em Luanda, o governante sul-africano tem agendados encontros com a ministra da Cultura, Carolina Cerqueira, e com o governador do Kuando-Kubango, Pedro Mutindi.

A agenda de actividades reserva ainda a assinatura do Programa Executivo de Cooperação conjunta 2018 -2019, visitas ao Complexo das Escolas de Artes (CEARTE), ao Monumento do Soldado Desconhecido, aos museus de História Militar, da Antropologia, da Moeda e da Escravatura.

As repúblicas de Angola e da África do Sul mantêm relações de cooperação nos domínios político, diplomático, económico, comercial, da defesa e segurança desde 1994, depois da queda do regime do Apartheid, que culminou com a eleição de Nelson Mandela a presidente, nas primeiras eleições democráticas multirraciais.

Os dois países têm como instrumentos jurídicos de trabalho um acordo geral de cooperação, assinado em Abril de 1998, e o acordo para o estabelecimento da Comissão de Cooperação Bilateral, rubricado em Novembro de 2000.

Na primeira visita do Presidente da República, João Lourenço, à África do Sul, em Novembro de 2017, foram reafirmadas as relações históricas de amizade e cooperação entre os dois povos.

A Imogestin informou ser falso o documento posto a circular nas redes sociais sobre o início de vendas de casas na centralidade do Lobito, em Benguela, por esta imobiliária.

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De acordo com uma nota da empresa, o suposto documento nº. 06/18, alegadamente emitido pela Imogestin, tem o logótipo da empresa, assim como o carimbo usado nesta instituição. Segundo a mesma nota, tal documento indica que o início de venda de casas decorreria de 1 a 10 de Abril, deste ano.

“O documento em referência é falso, pelo que desmentimos categoricamente o início das vendas ou qualquer outro projecto habitacional do Estado sob nossa gestão”, lê-se na nota oficial da imobiliária.

A Imogestin refere que a comercialização de habitações dos projectos habitacional do Estado na venda livre ao público é feita por intermédio do seu portal de candidaturas (www.imocandidaturas.co.ao).

O início da comercialização, na modalidade acima referida, será feito tão logo haja condições para o efeito, visto que a imobiliária fará a comunicação através dos órgãos da comunicação social.

Para o falso comunicado, a empresa diz que o mesmo foi feito por gente criminosa que pretende com a acção enganar cidadãos menos avisados.

Entre outros aspectos, o falso comunicado faz menção do número de casas disponíveis na centralidade do Lobito, um total de três mil unidades, tipologias e preços.

O preço para comprar divisas nas ruas de Luanda não sofre alteração há praticamente dois meses, em sentido contrário à contínua depreciação oficial do kwanza, renovando o período de estabilidade mais prolongado desde o início da crise.

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Numa ronda feita hoje por alguns dos bairros da capital, as 'kinguilas', como são conhecidas as mulheres que se dedicam à compra e venda de divisas na rua, transaccionam um dólar por entre 415 e 420 kwanzas.

Trata-se de uma cotação, do mercado informal, que se mantém inalterada desde meados de Fevereiro e contrasta com os 475 kwanzas do final de Janeiro, o mesmo acontecendo com a moeda europeia.

Na mesma ronda realizada, a Lusa encontrou o euro a ser transaccionado na rua, em bairros como Maculusso, Mutamba ou São Paulo, entre 515 e 520 kwanzas, também inalterado há quase dois meses, contrastado com os 580 kwanzas do final de Janeiro.

A falta de kwanzas no mercado continua a ser a explicação apontada por estas 'kinguilas' para a manutenção da cotação do dólar e do euro, resultando na prática, devido à retirada de moeda de circulação física, numa valorização da moeda nacional.

Na prática, e apesar de continuar escassa a quantidade de divisas nos bancos, o preço no mercado paralelo não dispara, como aconteceu em meses anteriores.

A retirada de dinheiro de circulação física tem sido uma medida adoptada pelo BNA para conter a escalada da cotação do euro e do dólar no mercado informal, alternativo, embora ilegal e a preços especulativos, para angolanos e expatriados que não conseguem comprar divisas aos balcões dos bancos, face à crise cambial.

Durante o mês de Janeiro, no mercado de rua, negócio que a polícia tenta combater, o custo da nota de dólar tinha aumentado quase 20% e a de euro 15%, segundo os cálculos feitos pela Lusa, tendência que desde o início de Fevereiro está a ser invertida.

Já na cotação oficial, o kwanza voltou a depreciar-se na última semana, face ao euro, em mais de 1%, acumulando uma perda de 31% nos três meses do regime flutuante cambial, em que as taxas de câmbio são formadas nos leilões de divisas. Esta depreciação, que foi mais acentuada em Janeiro e que desde Fevereiro tem rondado um ritmo de quase 1% por semana, foi confirmada pela Lusa com cálculos feitos a partir das taxas cambiais oficiais do Banco Nacional de Angola (BNA), entre 06 de Janeiro e 06 de Abril.

Hoje, a taxa de câmbio média do euro ronda os 267,4 kwanzas, quando a 1 de Janeiro era de 185,40 kwanzas, o que representa uma depreciação de 30,7% no espaço de três meses. Já o dólar norte-americano é hoje cotado à taxa média de 218,5 kwanzas, quando no início de Janeiro valia 165,92 kwanzas, uma depreciação, neste caso, de 24%.

No modelo cambial anterior, até 9 de Janeiro, a cotação era fixada directamente pelo BNA, com o kwanza indexado ao dólar norte-americano.