Autoridades apreendem oito toneladas de medicamentos
Pelo menos oito toneladas de medicamentos diversos, importados ilegalmente da República Democrática do Congo (RDC), foram apreendidos pelas autoridades aduaneiras do posto fronteiriço do Nóqui, no Zaire, nos últimos 15 dias. Entre os medicamentos apreendidos constam anti-palúdicos, analgésicos, antibióticos, pomadas anti-inflamatórias, material gastável, entre tantos outros tipos de fármacos. Em declarações hoje (11), à Angop, no Nóqui, o inspector provincial da saúde, Moisés Zacarias dos Santos, explicou que os agentes comerciais em causa não estão autorizados a importar medicamentos e produtos similares. O responsável explicou que, na tentativa de ludibriar os agentes aduaneiros nacionais em serviço no posto fronteiriço do Nóqui, os importadores resolveram esconder os fármacos no meio de outras mercadorias que constavam do manifesto apresentado às autoridades competentes. Moisés Zacarias dos Santos avançou também que está a ser feita uma peritagem pelos técnicos locais da saúde para se aferir se os fármacos estão ou não em condições para o consumo humano, ao que se seguirá a entrega dos que reunirem as condições exigidas à Administração Geral Tributária (AGT). "Se houver medicamentos contrafeitos serão destruídos", acrescentou o responsável, tendo ainda informado que os proprietários destes produtos têm 30 dias, a contar da data da apreensão, para reclamar os seus produtos, após a peritagem, devendo, para isso pagar uma multa prevista na legislação comercial em matéria de importação e exportação de mercadorias. O posto aduaneiro do Nóqui localiza-se no posto fronteiriço entre esta localidade da província do Zaire e a cidade de Matadi, capital da província do Congo Central (RDC). A sede municipal do Nóqui dista a sensivelmente 165 quilómetros a norte da cidade de Mbanza Congo.
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