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Valor Económico

Valor Económico

Além do encontro com os estadistas dos cinco países membros dos Bricso, João Lourenço poderá reunir-se, a nível bilateral, com outros Chefes de Estado convidados.

JLO na áfrica do Sul

O Presidente da República, João Lourenço, seguiu a meio da manhã desta quinta-feira, para a África do Sul, para participar na 10ª Cimeira dos Brics, a convite do Presidente Cyril Ramaphosa.

Para além do Presidente João Lourenço, foram igualmente convidados para participar da cimeira, os Chefes de Estado da Namíbia, Hage Geingob, do Gabão, Ali Bongo, de Moçambique, Filipe Nyusi, do Uganda, Yoweri Museveni, e do Rwanda, Paul Kagame.

Por outro lado, além do encontro com os estadistas dos cinco países membros dos Brics (Brasil, China, Rússia, Índia e África do Sul), o Presidente João Lourenço poderá reunir-se, a nível bilateral, com outros estadistas convidados, noticia a Angop.

A Cimeira, que tem como lema “BRICS em África: Colaboração para o crescimento inclusivo e a prosperidade partilhada na quarta revolução industrial”, reúne as cinco economias emergentes mais relevantes a nível do mundo.

IMPOSTOS. Especialista colombiano prevê “difícil” implementação do IVA, apesar de recomendado pelo FMI. Sindicalista não quer que imposto pague dívidas. Líder da AIA alerta para um possível “desastre”.

IVA economista

A implementação do imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA), num país como Angola, pode ser pior para o consumo, alerta o economista colombiano e docente na Universidade de Barcelona Mário Galindo-Castillo, que esteve em Luanda na passada semana, a convite da Faculdade de Economia da Universidade Agostinho Neto para dissertar sobre ‘tópicos macro-económicos do desenvolvimento’.

Mario Galindo-Castillo defende que, “ainda que seja o mais justo e recomendado pelo Fundo Monetário Internacional (FMI)”, a ‘imposição’ do IVA numa economia informalizada em cerca de 70% apresenta-se como “um dilema a que as autoridades devem responder com muita cautela” para aferir se “esse esforço sai menos oneroso agora ou no futuro”.

O economista lembra que, “em regra, um dos dilemas dos governos é traçar políticas de cinco em cinco anos” e, por isso, considera que “só o Governo angolano terá dados para dizer se este é o momento certo, uma vez que precisa de dinheiro ‘fresco’ para dinamizar a economia”.

Mas, se a medida não for bem reflectidas as consequências poderão ser desastrosas”, previu o académico, numa breve abordagem ao VALOR, dando a seguir o exemplo da Colômbia, país “onde a experiência à luz das recomendações do FMI foi bem-sucedida depois de alguns tropeços”.

A informalidade é um dos grandes problemas da economia angolana, sendo por isso necessário formar pessoas e mentalizar os empresários para essa empreitada, aconselhou Castillo, que também se manifestou “surpreendido” com a enorme quantidade de carros de luxo a circular pelas ruas de Luanda em claro contraste com outras capitais de países mais avançados como Espanha.

Na sua óptica, isso indica que “há uma acumulação de capital bruto em automóveis, quando do outro lado da moeda temos a pobreza traduzida nos utentes de motorizadas vulgo ‘kupapatas’. O problema é o da desigualdade, da pobreza. Isso pode ser perigoso no futuro”.

Sindicato contra

A entrada do IVA, no próximo ano, recebeu também duras críticas do sindicalista Simão Mateus, que considerou ao VALOR “tratar-se de uma receita do FMI para que os Estados tenham dinheiro para ‘aliviar a corda’ do pagamento das elevadíssimas dívidas às instituições internacionais de crédito”.

Para Simão Mateus, o serviço da dívida angolana não é “comportável”, ao absorver mais de 50% do Orçamento Geral do Estado e os restantes, para equilibrar as contas nacionais.

“Não representam grande coisa, daí os enormes constrangimentos existentes em quase todos os sectores. É por isso que o Governo praticamente perdeu a batalha na saúde ou na educação e está a endividar-se cada vez mais pelo menos para manter a importação de bens alimentares à população”, refere o sindicalista, indignado com dívidas “estranhamente, contraídas a Portugal (cerca de mil milhões de dólares) e a Israel (mais de três mil milhões de dólares)”, apenas para citar estes países.

Para Simão Mateus, o IVA vai encarecer os produtos em cerca de 25%. Na sua opinião, “num país onde os empresários não têm cultura de pagar impostos e as empresas, mesmo as de maior dimensão como a Sonangol, fogem da contabilidade como o ‘diabo da cruz’, a implementação desse imposto pode ser um fiasco, à guisa de uma série de medidas como o Plano Nacional de Desenvolvimento 2013-2017 anunciado na véspera com pompa e circunstância”. O sindicalista não fica por aí e levanta outras questões de ‘peso’ como o facto de a “economia estar virada para a importação”.

De acordo com Mateus , boa parte de pequenas e médias empresas “está falida, o sistema financeiro não funciona devidamente, não há divisas, o que retrai investidores estrangeiros ávidos por ‘injectar’ em Angola o seu capital e honestamente repatriar os lucros”.

“Deambula pelo país um elevado ‘exercito’ de desempregados. Apenas no sector petrolífero, mais de 11 mil trabalhadores perderam os postos de trabalho, oito mil dos quais em Cabinda”, alerta o sindicalista. Num cenário destes, “a aplicação de novas medidas económicas não pode prosperar”.

Quanto ao IVA, as empresas, além de a contabilidade estar ‘em dia’, devem adquirir as ‘caixas automáticas’ harmonizadas com a Administração Geral Tributária num processo ‘diagnosticado’ para iniciar com os grandes contribuintes.

Para o interventivo presidente da Associação Industrial Angolana (AIA, a entrada em vigor do imposto “pode ser um desastre porque vai penalizar o consumidor final”. Já o presidente da Associação Angolana do Direitos co Consumidor (AADIC), Diógenes de Oliveira, considera a medida “louvável”, porque ajuda a alavancar a à economia, mas apresenta reservas quanto a sua eficácia em termos de benefício ao consumidor.

“A política é boa, mas é preciso analisar friamente se isso não vai prejudicar o cidadão.”

BOLSAS DE ESTUDO EXTERNAS. Instituto Nacional de Gestão de Bolsas de Estudo (INAGBE) promete regularizar situação de estudantes no exterior. Na semana passada, bolseiros com dificuldades manifestaram-se devido a atrasos nos subsídios, em Portugal.

bolseiros

O Ministério do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação (MESCTI) promete regularizar, de forma imediata, o pagamento dos subsídios de bolsas de estudo aos estudantes no exterior do país.

Numa nota enviada ao VALOR na passada sexta-feira, o Instituto Nacional de Gestão de Bolsas de Estudo (INAGBE) garantiu que já está a trabalhar neste sentido, justificando que a actual situação [o atraso dos subsídios] “decorre da crise económica e financeira que o país atravessa e da escassez de divisas”, razão pela qual o INAGBE “está a envidar esforços em articulação com os parceiros directos em matéria de transferências de valores”.

De acordo com a nota, a regularização está a ser acautelada pelo Ministério das Finanças, o Banco Nacional de Angola (BNA) e o Banco de Poupança e Crédito (BPC) e “o MESCTI reafirma o seu empenho em solucionar rapidamente este problema, lamentando os constrangimentos causados”.

O INAGBE manteve, na semana passada, uma vídeo-conferência com os estudantes em Portugal para ouvir as suas inquietações e elucidá-los sobre a crise financeira que o país enfrenta e, sobretudo, o que o MESCTI tem feito para cumprir com as suas obrigações.

Estudantes receavam expulsão

O jornal ‘Nova Gazeta’ noticiou, na semana passada (quinta-feira 19), que dezenas de estudantes angolanos da Universidade da Beira Interior (UBI), em Portugal, realizaram, este mês, uma manifestação para reivindicar o pagamento de quatro meses de subsídios devidos pelo INAGBE.

Reunidos no Jardim do Goldra, um espaço público situado por trás da UBI, os estudantes, que acusavam o INAGBE de “mostrar há anos uma crise de responsabilidade”, exibiam cartazes e repetiam palavras de ordem como “antes da crise, já era assim” ou ainda “só queremos pensar nos livros, mas a fome não deixa”.

No total, rondam 400 bolseiros matriculados naquela universidade portuguesa, sendo 200 a frequentar a licenciatura e metade composta por mestrandos e doutorandos. Tudo começou quando, há duas semanas, os Serviços de Acção Social da Universidade da Beira Interior (SASUBI) alertaram os bolseiros angolanos alojados na residência universitária sobre as dívidas relativas ao pagamento da renda.

Receando que fossem expulsos das moradias, alguns estudantes foram publicando, nas redes sociais, textos sobre as dificuldades por que têm passado em Portugal. Como o assunto estava a ser bastante difundido, o vice-reitor da UBI para a área da internacionalização, João Canavilhas, em entrevista à Lusa, apressou-se a descartar qualquer possibilidade de os bolseiros angolanos serem expulsos, apesar do atraso no pagamento das rendas.

O responsável referiu que o alerta surgiu devido a um procedimento “normal e habitual” que a UBI leva a cabo a cada final de ano académico, quando revela aos estudantes com pagamentos em atraso o valor em causa e o prazo para a liquidação, além de solicitar o pré-pagamento da reserva para o ano seguinte.

“O INAGBE, com quem temos tido um excelente relacionamento, comprometeu-se oficialmente a pagar os valores que os alunos têm em atraso relativamente às mensalidades do alojamento nas residências”, assegurou João Canavilhas, antes de acrescentar que a UBI “alarga o prazo do pagamento relativo ao pagamento da pré-reserva”.

Os estudantes lembraram que o dinheiro que recebem do INAGBE não serve apenas para cobrir o alojamento, pelo que, ainda que os 200 acomodados na residência universitária não sejam expulsos, haverá sempre o sofrimento de não ter o que comer.

Contactada pelo jornal ‘Nova Gazata’, na semana passada, a directora-geral do INAGBE, Ana Paula Elias, recusou-se a prestar qualquer informação, alegando não ter autorização do Ministério do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação (MESCTI).

AERONÁUTICA. Problemas operacionais da operadora aérea verificam-se desde 2 de Julho, com atrasos na reposição da frota. Itália, um dos principais ‘fornecedores’ de turistas, cansou-se dos constantes atrasos da companhia.

Air Cabo Verde

A Cabo Verde Airlines, transportadora aérea cabo-verdiana, está proibida, desde 20 de Julho, de voar para a Itália. A interdição tem que ver com transtornos causados pela operadora, nos últimos dias, com a suspensão de voos, deixando vários passageiros em terra.

A Agência Nacional de Aviação Civil (ENAC) da Itália explica que solicitou uma lista de passageiros afectados por esta decisão, notificando-a para suspender a venda de bilhetes com destino à Itália a partir da data da suspensão das licenças.

De acordo com a Panapress, salvaguardando os direitos dos passageiros afectados, a ENAC manteve contactos com o consulado brasileiro para “acompanhar o redireccionamento de passageiros, tendo em vista o facto de que muitas pessoas tinham passagens compradas em voos cancelados provavelmente com o Brasil como destino final”.

O regulador italiano de aviação civil acrescenta ainda que vai continuar a acompanhar a situação e assegurar o cumprimento do Regulamento da Comunidade Europeia não apenas no que diz respeito ao reencaminhamento de passageiros que já possuam bilhetes, mas também fornecendo, de um modo mais geral, todas as informações necessárias aos utilizadores e ainda ao eventual reembolso do custo do bilhete e o pagamento da compensação financeira.

Desde o início de Julho, a Cabo Verde Airlines enfrenta sérias dificuldades para garantir ligações aéreas entre os aeroportos onde opera por dispor de uma ‘frota reduzida’. A administração da companhia aérea cabo-verdiana (ex-TACV) já reconheceu o problema, lamentando que mais de sete mil passageiros tenham sido afectados.

A operadora avança ainda que “há um esforço para a reposição da frota de aviões, reconhecendo, no entanto, “dificuldades inerentes ao processo”. A falta de aviões levou ao cancelamento de 55 voos, deixando em terra cerca de 7.550 passageiros, desde 2 de Julho.

A operação mantém-se suspensa, com voos cancelados e não há previsão exacta do regresso à normalidade. Segundo uma nota da transportadora, foi assegurada a protecção de 90% dos passageiros. “Estamos a trabalhar incansavelmente para remarcar todos os nossos passageiros em voos alternativos e garantir que cheguem ao seu destino da forma mais rápida e mais confortável possível”, lê-se num comunicado da companhia.

A gestão da transportadora aérea cabo-verdiana está, desde Agosto de 2017 e pelo período de um ano, sob contrato de gestão da empresa islandesa, a Icelandair, que tem como objectivo a reestruturação da Cabo Verde Airlines para ser privatizada ainda antes do final de 2018. Cerca de 200 funcionários foram dispensados.

Desde então, esta é a segunda vez que a transportadora fica sem voar por falta de aviões. O primeiro caso aconteceu em Setembro de 2017, por avaria do único aparelho que a companhia tinha. A companhia começou a operar com dois aviões da Icelandair em Novembro e, aquando da assinatura do acordo de gestão, o governo cabo-verdiano anunciou que a frota da empresa iria receber até Dezembro de 2018 mais três aviões. Na altura, o ministro do Turismo e Transportes, José Gonçalves, avançou que toda a tripulação dos aviões alugados à Icelandair passaria a ser cabo-verdiana.

A Cabo Verde Airlines tem estado a operar num regime em que tripulantes e aviões são alugados. Em Março, uma delegação da aviação civil nigeriana esteve em Cabo Verde para analisar e acelerar o processo de certificação da Cabo Verde Airlines, para que a companhia aérea pudesse realizar operações na Nigéria, o que deverá acontecer a partir de Outubro, conforme previsão de José Gonçalves.

Com um passivo acumulado de mais de 100 milhões de euros, a companhia, que mudou a sua base operacional da capital cabo-verdiana para a Ilha do Sal, assegura apenas as ligações internacionais, depois de ter sido cedido à Binter Cabo Verde o mercado doméstico. No entanto, vê-se novamente numa situação complicada com a proibição de voar para a Itália.

BANCA. Coleccionador de vinhos raros e DJ, o futuro CEO do banco tem como um dos principais desafios conduzir um plano para aumentar a receita do banco em cinco mil milhões de dólares.

DAVID SOLOMON

O banco norte-americano de investimento, centenário Goldman Sachs, terá novo CEO a partir de Outubro. A confirmação foi feita na semana passada e David Solomon foi o escolhido para substituir Lloyd Blankfein que está há 12 anos a desempenhar essa função.

A nomeação, no entanto, confirma as cogitações feitas em Março, quando Solom, de 56 anos, foi nomeado para presidente e director das operações da instituição e, simultaneamente, o banco informava que o outro potencial candidato ao cargo, o então vice-presidente, Harvey Schwartz, se aposentaria em Abril. Entre 2006 e 2016, Solomon desempenhou o cargo de chefe da divisão de investimentos do banco onde chegou em 1999, influenciado pela relação que mantinha com vários gerentes do Goldman Sachs, enquanto quadro sénior de uma instituição concorrente, a Bear Stearns, onde liderou a divisão de ‘junk bonds’ e vendas de títulos de alto risco.

Formado em arte e ciências politicas pela Hamilton College, em Nova Iorque, começou o seu percurso bancário nos anos 1980 no já inexistente Irving Trust para, em 1986, ingressar no Drexel Burnham, seguindo para o Bear Stearns. Chegou ao Goldman Sachs em 1999.

Ao contrário de muitos dos colegas, que cresceram dentro do Goldman, Solomon foi contratado como resultado de um rápido crescimento na Bear Stearns. Em 2006, foi nomeado para liderar a divisão da banca de investimento que ocupou por dez anos e depois transferido para a direcção de operações.

David Solomon assume a presidência executiva em Outubro e um dos desafios imediatos é um plano para aumentar a receita do banco em cinco mil milhões de dólares ao longo de três anos. Outro desafio será a necessidade de inverter a tendência negativa do negócios de valores imobiliários, há muito considerados uma força central. No último semestre, tiveram desempenho pior do que outros grandes bancos nos últimos anos por margens amplas.

Tem, por outro lado, o pesado fardo de manter a tendência positiva das acções do banco Dyrante, em que, no mandato de Blankfein, subiram 57%, um desempenho melhor do que todos os principais bancos dos EUA, JPMorgan Chase e Wells Fargo. Enquanto presidente e director das operações, Solomon já pressionou algumas mudanças.

Introduziu uma tecnologia mais inteligente na negociação de acções e na gestão de investimentos. Transferiu vendedores de mesas de operações corporativas para a divisão de banco de investimentos para ajudar a agilizar as interacções com os clientes. Está empenhado na expansão da banca de consumo.

O DJ e o colecionar de vinhos

Apesar dos desafios, rigor e formalismo imposto pela banca, David Solomon inúmeras vezes, deixou transparecer o seu lado menos formal. Aliás, é conhecido como um contraste com o típico executivo de Wall Street. Em Julho de 2007, quando garantiu a oferta pública inicial da Lu Lulemon Athletica, o informalismo nas roupas não passou despercebido.

Houve quem pensasse que aquela forma de vestir se deveu apenas ao facto de a Lu Lulemon ser uma empresa de roupas desportivas. Reduziu o rigor no ‘dress code’ do banco. É defensor da redução do número máximo de horas trabalhadas durante os dias normais de trabalho de cerca de 90 horas para algo próximo de 70 a 75 horas por semana, excepção apenas quando os negócios justificarem.

Em diversas entrevistas no ano passado, destacou que um dos conselhos que dá a estudantes e futuros trabalhadores do banco é que não devem perder de vista as coisas pelas quais estão apaixonados. Um conselho que, certamente, não lhe tem sido difícil explicar, considerando a forma quase profissional como se entrega a uma das suas paixões: a música. É DJ.

Sob o nome de ‘DJ D-Sol’, Solomon toca em clubes de elite em todo o mundo. Em Janeiro, gravou discos no badalado centro de Nova Iorque, Up & Down. O ‘remix Fleetwood Mac’ foi apresentado no Sirius XM .

De acordo com sua conta no Instagram , o ‘show’ mais recente foi em Abril. Entre as últimas actuações, destaca-se ainda a festa de ano novo nas Bahamas.

Em Setembro, fez parte do grupo de DJ que actuou no MTV Europe Music Awards, em Londres. Face ao salário como bancário, é quase consensual que DJ D-Sol apenas actua por ‘hobby’.

Segundo a Fortune, o bancário tem um salário anual, variável, de cerca de 1,85 milhões de dólares e em Janeiro recebeu 10 milhões de dólares em acções restritas. Mas David Solomon tem outra paixão que pode usar como exemplo. É um coleccionador de vinhos raros. Em Janeiro, a sua colecção de vinhos Manhattan de mil garrafas foi assaltada por um dos seus ex-assistentes que acabou indiciado pelo roubo de cerca de 1,2 milhões de dólares.