Valor Económico

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O viaduto de Camama é inaugurado nesta sexta-feira, elevando para seis os nós viários construídos a partir de Março deste ano, para atenuar os efeitos dos congestionamentos na cidade Luanda, anunciou, em comunicado, o Ministério da Construção e Obras Públicas.

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Dos seis nós viários, cuja construção começou em Março, o viaduto de Camama é o último a ser inaugurado. Os cinco entraram em serviço em Agosto deste ano. Uma nota do Ministério da Construção e Obras Públicas informa que as obras incidiram na construção da via expressa/Camama/Avenida Pedro De Castro Van-Dúnem “Loy”.

A construção incluiu a micro e macrodrenagem, o elevado do nó viário da rotunda do Cemitério de Camama e o binário na Avenida Pedro de Castro Van-Dúnem “Loy”, na província de Luanda. A via expressa/Camama/Avenida Pedro de Castro Van-Dúnem “Loy” tem aproximadamente 10,5 quilómetros.

A sua construção destina-se a beneficiar o tráfego proveniente das diversas localidades vizinhas, para facilitar a circulação dos veículos, pessoas e mercadorias, além de melhorar, de forma razoável, a mobilidade e acessibilidade da região metropolitana, de acordo com as directrizes no Plano Director Geral Metropolitano de Luanda (PDGML).

A nota refere que a implementação deste projecto motiva-se pela especial relevância enquanto uma das soluções técnicas para facilitar o acesso ao novo Aeroporto Internacional de Luanda. Para o acesso ao novo aeroporto também está a ser construída uma nova linha férrea a partir da Estação ferroviária do Bungo em cerca de 50 quilómetros.

Os viadutos da Boavista, do Zambizanga, unidade operativa, Zango e Kilamba foram inaugurados em Agosto. Além deste, está em construção desde Março de 2015, um viaduto sobre os caminhos-de-ferro de Luanda, na avenida HojiYaHenda, nas proximidades do mercado Tunga Ngó.

Antes dessas inaugurações, a malha rodoviária de Luanda já contava há vários anos com um túnel que liga as avenidas de Portugal e Rei Katyavala, sob a avenida Lénine, outro na 21 de Janeiro sob um nó rodoviário que dá acesso ao Prenda, assim como uma ponte em trevo à entrada do Aeroporto Internacional 4 de Fevereiro.

Nove contratos de investimento privado, avaliados em pouco mais de 28 milhões de dólares foram assinados, nesta quinta-feira, em Luanda, pelo Ministério da Indústria, através da Unidade Técnica de Apoio ao Investimento Privado (UTAIP).

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Trata-se de investimentos ligados aos sectores de bens alimentares, indústria de pasta de papel, cartão e seus artigos, mobiliário de madeira e fabricação de produtos químicos. Deste valor, cerca de 23,7 milhões representam investimento interno (nacional) equivalente a 84,34%. Sete destes projectos serão implementados em Luanda e apenas dois na província do Uíge.

A empresa Alba da Vida, localizada no município de Cacuaco, com um investimento externo estimado em cerca de 1 milhão de dólares, prevê produzir em média 1. 372 toneladas /ano de massas alimentares, enquanto a Pernla- empreendimentos e indústria, LDA (Viana ) e a Atlas Timber Company, localizada no município de Quitexe, no Uíge, vocacionadas para o fabrico de sacos plásticos e exploração e transformação de madeira, possuem cada um investimento externo na ordem de 1 milhão de dólares.

A primeira prevê produzir mil toneladas de sacos plásticos, numa área de 900 metros quadrados, enquanto a segunda tem uma capacidade de produção média anual de 970.600 unidades de produtos derivados de madeira.

A Indalar-Indústria de descartáveis de Angola, com um investimento interno de 4,2 milhões de dólares, está localizada no município de Negage, Uíge, e tem uma capacidade instalada anual de 30 milhões de unidades de fraldas descartáveis e igual número de pensos higiénicos descartáveis de vários tipos e tamanhos.

Enquanto isso, a fábrica Nahle, LDA – de fabrico de chapas e tubos (Pólo industrial de Viana) e a Acail Angola – indústria de comércio de ferro (município de Mazozo), possuem investimentos internos de 8, 5 milhões de dólares e 8,1 milhões de dólares.

A primeira tem uma capacidade produtiva de 11.100 toneladas/ano de chapas de zinco, 12 mil toneladas/ano de chapas caneladas e 19.500 toneladas /ano de tubos, enquanto a segunda terá uma produção média de 3.014 unidades de postes de betão.

A empresa Happylife Industry e a Limpo D’Ouro localizadas no município de Cacuaco, cujos valores de investimento estão avaliados em 1,3 e 2 milhões de dólares respectivamente, estão vocacionadas para uma produção média anual de 1001,6 toneladas de sacos plásticos para diversos fins e 28.075 hectolitros de detergentes em líquido e 11.709 toneladas de detergente em pó.

A Casa dos Fresco S.A, localizada em Luanda, com um investimento na ordem de 835 mil dólares, pretende manter a produção de 4.200 toneladas de pão e 720 toneladas de produtos de pastelaria diversa.

Durante o ano em curso, o sector industrial assinou 39 contratos de investimento contra 49 em 2016.

A Procuradoria Geral da República (PGR) instaurou um processo de inquérito para averiguar a veracidades de denúncias, por meio das redes sociais, da eventual cobrança ilegal de valores para o carregamento de cartões visa e transferência de divisas para o exterior do país.

BPC Angola

Segundo uma nota de imprensa da PGR, citada pela Angop, a instituição tomou conhecimento, através das redes sociais, da existência de um esquema de corrupção que visa alguns funcionários da Direcção de Pequenos Negócios (DPN) do Banco de Poupança e Crédito (BPC).

Na sequência, indica, foi instaurado na Direcção Nacional de Prevenção e Combate a Corrupção, um processo de inquérito com a finalidade de aferir a veracidade dos factos e, em consequência, responsabilizar criminalmente os autores destas práticas. A PGR recomenda, por último, as pessoas lesadas ou que tenham informações sobre a prática para denunciarem, junto da referida direcção nacional.

Governo diz que vai evitar a importação de produtos que podem ser produzidos no país, de modo a contribuir no aumento do emprego e do rendimento das famílias angolanas.

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O Orçamento Geral do Estado para 2018 prevê a ampliação de investimentos no sector social e a revitalização do sector produtivo nacional, para permitir o relançamento da economia. A informação foi avançada pelo secretário para os Assuntos Políticos e Eleitorais do Bureau Político do MPLA, Jú Martins, quarta-feira, em Luanda.

O político interveio na reunião da Internacional Socialista ao nível do Comité África, realizada de terça a quarta-feira na capital angolana, com a participação de representantes de partidos políticos de 15 países africanos, entre os quais Camarões, Benin, Senegal, Tchad, Gana, Quénia e República Democrática do Congo.

Jú Martins disse que ao relançar a economia, se vai evitar a importação de produtos que podem ser produzidos no país, de modo a contribuir no aumento do emprego e do rendimento das famílias angolanas. O dirigente informou ainda que o OGE dará entrada nos próximos dias no Parlamento, para a sua apreciação e aprovação, visando a execução do mesmo em 2018.

Durante a reunião, que terminou quarta-feira, o presidente e o vice-presidente da Internacional Socialista ao nível do Comité África, respectivamente Emanuel Gulo, do PSD do Benin, e IbrahinIbrahin, do ANC da África do Sul, foram reeleitos.

Em breves declarações à imprensa, Julião Mateus Paulo, um dos vice-presidentes da Internacional Socialista, disse que foram abordados, no encontro, entre outros temas questões ligadas aos conflitos registados em alguns países de África.

É a terceira vez que Angola acolhe uma reunião da Internacional Socialista, organização fundada em 1951 que busca a divulgação e implementação do socialismo democrático e que congrega 160 partidos, de mais de 100 países.

País africano diz estar a preparar-se para, sectorialmente, colaborar no processo de desenvolvimento de Angola. A República de Cabo Verde está aberta para participar no processo de desenvolvimento de Angola, fundamentalmente nos sectores da construção civil, agricultura e turismo e reforçar a cooperação bilateral.

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A informação foi avançada nesta quinta-feira, à imprensa, pelo embaixador daquele país acreditado em Angola, Jorge Figueiredo, no final de um encontro com o presidente da Assembleia Nacional, Fernando da Piedade Dias dos Santos.

O diplomata, que apresentou em Novembro deste ano as cartas credencias ao Presidente da República, João Lourenço, disse que aflorou com o seu interlocutor a maneira como o seu país está a preparar-se para, sectorialmente, colaborar no processo de desenvolvimento de Angola.

Jorge Figueiredo, médico de profissão e antigo presidente da Câmara Municipal do Sal, foi também portador de um convite do presidente da Assembleia Nacional de Cabo Verde ao seu homólogo angolano, Fernando da Piedade Dias dos Santos, para participar na Assembleia Geral da CPLP, a decorrer em Abril do próximo ano, na cidade da Praia.

A cooperação entre Angola e Cabo Verde, no domínio Parlamentar, foi corporizada no Protocolo de Cooperação entre as Assembleias Nacionais de Angola e daquele país, celebrado a 28 de Maio de 1999.

Por via deste instrumento, foi instituído o quadro formal das relações e entre os dois parlamentos, visando dinamizar as trocas de experiencias no domínio político-parlamentar.