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Valor Económico

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A Ordem dos Contabilistas e Peritos Contabilistas de Angola (OCPCA) vai realizar nesta quarta-feira, 22, numa das unidades hoteleiras de Luanda, a cerimónia de entrega de certificados a 800 profissionais da classe, informou a instituição, em comunicado.

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O evento contará ainda, segundo a nota, com um conjunto de painéis e de mesa redonda sobre o tema “Contabilidade Pública e o papel do Contabilista certificado”, na qual deverá ser reforçada a necessidade da contabilidade nos entes públicos.

“O papel do contabilista certificado na contabilidade e na preparação de documentos contabilísticos” deverá ser outro dos temas a ser discutido durante o evento.

Com este novo processo, “o número de contabilistas certificados pela OCPCA subirá para cerca de 2.000, reduzindo o rácio empresas e contabilistas no país”, indica a organização, salientando, no entanto, que este número deverá aumentar, em breve, para 4.000, tendo em conta que uma quantidade significativa de profissionais se encontra ainda em início de formação.

O acto de certificação, previsto para esta quarta-feira, é sequência de uma cerimónia idêntica, ocorrida, na segunda-feira, 20, em Benguela, em que se procedeu a entrega de certificados e cédulas profissionais a um conjunto de novos contabilistas provenientes de Benguela, Kwanza-Sul, Bié e Huambo, após terem terminado, com êxito, o curso de actualização da OCPCA que legitima o exercício da profissão no País.

O curso de actualização profissional é obrigatório para os contabilistas e peritos contabilistas que se inscreveram no período transitório que termina no próximo mês de Dezembro, de acordo com a OCPCA.

“Este curso tem como finalidade uma actualização dos conhecimentos destes profissionais para melhor habilitá-los à complexa e exigente profissão de contabilista e perito contabilista, entre outras nas actualizações fiscais, bem como nas normas internacionais de contabilidade e nas normas internacionais de auditoria”, advoga a entidade, em comunicado.

A OCPCA informa ainda que dará uma última oportunidade aos contabilistas que ainda não fizeram o curso de actualização profissional, que é obrigatório para a sua inscrição definitiva na Ordem. Nessa perspectiva, reforça que as últimas sessões formativas “arrancam já no princípio de Dezembro, em Luanda e em cinco capitais de províncias, nomeadamente em Benguela, Huambo, Lubango, Cabinda e Uíge.

A organização avisa, no entanto, que “as inscrições encerrarão no dia 30 de Novembro para os mais de 1.000 contabilistas e Peritos Contabilistas esperados”.

A conferência Anual de Auditoria Interna, sob o tema "Advogando a Função de Auditoria Interna", numa realização do Instituto dos Auditores Internos de Angola, arranca, nesta quarta-feira, 22, em Luanda.

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Durante o evento, está a prevista a apresentação dos resultados do I.º estudo conjunto sobre o estado da função de auditoria interna em Angola, numa cooperação da KPMG Angola–Audit, Tax, Advisory, S.A, em conjunto com o Instituto dos Auditores Internos de Angola (IIA Angola).

Em recentes declarações à imprensa, o presidente do Instituto dos Auditores Internos de Angola, Ladislau Ventura, afirmou que o certame vai proporcionar momentos de debates actuais e interessantes, bem como oportunidades de networking entre os profissionais de auditoria interna e controlo interno dos mais variados sectores de actividade.

O evento contará com a participação, como prelectores, de membros da direcção do The Institute of Internal Auditors (IIA Global), representantes dos Institutos de Auditores Internos de Portugal, representantes de conselhos de administração e directores de auditoria de empresas angolanas, profissionais nacionais e estrangeiros que actuam nos ramos de auditoria interna, gestão de riscos, compliance, governação corporativa e controlo interno.

O compromisso da realização periódica da CAAI, data de 2014, quando decorreu a primeira edição deste evento sob o lema “O Valor Acrescentado da Auditoria Interna para as Organizações”. Na ocasião, o IIA Angola entendia a intenção como forma de divulgar as normas para as boas práticas profissionais de auditoria interna e de programas de certificação internacional dos auditores internos.

O IIA Angola é a entidade representativa da comunidade nacional de auditores internos e dos profissionais de controlo interno e tem como bandeira o fortalecimento metodológico destes profissionais, sua formação, capacitação e permanente actualização, tendo como lema: Probidade, Desenvolvimento e Excelência Profissional. Foi fundada em 2010 e conta actualmente com cerca de 100 membros.

As autoridades angolanas concluem, em 2018, o pagamento da dívida contraída com a Namíbia em resultado de um acordo de conversão monetária estabelecido entre os dois países em 2015, noticiou ontem o jornal daquele país ‘New Era’, com base em declarações proferidas pelo Presidente Hage Geingob.

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Falando à comunidade de Helao Nafidi, Oshikango, na fronteira com Angola, o Presidente namibiano afirmou que o Governo angolano está a devolver o dinheiro que deve à Namíbia e espera-se que os pagamentos terminem no próximo ano. “Angola tem-nos pago em dólares norte-americanos e, apesar da difícil situação financeira que enfrenta, termina de pagar no próximo ano”, afirmou o Presidente Hage Geingob.

O Banco Nacional de Angola (BNA) devolveu, inicialmente, ao Banco da Namíbia, 390 milhões de dólares namibianos em custos de recompra dos kwanzas levados para a Namíbia desde que os dois bancos centrais celebraram um acordo de conversão em Junho de 2015.

O acordo abriu caminho para a troca do kwanza nos bancos da Namíbia, mas foi interrompido seis meses depois de assinado por supostas irregularidades no posto fronteiriço de Oshikango e críticas de economistas e empresários locais que afirmavam que o acordo conduziu a economia daquele país a uma crise de liquidez nos primeiros cinco meses da sua implementação.

O BNA tem estado a lutar, desde então, para liquidar a dívida. Chegou a haver protestos, com representantes da sociedade civil namibiana a exigirem que Angola resgate o dinheiro. “A comunidade empresarial tem dito que [os angolanos] nos estão a roubar: deixem-me deixar claro que eles estão a pagar”, declarou Hage Geingob.

O Presidente russo, Vladimir Putin, prevê conversar hoje (21), com o homólogo norte-americano, Donald Trump, sobre a Síria, na véspera de uma cimeira tripartida sobre o conflito, no sudoeste da Rússia, informou o Kremlin, citado pela Lusa.

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Durante o encontro com o Presidente sírio, Bashar al-Assad, na noite de segunda-feira, em Sochi, Putin indicou que planeia realizar uma série de "consultas" com chefes de Estado. "A partir de hoje (segunda-feira) está prevista uma conversa com o emir do Qatar, e hoje com o Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump", declarou Putin, de acordo com um comunicado do Kremlin.

Os Presidentes da Rússia, Irão e Turquia reúnem-se na quarta-feira na estância balnear de Sochi para abordar os mais recentes desenvolvimentos na Síria e na região, onde os três países têm um papel importante.

A Rússia, o Irão e a Turquia patrocinaram o chamado Acordo de Astana, que visa reduzir a intensidade dos combates no terreno para criar as condições para um acordo político que ponha fim ao conflito na Síria, que fez mais de 300 mil mortos e milhões de deslocados desde que estalou em Março de 2011.

Ao abrigo desse acordo foram instauradas "zonas de distensão", nas quais é observado em princípio um cessar-fogo entre as forças do Governo e grupos rebeldes moderados. A Rússia e o Irão são aliados do Presidente sírio, Bashar al-Assad, e a Turquia apoia os rebeldes que o combatem.

Luanda acolhe hoje (21), uma cimeira da presidência (África do Sul) e da troika (Angola, Tanzânia e Zâmbia) da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC), para avaliar a actual situação política e de segurança no Zimbábue.

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Angola, que preside ao órgão da SADC para Política, Defesa e Cooperação, tem mandato para encontrar mecanismos para a estabilidade naquele Estado membro da organização regional, que passa pelo diálogo e que garanta que os governos democraticamente eleitos não sejam retirados à força.

Entretanto, ficou adiado o envio previsto para hoje de militares angolanos ao Lesoto, no quadro da força da SADC para estabilização daquele país. Angola, África do Sul, Malawi, Tanzânia, Suazilândia, Zâmbia e Zimbábue decidiram no mês de Setembro, em Pretória, o envio de forças militares para restaurar a lei e ordem no Lesoto.

O encontro aconteceu na sequência do assassinato do tenente-general do exército, Khoantle Motsomotso, por dois oficiais do exército a 5 de Setembro. Os seus guarda-costas retaliaram, matando a tiro o brigadeiro Bulane Sechele e o coronel Tefo Hashatsi.

Segundo um documento de 12 páginas, distribuído na ocasião, os dois oficiais estavam implicados no assassinato do antigo comandante do exército, o tenente-general Maaparankoe Mahao, em Junho de 2015.

O contingente da SADC será constituído por cerca de 1.000 homens, incluindo soldados, polícias e peritos civis e o orçamento para o batalhão é de 77,7 milhões de rands (cerca de 5,5 milhões de dólares).