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Valor Económico

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BANCA DIGITAL. Mais de 10 mil clientes já aderiram ao serviço de pagamento por telemóvel do Banco de Negócios Internacional, denominado BNIX, desde o seu lançamento em Novembro de 2016, segundo Herson Loth, director do gabinete de apoio ao BNIX.

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Temos cerca de 10 mil clientes e o desejável era que, pelo menos, cinco mil estivessem a fazer efectivamente recurso ao sistema para pagamentos aos comerciais, mas temos menos de mil”, lamentou Herson Loth, director do gabinete de apoio do BNIX. O mesmo que insiste que, apesar de as pessoas aderiram ao produto, se ficam, essencialmente, pela exploração das outras opções que não o pagamento.

Referindo que se trata de uma realidade que se assemelha às das demais instituições, o gestor bancário reconhece que a inversão do quadro representa um desafio para as instituições bancárias que têm de trabalhar, sobretudo no sentido de mais comerciais aderirem ao produto. “Se eu residir numa zona que não tenha um único centro comercial aderente, dificilmente farei recurso ao pagamento por via do telemóvel”, explica, informando que a rede BNIX conta com um total de 27 comerciais.

Dalmo Silva, do Banco Postal, proprietário do produto ‘Xikila Money’, garante, entretanto, que “esta não é a realidade do Xikila Money”. Ou seja, os clientes estão a fazer recurso aos telemóveis para os pagamentos.

“O que nós temos observado é um crescimento bastante acelerado, acima dos 50% ao mês das transacções de pagamentos, com mais de 80 milhões de kwanzas movimentados até ao momento só neste tipo de transacções, com particular destaque para as compras de recargas telefónicas, pagamentos do serviço de televisão e compras em estabelecimentos comerciais”, contabilizou.

Dados divulgados na semana passada, pelo Banco Postal, dão conta que o ‘Xikila Money’ superou a marca de 100 mil clientes, como resultado da abertura de mais 40 mil contas nos últimos dois meses. “Atingir esta marca significa que as pessoas acreditam no ‘Xikila Money’ e nos benefícios que esta oferta de serviços financeiros móveis traz para as suas vidas”, afirmou Pedro Vasconcelos, director de Agências desta Unidade de Negócio na nota distribuída a propósito.

O balanço dos sete meses de actividade do banco indica que contam com 110 quiosques e qautro agências distribuídas por Luanda e Huambo, para além de uma rede de mais de 1.250 estabelecimentos comerciais “Paga Aqui”, onde já é possível pagar com o telemóvel, esta unidade de negócio irá contar, nos próximos dias, com mais 35 quiosques no município do Cazenga, em Luanda. Dalmo Silva acredita que, até ao fim do ano, contarão com uma rede de dois mil comerciantes. Os Bancos BAI e o Atlântico têm produtos semelhantes no mercado.

CARREIRA. Pesquisa recentemente divulgada sugere, em 10 passos, ‘truques’ que um profissional deve ter em conta para que consiga avançar na carreira.

5 segredos que os chefes nunca contam 49184058

Planeie com antecedência

Tal como as empresas têm planos de negócio, todos os que querem progredir profissionalmente devem ter planos de carreira, sugere o estudo, recentemente divulgado pelo site ‘Dinheiro Vivo’, especialista em matérias económicas. Imagine-se daqui a três anos. Quais são as suas responsabilidades profissionais? Que cargo ocupa? O que é que precisa, em termos de educação, formação ou certificações, para lá chegar? Questionam os autores do estudo, assinalando que a reposta para estas questões “é ver o que lhe faz falta e começar a trabalhar para atingir o objectivo”.

Melhore a sua capacidade de liderança

“Ser líder envolve cultivar competências como a planificação estratégica, pensamento crítico, orientação para a resolução de problemas e gestão de equipas”, refere o estudo. Mas assinala, no entanto, que “a liderança não se resume a saber afirmar-se perante um grupo para a concretização de um projecto. É possível mostrar liderança numa área específica do saber”. E exemplifica que um determinado indivíduo pode ser o único com conhecimentos sobre um determinado software, tornando-se a pessoa com quem é necessário falar para o usar.

Redes sociais têm importância

Dificilmente, nos dias que correm, um empregador não olhará para o seu perfil nas redes sociais na altura de contratar, alertam os autores da pesquisa, acrescentando que um estudo da Career Builder revela que 57% dos empregadores hesitam em entrevistar candidatos que não tenham presença na internet, e 70% usam as redes sociais para filtrar candidatos. “Portanto, é melhor assegurar-se que está bem representado no mundo virtual. Ou seja, que as conclusões que alguém tirará sobre si são coincidentes com o que quer fazer passar”, assinala o estudo, aconselhando que o melhor mesmo é criar um perfil que realce os seus pontos fortes e experiência, afirmando-o como especialista na sua área. Torne-se visível. Faça com que reparem em si. Foi esquecido nas promoções e nos aumentos salariais? Talvez não tenha conseguido mostrar ao seu chefe tudo o que fez e os bons resultados. Pode ser útil manter um registo das suas responsabilidades, projectos que correram bem, objectivos que foram atingidos para que, quando chegar a hora da avaliação, esteja preparado. Não presuma que a sua chefia saiba tudo aquilo que alcançou. Mostre interesse em participar em projectos importantes, que muito provavelmente serão acompanhados de perto pelo chefe. Fará com que reparem em si.

Networking é fundamental

De acordo com a mesma pesquisa, criar e cultivar contactos na empresa e no sector onde trabalha é fundamental se quiser avançar. “Seja membro de associações profissionais, câmaras de comércio, participe nos eventos e assuntos que interessam na sua área profissional. Quanto mais pessoas conhecer, mais oportunidades de trabalho surgirão”.

Comunique como o seu chefe

Há estudos que mostram que, quando alguém contrata, tende a escolher pessoas com os mesmos interesses e comportamentos. “Assumir um estilo de comunicação próximo do seu chefe pode dar bons resultados”, considera a pesquisa. Mas aconselha, no entanto, que não se vá demasiado longe, “porque se for muito diferente do seu, soará a falso”.

Seja amigável

Seja simpático com todos, mas deixe as amizades para outras ocasiões, aconselham os autores do estudo. “Se conseguir progredir na carreira e vier a tornar-se chefe de algum amigo, criará uma situação desconfortável. Já pensou como seria se tivesse de decidir o salário de um amigo?”, Questiona o estudo, acrescentando que, “além disso, os que não beneficiarem da sua amizade podem achar que serão prejudicados”.

Trabalhe em equipa

Pode parecer um cliché, mas é mesmo fundamental. “Se passar o tempo no seu canto, não espere chegar muito longe. Esteja atento ao que se passa à sua volta. Identifique problemas e proponha soluções. Partilhe-as com os outros”, assinala o estudo, sugerindo ainda que ajude, sempre que for preciso. “As empresas procuram pessoas dispostas a sair da sua zona de conforto e a aprender coisas novas.” Vista-se como aqueles acima de si Se tem o objectivo de progredir, veja como se vestem os que estão na posição que gostava de ocupar, sugere o estudo. “Nunca vê o seu director de jeans? Faça o mesmo. De uma forma geral, vista-se de acordo com o seu ambiente laboral. Se trabalhar num banco, se calhar terá de usar fato e gravata, mas se tiver um emprego nas indústrias criativas, é provável que deva vestir-se de forma mais informal. Seja qual for a regra, imprescindível é estar limpo. As nódoas são proibidas!”

Seja resiliente

Não se deixe vencer pelas contrariedades, sejam elas de que natureza forem. “Esforce-se por ultrapassar obstáculos e não ceda à pressão. Mesmo quando o ambiente à sua volta é negativo, mantenha-se positivo e pronto a agir”, sugerem ainda os autores do estudo.

Centenas de mulheres manifestaram-se na noite de domingo (12), no "'centro" de Hollywood, na Califórnia, EUA, para chamar a atenção sobre os recentes casos de assédio e abuso sexual que envolveu figuras da indústria cinematográfica, noticiou a Lusa.

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Com t-shirts com mensagens como "Me too" ("Eu também"), a etiqueta que centenas de vítimas têm utilizado nas redes sociais para tornar públicas as suas histórias, as mulheres concentraram-se perto da entrada do teatro Dolby que acolhe anualmente a cerimónia dos Óscares. "Não nos vamos calar! As denúncias em Hollywood deram a oportunidade para nós, latino-americanas, também denunciarmos o abuso e assédio. De que estamos à espera?", afirmou a jornalista e apresentadora de televisão Karla Amezola, que participou na iniciativa, à agência de notícias espanhola Efe.

Os movimentos ‘The Take Back the Workplace’ e ‘#MeToo Survivors’ juntaram forças e atrairam para a marcha entre 200 e 300 participantes, de todas as idades, segundo os organizadores que reconhecem, porém, ser "difícil" fazer uma estimativa face às multidões que normalmente circulam pela Hollywood Boulevard.

A iniciativa realiza-se na sequência da polémica desencadeada com o escândalo a volta do influente produtor Harvey Weinstein, denunciado por dezenas de mulheres em diferentes casos de assédio e abuso sexual, ao qual se seguiram acusações semelhantes que visam outras figuras de Hollywood como os actores Kevin Spacey, Dustin Hoffman, Louis C.K. e Ed Westwick ou os realizadores Brett Ratner e James Toback.

Nas vésperas da marcha, a revista Time publicou uma carta de solidariedade subscrita por aproximadamente 700 mil trabalhadoras latino-americanas do sector agrícola que afirmam estar ao lado dos "corajosos homens e mulheres de Hollywood que vieram público partilhar as suas experiências de assédio e agressão sexual depois do escândalo de Harvey Weinstein". "Gostaríamos de dizer que ficamos chocadas por saber que este é um problema tão disseminado na vossa indústria.

Infelizmente, não estamos surpreendidas porque é uma realidade que conhecemos muito bem. Inúmeras trabalhadoras agrícolas em todo o país sofrem em silêncio por causa do assédio e abuso sexual generalizado que enfrentam no trabalho", lê-se na missiva. E acrescenta: "Nós não trabalhamos sob os holofotes ou no grande ecrã. Trabalhamos nas sombras da sociedade em campos e armazéns isolados fora do alcance do olhar e do pensamento da maioria das pessoas neste país".

A carta, assinada pela Aliança Nacional de Campesinas, organização formada por antigas e actuais trabalhadoras agrícolas a par de mulheres que são provenientes de famílias do campo, destaca ainda que, não obstante os ambientes muito diferentes de trabalho, existe uma experiência comum.

"Apesar de trabalharmos em ambientes muito diferentes, partilhamos a experiência comum de sermos atacadas por indivíduos que têm o poder de contratar, despedir, colocar numa "lista negra" e ainda de ameaçar a nossa segurança económica, física e emocional", lê-se na mesma missiva, e apontou que, perante isso, denunciar qualquer tipo de dano ou injustiça não parece uma opção viável.

"Apresentar queixa sobre qualquer coisa - mesmo de assédio sexual - parece impensável porque há muita coisa em jogo, incluindo a capacidade de alimentarmos as nossas famílias e de preservar as nossas reputações".

"Nestes momentos de desespero, e enquanto lidam com o escrutínio e a crítica porque corajosamente escolheram falar contra os angustiantes actos que foram cometidos contra vocês, saibam que não estão sozinhos. Acreditamos em vocês e estamos ao vosso lado", diz a missiva.

O chefe de Estado esloveno cessante, Borut Pahor (centro-esquerda), foi hoje (13), reeleito para o segundo mandato como Presidente da Eslovénia, na segunda volta de um sufrágio marcado por forte abstenção, de acordo com os resultados quase definitivos, noticiou a Lusa.

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Com 93% dos boletins contados, Pahor, de 54 anos, era o favorito na corrida nas eleições presidenciais e obteve 53,13 por cento dos votos, contra 46,87% do seu adversário.

A participação neste sufrágio foi de 40,7%. A 22 de Outubro, na primeira volta da eleição, Pahor obteve 47,10% dos votos e o seu principal rival, o autarca e ex-humorista Marjan Sarec, 24,93 por cento, mais de metade (55%) dos 1,7 milhões de eleitores não foi votar.

Pahor tem a alcunha de "rei do Instagram" por cultivar uma imagem moderna e próxima dos cidadãos que, para os críticos, se aproxima mais do "populismo". Antigo primeiro-ministro social-democrata (2008-2011), Pahor é o quarto presidente democrático da Eslovénia, pequeno país da ex-Jugoslávia de cerca de dois milhões de habitantes, membro da União Europeia desde 2004.

Marjan Sarec, 39 anos, é um antigo actor e humorista, actualmente preside a câmara de uma pequena localidade de 14 mil habitantes situada 15 quilómetros a norte da capital, Ljubljana. A Constituição eslovena reserva ao Presidente competências limitadas, mas o chefe de Estado é responsável para designar o primeiro-ministro e a sua opinião pesa nas questões decisivas.

13 Nov. 2017

Sismo faz 164 mortos

O sismo de magnitude 7,2 que atingiu no domingo (12), a fronteira entre o Irão e Iraque causou pelo menos 164 mortos em território iraniano, segundo novo balanço divulgado hoje pelas autoridades, citadas pela Lusa.

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"Há 164 mortos e mais de mil e 686 feridos", disse à televisão estatal Behnam Saïdi, vice-director da unidade encarregada da gestão da crise, sob a tutela do Ministério do Interior, num balanço fornecido pelas 08:30 locais (cerca das 06:00 em Angola). Um balanço anterior fornecia um balanço de pelo menos seis mortos no Iraque devido ao sismo.

O terramoto atingiu 7,2 de intensidade na escala de Richter (que vai até 9) e o epicentro situou-se a 31 quilómetros da cidade de Halabja, no leste do Iraque, indicou o Serviço Geológico norte-americano (USGS).

O sismo foi registado no domingo às 19:18 (hora em Angola) e foi igualmente sentido na Turquia, mas não foram notiadas vítimas ou estragos em território turco, segundo as autoridades.

O Irão situa-se numa zona sísmica onde ocorrem sismos quase diariamente. Em 2003, um sismo de magnitude 6,6 destruiu a cidade histórica de Bam, e matou 26 mil pessoas.