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Valor Económico

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13 Nov. 2017

Sismo faz 164 mortos

O sismo de magnitude 7,2 que atingiu no domingo (12), a fronteira entre o Irão e Iraque causou pelo menos 164 mortos em território iraniano, segundo novo balanço divulgado hoje pelas autoridades, citadas pela Lusa.

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"Há 164 mortos e mais de mil e 686 feridos", disse à televisão estatal Behnam Saïdi, vice-director da unidade encarregada da gestão da crise, sob a tutela do Ministério do Interior, num balanço fornecido pelas 08:30 locais (cerca das 06:00 em Angola). Um balanço anterior fornecia um balanço de pelo menos seis mortos no Iraque devido ao sismo.

O terramoto atingiu 7,2 de intensidade na escala de Richter (que vai até 9) e o epicentro situou-se a 31 quilómetros da cidade de Halabja, no leste do Iraque, indicou o Serviço Geológico norte-americano (USGS).

O sismo foi registado no domingo às 19:18 (hora em Angola) e foi igualmente sentido na Turquia, mas não foram notiadas vítimas ou estragos em território turco, segundo as autoridades.

O Irão situa-se numa zona sísmica onde ocorrem sismos quase diariamente. Em 2003, um sismo de magnitude 6,6 destruiu a cidade histórica de Bam, e matou 26 mil pessoas.

Uma delegação sul-coreana está em Luanda para fazer o levantamento do estado actual da EDIPESCA, com vista a elaboração de um estudo de viabilidade daquela empresa estatal.

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A acção está inserida no âmbito do memorando entre o governo angolano, representado pelos ministérios das Finanças e das Pescas e o Banco de Exportação e Importação da Coreia do Sul (EXIM BANK) da Coreia do Sul, assinado em Abril deste ano.

O referido acordo de financiamento está fixado em 49 milhões de dólares norte-americanos, destinado a reabilitação das instalações desta empresa de processamento de pescado, situada na Boavista, em Luanda.

Canalizar capital para construção de novas infra-estruturas que vai facilitar e melhorar o processamento de pescado, são entre outros objectivos do referido acordo.

Na altura da assinatura deste acordo, a ministra das Pescas, Victória de Barros Neto, que testemunhou o acto, referiu que a ideia é reconstruir as infra-estruturas antigas e construir um edifício novo de dois andares para ampliar a capacidade de congelação, conservação e processamento de pescado.

A Marktest Angola vai divulgar a 16 de Novembro (quinta-feira), em Luanda, os resultados da 11.ª edição do Estudo sobre o Mercado Angolano (AMPS), um documento orientador para os fornecedores do mercado, refere um comunicado da empresa.

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O estudo disponibiliza indicadores importantes sobre audiências e o volume de negócios no mercado publicitário, as tendências em termos de consumo de bens e serviços, os meios de comunicação com maior audiência e as marcas de eleição para os consumidores referente ao ano em análise.

A directora Geral da Marktest Angola, Ana Paula Pereira, garante que o estudo vai ajudar as empresas a conheceremas preferências dos seus públicos, estabelecendo assim uma relação mais próxima entre anunciantes, meios, agências e o consumidor.

Realizado todos os anos e a ser apresentado no âmbito da Conferência Marktest, teve como base uma amostra de cerca de quatro mil inqueridos, pessoas maiores de 15 anos que compõem os vários quadrantes da sociedade angolana, o que faz dele um documento importante para os profissionais do sector, sobretudo na hora de decidir onde, quando e como investir em publicidade, de acordo com Ana Paula Pereira.

“Há onze anos que oferecemos ao mercado angolano um conjunto de informações de grande utilidade, que permitem conhecer, avaliar e acompanhar o desempenho das organizações no mercado e compará-los as acções da concorrência.

Deste modo, as organizações conseguem planear e implementar uma estratégia eficaz”, refere Ana Paula Pereira. Durante a conferência vai ser destacado o papel das audiências a nível dos vários meios (AMPS) e a importância para o mercado do investimento publicitário, onde os meios TV, Rádio, Imprensa e Multicaixa serão analisados.

O Presidente de França, Emmanuel Macron, endereçou ao homólogo angolano, João Lourenço, "calorosas felicitações", por ocasião da comemoração do 42.° aniversário da independência de Angola que hoje, 11 de Novembro, se assinala.

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Segundo uma nota de imprensa da embaixada francesa em Angola, Emmanuel Macron manifesta a necessidade “dos dois países reforçar a parceria em todos os domínios”. Na nota a que a Angop teve acesso neste sábado (11), é reafirmada igualmente a importância de aprofundar o diálogo sobre a paz e a segurança regional.

O Presidente francês, segundo o documento, deseja que o aprofundamento do diálogo se estenda para o estreitamento dos laços económicos e de cooperação entre os dois países. Emmanuel Macron manifesta a intenção de nos próximos encontros entre os ministros dos Negócios Estrangeiros de França, Jean-Yves Le Drian, e o das Relações Exteriores de Angola, Manuel Augusto, serem oportunidades para avançar na concretização destes objectivos.

As relações entre Angola e França tiveram início em Janeiro de 1977. Existem cerca de 70 empresas francesas a operar em Angola e cerca de 2.500 cidadãos franceses a trabalhar no país.

A companhia petrolífera francesa Total é uma das mais importantes produtoras de petróleo presentes em Angola. As empresas francesas estão igualmente presentes no sector não-petrolífero, como é o caso do ramo de bebidas, onde a Castel é um dos accionistas maioritários da empresa angolana de cervejas Cuca.

O ministro das Relações Exteriores, Manuel Augusto, está desde quarta-feira em Pretória, para preparar a visita de Estado do Presidente da República, João Lourenço, a África do Sul, na próxima semana, a convite do seu homólogo, Jacob Zuma, indica um comunicado da embaixada de Angola naquele país.

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De acordo com o documento, a informação foi tornada pública ontem (9) pela ministra das Relações Internacionais e Cooperação da África do Sul, Maîte Nkoana-Mashabane, no termo do encontro em que delegações dos dois países analisaram os aspectos que farão parte do programa e os assuntos a serem abordados durante a visita oficial do Chefe de Estado angolano.

Durante o encontro, as duas delegações abordaram alguns aspectos atinentes à cooperação nos sectores bancários, turismo cooperação entre os dois países e que estão em condições de serem assinados durante a visita de João Lourenço a África do Sul. Os dois, serviços veterinários, educação superior e supressão de vistos em passaportes ordinários.

De acordo ainda com o comunicado, o chefe da diplomacia angolana passou em revista, com a homóloga sul-africana, alguns instrumentos legais relacionados com a governantes analisaram também a evolução de certos assuntos debatidos na 4.ª reunião da Comissão de Cooperação Bilateral (Angola África do Sul), realizada em Julho deste ano, em Luanda.

Manuel Augusto explicou aos jornalistas, em conferência de imprensa, que a primeira visita de Estado do Presidente da República, depois da sua tomada de posse, irá relançar a cooperação bilateral em vários domínios, no intuito de alavancar as economias de ambos os países.

À questões sobre as razões que levam as partes a impulsionar a sua cooperação apenas agora, Manuel Augusto esclareceu que, depois do fim do conflito, em 2002, Angola esteve virada à reconciliação nacional, e acha-se agora em condições de ampliar a cooperação com a África do Sul e com outros países da região.