Pub
Valor Económico

Valor Económico

O ministro nigerino dos Negócios estrangeiros, Ibrahim Yacouba, apresentou nesta quarta-feira (11) a sua carta de demissão ao Primeiro-ministro, e anunciou a retirada do seu partido da Maioria presidencial.

Presidente Niger

Antigo candidato à última eleição presidencial de 2016, Ibrahim Yacouba é presidente do partido MPN-KIISHIN Kassa, que há algumas semanas não concordou com a reforma do código eleitoral.Na altura, o MPN-KIISHIN Kassa considerou que o novo texto não garantira eleições livres e transparentes.

Quarta-feira 11, o Primeiro-ministro transmitiu ao agora antigo chefe da diplomacia, o recado do Presidente da República (na foto), pedindo a sua demissão.

“Escrevi e entreguei a minha carta de demissão e de anúncio da retirada do nosso partido da Maioria presidencial”, anunciou Ibrahim, na sua conta Twitter.

Seguir-se-ão, evidentemente, as demissões dos ministros, membros do partido MPN-KIISHIN Kassa, disse. Ibrahim Yacouba foi candidato presidencial, em 2016, tendo-se posicionado no quinto lugar, atrás dos veteranos políticos Hama Amadou, Seini Oumarou e Mahamane Ousmane.

Autoridades argelinas descartam a possibilidade de haver qualquer sobrevivente.

acidente avião Argélia

O acidente aéreo ocorrido nesta quarta-feira (11), depois da sua descolagem da base militar de Boufarik, próximo de Blida, provocou 257 mortos, anunciou o ministro argelino da Defesa, Ahmed Gaïd Salah.

“Trata-se da pior catástrofe aérea que o país jamais viveu, e da quarta mais mortífera do mundo”, disse o ministro da Defesa, que descartou a possibilidade de qualquer sobrevivente.

O avião militar, um Iliouchine 76, despenhou-se quarta-feira às 7h50 (6h50 GMT), pouco depois da descolagem do perímetro da base aérea de Boufarik (Blida), Argélia.

A imprensa local falava em centenas de militares a bordo, mas um primeiro balanço oficial publicado as 11h20 (GMT), publicado pelo Ministério argelino da Defesa e retomado pela AFP, reporta a morte de 257 pessoas, incluindo os 10 membros da tripulação, passageiros, maioritariamente pessoal do Exercito nacional popular e membros das suas famílias.

Um fotógrafo da AFP presente no local às 12h GMT, informou que as chamas já foram neutralizadas.

A infra-estrutura, a ser instalada numa área de 192 mil metros quadrados, está orçado em cerca de 200 milhões de dólares e estará ao serviço dos produtores e consumidores angolanos.

Centro Agro alimentar

O país vai ganhar, dentro de três anos, um Centro Nacional Agro-alimentar (CNA) para confecção, transformação, conservação e distribuição de bens alimentares produzidos localmente, tendo em conta as potencialidades agro-pecuárias de Angola.

Trata-se do maior centro agro-alimentar a nível do continente africano, que vai ser construído na zona urbana metropolitana de Luanda, nas proximidades da Centralidade do Kilamba, e criará mais de mil postos de trabalho, numa iniciativa do grupo empresarial italiano, Cremonini, representado pela Inalca, empresa que opera em Angola desde 1980 e líder no sector da carne bovina e na distribuição alimentar na Europa.

A infra-estrutura, a ser instalada numa área de 192 mil metros quadrados, está orçado em cerca de 200 milhões de dólares e estará ao serviço dos produtores e consumidores angolanos, que irão receber uma gama de produtos necessários para garantir a segurança alimentar da população.

Produtos como carne, peixe, cereais, farinha, óleo, frutas, legumes, entre outros fazem parte da lista de bens nacionais que serão transformados e processados neste centro, que prevê impulsionador a produção interna e reduzir as importações no país, segundo o presidente do grupo Inalca, Luigi Cremonini.

O gestor, que falava à imprensa, após o acto de apresentação do projecto de construção do CNA, afirmou que o sucesso deste desafio dependerá essencialmente do apoio institucional do Governo angolano, que deve criar incentivos dirigidos aos verdadeiros produtores e investidores, com vista a acelerar o processo da produção interna.

"Se o Governo angolano criar incentivos e apostar na inovação agro-pecuária e em outros sectores chaves da economia nacional, o projecto do CNA será um sucesso para ambas partes", afirmou Luigi Cremonini, tendo defendido a necessidade de cada agente económico exercer o seu papel, para que a produção em grande escala e a substituição das importações de bens alimentares sejam uma realidade em Angola.

O convite foi formulado pelo presidente do Congo, Dennis Sassou Nguesso, ao seu homólogo angolano, Presidente João Lourenço.

JLO1

O Presidente da República, João Lourenço, recebeu formalmente um convite para participar na cimeira de Chefes de Estados sobre a protecção da bacia do rio Congo, a 25 de Abril, na cidade de Brazzaville, República do Congo.

O convite foi formulado pelo presidente do Congo, Dennis Sassou Nguesso, e transmitido na quarta-feira, em Luanda, ao Chefe de Estado, pelo ministro congolês dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação, Jean Claude Gakosso.

No final da audiência concedida pelo presidente da República, Jean Claude Gakosso informou que a cimeira, de âmbito internacional, é fruto de uma iniciativa para a protecção da fauna e da flora dos países que partilham a bacia do rio Congo.

O rio Congo, também conhecido por rio Zaire, é o segundo maior de África, com uma extensão de 4.700 quilómetros. Em termos de vida aquática, tem 700 espécies de peixes, vários répteis e uma vasta fauna e flora.

O Presidente da República do Botswana, Mokgweetsi Masisi, efectua hoje (12) uma visita oficial de algumas horas a Angola, no quadro de um périplo que efectua pelos países da região da SADC.

Presidente Botswana

Segundo uma nota de imprensa da Casa Civil do Presidente da República, Mokgweetsi Masisi será recebido, no Palácio da Cidade Alta, pelo Chefe de Estado, João Lourenço. Integram a delegação do Presidente Masisi, os ministros botsuanês dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação, Vincent Seretse, dos Transportes e Comunicações, Onkokame Mokaila, dos Recursos Minerais, Tecnologias Verdes e Segurança Energética, Mothibi Molale.

Mokgweetsi Masisi é desde o dia 1 de Abril presidente da República do Botswana, em substituição do anterior Chefe de Estado, Seretse Khama Ian Khama, que resignou ao cargo, devendo dirigir o país até as eleições gerais de Abril de 2019.