E agora pergunto eu...

Seja bem-vindo querido leitor a este seu espaço onde já sabe perguntar não ofende, depois de uma semana em que uma série de matérias da actualidade levavam a pensar sobre a Esperança...
A esperança, fui descobrir, está cientificamente comprovada como elemento essencial de protecção da actividade cerebral saudável. Já existiam estudos que identificavam uma correlação entre a esperança (ou a falta dela) e a ansiedade que levava à depressão, e a um deteriorar da actividade cerebral, mas um estudo de 2019 com recurso à análise da actividade cerebral através da flutuação de baixa frequência (os exames em que se vê que secções do cérebro se iluminarem de acordo com o que vêm ou ouvem), identificou uma zona física no cérebro que é activada como resposta à sensação de esperança. Chama-se cortex orbitofrontal, situa-se um pouco acima dos olhos, e é a região envolvida na produção de motivação, na resolução de problemas e no comportamento orientado a objetivos, de acordo com os cientistas.
Porque comprovadamente o cérebro bombeia substâncias químicas como endorfinas e outros químicos inclusive capazes de bloquear a dor e acelerar a cicatrização, ao experimentar a sensação de esperança a actividade cerebral melhora. Os cientistas envolvidos no estudo acreditam mesmo que a esperança seja tão vital para o cérebro como o oxigénio que alimenta as suas células. E é tendo em conta a relevância existencial da esperança que, e agora pergunto eu, o que acontece à esperança e consequentemente à actividade cerebral da maioria que testemunha o desempenho governativo angolano?
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
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