E agora pergunto eu...
Seja bem-vindo querido leitor a este seu espaço onde já sabe, perguntar não ofende, depois de uma semana em que me vou permitir o luxo algo umbiguista de dizer que foi marcada pelo Dia Mundial da Consciencialização do Autismo.

O querido leitor que segue este espaço saberá que sou mãe, irmã e tia de pessoas pequenas e grandes com autismo, e os familiares de pessoas com autismo - que são cada vez mais com a incidência do autismo a aumentar em mais de 1000 por cento em países como os EUA, em que em 1970 se encontrava um caso a cada cinco mil crianças e agora se encontra um caso a cada 36 com algumas previsões a apontarem para aumentos preocupantes na próxima década - os familiares de pessoas com autismo certamente compreendem. O autismo tem esse condão de se tornar o centro da vida dos pais... de aterrorizar e fascinar ao mesmo tempo e, sobretudo, de se impor absoluto a qualquer agenda. Daí que peço antecipadamente perdão pelo viés tendencioso quanto à actualidade da semana que teve outros altos como a comemoração do 4 de Fevereiro ou as promessas do ministro da Coordenação Económica.
Depois há outros motivos para além desse mais pessoal que me leva a focar no autismo, como a presença do presidente da República e da primeira-dama em eventos relacionados com a efeméride, incluindo no filme sobre o autismo em Angola que narra a história de Iris, uma mãe de uma criança com autismo e que é co-fundadora, com a D. Maria da Luz - Mukubal do Caínde a que tenho o orgulho de chamar minha mãe - do Coração Azul, um projecto inspirador que, para além de ter liderado na feitura do filme devido a essa necessidade de sensibilização, ainda apoia famílias e crianças com autismo, com pouquíssimos recursos. Um apoio que é essencial particularmente quando as famílias têm o diagnóstico e andam de cabeça perdida sem saber como navegar o problema.
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MAIS UMA ‘BANDEIRA’ DE MASSANO