No início deste ano, tanto a China quanto Angola alcançaram um desempenho económico positivo. No primeiro trimestre de 2025, a economia chinesa cresceu 5,4% em relação ao mesmo período do ano anterior, o mais elevado entre as principais economias do mundo. A economia de Angola, por sua vez, registou um crescimento de 4,3%, destacando-se entre os países africanos. Entretanto, o crescimento global continua a ser afectado por múltiplos factores: o agravamento das tensões geopolíticas, a ascensão do unilateralismo e do proteccionismo e a adopção frequente de tarifas altas por parte de determinado país, que utiliza as tarifas como instrumento de coerção contra outras nações, ensombrando a economia mundial que já enfrenta dificuldades em se recuperar, e provocando forte oposição da comunidade internacional. 

Diante de um cenário mundial marcado por incertezas e turbulências, a economia chinesa tem encarado os desafios com coragem e resiliência, demonstrando quatro características fundamentais: estabilidade, inovação, sustentabilidade e abertura. 

Ao manter-se firme no caminho do desenvolvimento de alta qualidade, a China oferece um valioso ponto de ancoragem de certeza em meio a instabilidade global.

I. Estabilidade como Fundamento: Contribuição Contínua para o Crescimento Global

Em 2024, a economia da China cresceu 5%, com o seu PIB ultrapassando pela primeira vez 130 triliões de yuans, um aumento equivalente à produção anual de um país de porte médio, consolidando-se como uma das principais forças motrizes do crescimento económico mundial. O volume total de importações e exportações do comércio exterior chinês ultrapassou os 43 triliões de yuans, estabelecendo um novo recorde histórico. As importações aumentaram 2,3% em relação ao ano anterior, e a China manteve-se, pelo 16º ano consecutivo, como o segundo maior importador do mundo, contribuindo de forma incessante para o desenvolvimento comercial internacional.

II. Inovação e Sustentabilidade como Motores Duplos: Novo Impulso às novas forças produtivas de qualidade

Neste ano, a China reforçou ainda mais sua presença no cenário global de inovação científica e tecnológica. O modelo de inteligência artificial de código aberto da China, DeepSeek-R1, destacou-se globalmente ao atingir desempenho líder em sete indicadores-chave, incluindo a compreensão da linguagem natural, com custos de treinamento extremamente baixos. Cientistas chineses construíram com sucesso o computador quântico supercondutor mais avançado até ao momento — o protótipo ‘Zuchongzhi-3’, com 105 qubits — cuja velocidade de resolução de problemas de amostragem aleatória quântica é triliões de vezes mais rápido do que o supercomputador mais rápido do mundo actualmente existente. A empresa Unitree desenvolveu robôs humanoides com controle de movimento em escala de milissegundos, e as patentes válidas de robótica da China representam dois terços do total global. A transformação verde da economia chinesa tem apresentado resultados notáveis. A produção anual de veículos eléctricos na China ultrapassou o marco dos 10 milhões de unidades. Sete em cada dez painéis solares no mundo são fabricados na China. A capacidade instalada de energia eólica e solar no país superou 1,206 bilião de quilowatts, cumprindo o objectivo para 2030 seis anos antes do previsto.

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